Ecclesia semper reformanda est

Ecclesia semper reformanda est “Ecclesia Reformanda”, o Espírito de Deus promove o crescimento e a compreensão das Escrituras nas gerações, sem com isso mudar a verdade .

POR QUE DEUS SALVOU JONAS?Deus poderia ter aniquilado Jonas nas águas do Mediterrâneo. Não haveria injustiça nisso. No e...
02/08/2025

POR QUE DEUS SALVOU JONAS?

Deus poderia ter aniquilado Jonas nas águas do Mediterrâneo. Não haveria injustiça nisso. No entanto, Ele decidiu salvá-lo. Por quê? Observe o que acontece no texto: Jonas finalmente fala, por meio de uma oração ao Senhor. Sua oração baseia-se em seu conhecimento das Escrituras, com muitas linhas extraídas diretamente dos Salmos. Trabalhando com esse material antigo, Jonas compõe um "novo salmo". E o propósito desse salmo, como tantos outros, é nos chamar a um relacionamento mais profundo e significativo com o Deus da aliança.

Veremos como isso se desenvolve no cântico de Jonas. Em alguns momentos, sua atitude foi de arrogância para com Deus, mas isso muda. Ele deixa de ser irreverente para aterrorizado, tranquilo para angustiado e exaltado para humilhado. Então, finalmente, ele ora a Deus e pede ajuda.

No versículo 7, Jonas declara: "Quando, dentro de mim, desfalecia a minha alma, eu me lembrei do SENHOR (Yahweh novamente); e subiu a ti a minha oração, no teu santo templo." Dentro do peixe, Jonas não sabia o que lhe aconteceria. De sua perspectiva, sua vida se esvaía. Sob tamanho estresse, algo mudou: ele orou ao Senhor, direcionando sua súplica ao templo. A ideia aqui é a presença de Deus habitando entre o povo da aliança, simbolizada pelo templo em Jerusalém. Por meio dessa oração, Jonas reabre a comunicação com Deus. Ele já não foge dEle, mas busca Sua presença. Isso se reforça quando Jonas diz que "lembrou" de Yahweh. A expressão "lembrei do Senhor" aparece em outras passagens do Antigo Testamento, indicando um compromisso renovado de seguir os caminhos da aliança. É uma resposta adequada ao chamado de Deus para a adoração.

No versículo 8, Jonas menciona aqueles que se apegam a ídolos inúteis. Talvez ele estivesse refletindo sobre sua recente experiência com os marinheiros gentios, que oraram a falsos deuses (capítulo 1). O versículo também revela o fracasso de Jonas em não reconhecer plenamente a revelação de Deus. A mensagem é clara: quando o povo de Deus crê nEle como Ele se revelou, há graça. Assim, Deus salva Jonas para que ele leve a mensagem profética ao povo, a fim de que creiam no único Deus, clemente e misericordioso.

No versículo 4, Jonas expressa sua convicção de que voltará a adorar a Deus no templo. A salvação o conduz à adoração. O versículo 9 vai além: Jonas entoa um cântico de ação de graças, promete sacrifícios e cumprimento de votos — atos próprios do culto. Ele compreende que a salvação é dada para que o povo de Deus adore e glorifique o Salvador, vivendo nos caminhos da aliança.

Para onde Deus está conduzindo Seu povo ao dar nova vida a Jonas? Precisamos olhar para o propósito mais amplo do livro. O objetivo de Jonas é transmitir ao povo da aliança uma compreensão mais profunda de quem Deus é, por meio do ministério de Jonas em Nínive. Com isso, Deus aproxima Seu povo do cumprimento das promessas em Jesus Cristo, revelando o significado de um relacionamento com Ele.

Deus é quem restaura o relacionamento quebrado, trazendo salvação tanto a Seu povo quanto aos ninivitas. Ao aplicarmos isso às nossas vidas, devemos manter uma perspectiva centrada em Deus. Jonas foi salvo para profetizar em Nínive, para que o povo adorasse e vivesse para Ele — tudo como fruto dessa relação de aliança.

Do ponto de vista do Novo Testamento, sabemos que a salvação não depende de nossos méritos. A aliança da graça não funciona assim, pois até a obediência é um dom da graça de Deus em nós. Quando seguimos Seus caminhos, é pelo Espírito Santo operando em nós, produzindo ações de gratidão. É a continuação da obra de Cristo em nós, como resume o Dia do Senhor 32 do Catecismo de Heidelberg:

"Porque Cristo não somente nos comprou e libertou com seu sangue, mas também nos renova, à sua imagem, por seu Espírito Santo, para que mostremos, com toda a nossa vida, que somos gratos a Deus por seus benefícios, e para que Ele seja louvado por nós."

Chamamos de santificação o processo pelo qual nos tornamos cada vez mais como Cristo. Embora reconheçamos que a justificação é um dom imerecido (Deus nos declara justos pela obra de Cristo), muitas vezes não vemos a santificação como obra de Deus em nós pelo Espírito.

O texto nos exorta a orar pelo contínuo e imerecido trabalho de Deus em nossas vidas. Fomos salvos para confessá-Lo, adorá-Lo e glorificá-Lo com nossas palavras e ações, a fim de que Seu nome seja exaltado por meio de nós, dentro e fora da igreja. Que as palavras de *1 Tessalonicenses 5:23-24* nos encorajem:
"O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é o que vos chama, o qual também o fará."

Em Jesus Cristo, o Senhor nos ama incondicionalmente e promete continuar Sua obra em nós e por nós, para Sua glória. Somos salvos para a glória de Deus!

ADÃO EXISTIU COMO UMA PESSOA HISTÓRICA?  Neal Hegeman        Esta questão não é uma questão nova; a maioria das denomina...
01/08/2025

ADÃO EXISTIU COMO UMA PESSOA HISTÓRICA? Neal Hegeman

Esta questão não é uma questão nova; a maioria das denominações a questionou e apresentou respostas surpreendentemente diferentes. Aqueles que defendem o Adão histórico têm afirmado a visão criacionista tradicional de que Deus milagrosamente criou o homem como uma pessoa completa. Aqueles que negam a existência pessoal de Adão têm adotado diferentes formas de evolucionismo, nas quais o homem se desenvolveu a partir de um ser subumano ou pré-humano.

Por que essa questão é tão importante? É apenas um problema teológico acadêmico, com o qual os especialistas em hebraico, arqueologia e geologia podem lidar, ou é uma preocupação de toda a comunidade cristã? Quando refletimos sobre os ensinamentos bíblicos a respeito desse assunto, vemos que nossa fé está em jogo, bem como a obediência ao nosso Senhor e Salvador e à Sua Palavra. Vamos considerar o porquê.

1. A negação do primeiro Adão levará à negação do segundo Adão.

“Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça,...” (Romanos 5:18).

Se negarmos o caráter unipessoal do 1º Adão, se dissermos que o 1º Adão não foi nosso antepassado humano, nosso líder da aliança por meio de quem o pecado entrou no mundo e se espalhou para todos os homens, se negarmos a realidade dessa pessoa e suas ações, então também negaremos a obra e a pessoa do 2º Adão, que veio para lidar com o que o 1º Adão havia feito.

Uma marca registrada da heresia é o ataque à obra e à pessoa de Jesus Cristo. A negação do 1º Adão é um ataque ao 2º Adão. É interessante notar que aqueles que negam o Jonas histórico e as alegações bíblicas a respeito do profeta Isaías caem na mesma armadilha. Os estudiosos são tentados a dizer que Jonas não foi uma pessoa histórica (ao contrário de Jonas 1:1), mas representa uma figura mitológica simbólica do Israel rebelde. No entanto, Jesus falou de Jonas como uma pessoa e usou suas experiências com o peixe como uma ilustração de sua própria morte e ressurreição. Os cristãos precisam acreditar que a experiência de Jonas foi real, pois sua fé se identifica com ela.

“...Uma geração má e adúltera pede um sinal; mas nenhum sinal lhe será dado, senão o do profeta Jonas. Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra.” (Mt 12,39.40).

Jesus não estava falando apenas de estória ou mesmo história, mas de história redentora, história com valor redentor e significado para nós.

No caso de Isaías, foi dito que Isaías não foi o autor de todo o livro de Isaías, especialmente dos capítulos 40 a 66. No entanto, João Batista cita Isaías (Is 40:3, Mt 3:3) em uma profecia sobre a vinda do Senhor. Se João estava enganado sobre sua citação, quem pode dizer que sua mensagem sobre Cristo era autêntica? Jesus cita Isaías 61:1-2 em Lucas 4:17-19 em relação ao seu ministério. Ele estava muito mal informado, inconsciente do que nossos estudiosos modernos agora sabem sobre o profeta Isaías e seu livro de profecia? A maneira como falamos sobre Isaías refletirá o que pensamos sobre Cristo, ou quão bem ouvimos a Cristo, pois Cristo também falou sobre Isaías. Quando negamos fatos históricos redentores, logo negamos o Redentor, e devemos sempre lutar contra essa negação.

2. A negação do primeiro homem levará à traição da humanidade.

Se Deus não criou pessoalmente o homem, como descrito em Gênesis 1–2, para ser Seu portador de imagem pessoal, histórica e sagrada e representante neste mundo, então quem é o homem?

Há milhões que negam a visão criacionista do homem e adotam a visão evolucionista das origens do homem. Os evolucionistas veem a origem do homem no mundo animal ou em um ser sub-humano. O início da vida não é completamente humano, mas torna-se humano em um determinado estágio de desenvolvimento. Os evolucionistas cristãos (na verdade, uma contradição de termos) afirmam que Adão representa o homem quando ele se desenvolveu inicialmente até o estágio de homem.

Quais são as implicações de tal visão evolucionista? Uma implicação é que o início do homem é mitificado, envolto no mundo animal e não recebe a ênfase sagrada e pessoal que deveria ter. Esta é, em grande parte, a ideologia por trás da negação da humanidade e dos direitos do “feto” humano pela civilização ocidental. Aqueles que apoiam o ab**to como uma técnica de controle de natalidade e não como assassinato não querem reconhecer a identidade sagrada e humana do estágio inicial do bebê. O “feto” é considerado subumano e não se torna humano até certo ponto da gravidez ou no nascimento. A grande questão para aqueles que justificam tal ab**to é: "Quando a vida começa ", como se a vida não existisse no momento da concepção e durante toda a vida, do início à eternidade. A Escritura nos ensina que Deus reconhece os humanos, não somente antes da concepção (Gn 15:4, Lc 1:13), mas durante a gravidez (Sl 139:13-18, Lc 1:44) e, é claro , após o nascimento e até a eternidade.

Teólogos liberais que apoiam a evolução ajudaram a introduzir a ideologia que justifica o ab**to sob demanda. Eles podem ter homologado a origem do homem e falhado em proclamar a soberania de Deus sobre toda a vida.

“Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos 23e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis…. E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, ...” (Romanos 1:22, 23, 28).

Alguns podem dizer que é um salto enorme ver a relação entre a negação teológica do 1º Adão e o ato de ab**to. É verdade que, se o evolucionista não for consistente em suas visões do homem, se tratar toda a vida como sagrada e pessoal, então ele seria contra o ab**to, mas o inverso é infelizmente mais representativo na civilização ocidental. Pergunte aos pais, ao médico e ao político que permitem o ab**to, o que eles pensam sobre o “feto” e você ouvirá a mentira do evolucionismo. Em nossas igrejas, devemos impedir qualquer apoio a essa mentira.

3. A negação do primeiro homem levará a uma traição da natureza das Escrituras.

Como devemos interpretar as Escrituras? Um aspecto importante é que o Antigo Testamento deve ser interpretado pelo Novo Testamento e vice-versa. No caso de Adão, o Novo Testamento revela os seguintes fatos. Adão é:

a. um homem (Romanos 5:12, I Cor. 15:21).

b. primeiro homem (I Cor. 1 5:45) .

c. pai de Sete (Lucas 3:38).

d. filho de Deus (Lucas 3:38 ) .

e. marido de Eva (I Tim . 2:13, 14).

f. ser vivente (I Cor. 15:45).

g. pecador (Romanos 5:12).

h. representante do homem (Romanos 5:18).

Um estudo cuidadoso do Novo Testamento poderia acrescentar mais características pessoais, históricas e teológicas. Se negarmos esses fatos em Gênesis 1-3, certamente questionaremos o Novo Testamento.

Como pensadores cristãos, devemos conhecer nossos limites:

“ As coisas encobertas pertencem ao Senhor, nosso Deus; mas as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que façamos todas as palavras desta lei” ( Dt 29:29 ) .

O que Gênesis 1-3 revela sobre o homem? Gênesis 2:7 revela que seu corpo é feito da terra; foi formado do pó e ao pó retornará. Não há menção a um longo período de tempo entre a formação do corpo e da alma (o homem como ser vivente), nem a uma etapa intermediária na qual o homem era um animal ou subumano. Quando Deus milagrosamente criou o homem, deu-lhe vida e, assim, ele se tornou um ser vivente. O homem tornou-se um ser completo; corpo e alma (espírito) em resposta às ações diretas de Deus. O homem recebeu responsabilidades culturais, morais e familiares, todas as quais constituem parte de sua definição.

Gênesis 1–3 revela certos princípios absolutos sobre o homem que devemos defender para saber quem ele é e quais são suas responsabilidades como criatura de Deus. Há também informações relativas, coisas sobre as quais a Bíblia não comenta, e onde a Bíblia não menciona, devemos aprender a silenciar também.

"A política é a arte de associar homens com o propósito de estabelecer, cultivar e conservar a vida social."            ...
31/07/2025

"A política é a arte de associar homens com o propósito de estabelecer, cultivar e conservar a vida social."
Johannes Althusius (1557–1638)

AS BÊNÇÃOS DE DEUS - John Blankespoor “Bem-aventurado todo aquele que teme ao Senhor.” Salmo 128:1         Quem de nós n...
30/07/2025

AS BÊNÇÃOS DE DEUS - John Blankespoor


“Bem-aventurado todo aquele que teme ao Senhor.” Salmo 128:1

Quem de nós não sente a necessidade de saber que Deus está nos abençoando? Somente quando temos certeza disso podemos ter paz e descanso em nossas almas. Cada um de nós deveria se perguntar: “Deus está me abençoando? Ele está abençoando nossa família? O Senhor nos abençoou no passado? Ele o fará no futuro? Sua bênção está sobre nossa igreja? Cristãos pensantes fazem essas perguntas e precisam ter uma resposta. Mas o que é uma bênção? Em que ela consiste?”

A palavra bênção é frequentemente usada de forma ampla e ampla. Quando as pessoas falam de Deus abençoando o Brasil, geralmente querem dizer que, de uma forma muito geral, Deus concedeu boas dádivas ao país e mostrou ao povo de nossa terra que Ele é um Deus bom. Mas o conceito bíblico de bênção é muito mais básico do que isso.

Algumas pessoas equiparam bênçãos à quantidade de dádivas materiais que recebem do Senhor por sua alegria nesta vida. Elas têm o que pode ser chamado de "ideia das duas pilhas". Há uma pilha de coisas boas e uma de coisas ruins. E enquanto a pilha de coisas boas for maior que a de coisas adversas, elas concluem que o Senhor as está abençoando. Mas e se a pilha de coisas ruins se tornar maior que a de coisas boas, o que acontece? Devemos concluir desse fato que o Senhor não está nos abençoando naquele momento, pelo menos não tanto? Graças a Deus que isso não é verdade.

Recentemente, conversei com um membro mais velho de uma das igrejas em que servi. Este homem, que havia sido líder e presbítero na igreja por anos, agora está sendo profundamente afligido. À luz de suas atuais experiências adversas, ele me disse: "Eu pergunto: o que realmente significa que o Senhor está nos abençoando? Ele está me abençoando agora, nessas circunstâncias?" Tais perguntas ele estava fazendo a si mesmo e, na verdade, também ao Senhor. Um homem que está comemorando seu 80º aniversário diz: "O Senhor me abençoou ricamente". E quem negaria isso? Mas e o cristão que não chega aos 80 anos? Ele (ela) não está sendo abençoado (a)? Ninguém ousaria tirar essa conclusão. Parabenizamos um casal que completou 60 anos de casamento pelas muitas bênçãos que o Senhor lhes concedeu. Mas, novamente, o que dizer de muitos casais que não têm tantos anos juntos? O que dizer de todos aqueles cristãos que são viúvos, que são muito pobres, que são doentes a vida toda ou que têm outros fardos físicos ou espirituais?

Penso nos heróis da fé mencionados em Hebreus 11: “Outros foram torturados e recusaram ser soltos, para que pudessem alcançar uma ressurreição melhor. Alguns enfrentaram zombarias e açoites, foram serrados ao meio, foram mortos à espada. Eles estavam vestidos em peles de ovelhas e de cabras, desamparados, perseguidos e maltratados. O mundo não era digno deles. Eles vagaram por desertos e montanhas, e em cavernas e cavernas na terra” (Hb 11:35-38). Com eles, a pilha de coisas boas era comparativamente pequena. Mas quem ousaria concluir que eles foram abençoados apenas em pequena medida? Eles eram heróis da fé, grandemente abençoados pelo Senhor.


A pergunta "O que é capacitar?" é muito importante. É muito difícil de responder, talvez mais do ponto de vista teológico do que espiritual e experiencial. Este texto é simples e, portanto, belo: "Bem-aventurado todo aquele que teme ao Senhor". Uma criança pode entender um pouco disso.

Uma bênção verdadeira e real depende da atitude de Deus para conosco. Ele nos abençoa quando está favoravelmente disposto a nós — em Cristo, é claro. As Escrituras ensinam enfaticamente que somente em Cristo Deus está favoravelmente disposto aos pecadores. De capa a capa, elas mostram que somente em Cristo o Senhor abençoa, salvando-nos e concedendo-nos Sua promessa e os dons do Espírito.

Isso levanta a questão: "Quem está em Cristo?" Este texto diz que são aqueles que "temem ao Senhor ". Isso implica que, pela graça de Deus, eles vivem em Cristo, confiam nEle e O amam . A palavra "temor" contém o pensamento de amor filial, temor e adoração. Com temor eles amam o Senhor que os salvou de seus pecados no Senhor Jesus Cristo. Isso implica que, se quisermos saber se o Senhor está nos abençoando ou não, não olhamos primeiro para as coisas, se a pilha é grande ou pequena, mas olhamos para Cristo. Cremos nEle? E em Cristo tememos o Senhor?

Bem-aventurado todo aquele que teme ao Senhor. Em contraste, isso sugere que todo aquele que não teme ao Senhor não é bem-aventurado. A Bíblia também ensina isso enfaticamente.

Salomão diz que a maldição do Senhor está na casa dos ímpios, mas Ele abençoa a habitação dos justos. Além disso, “Quem crê no Filho tem a vida eterna; mas quem rejeita o Filho não verá a vida, porque a ira de Deus permanece sobre ele” (João 3:36).

Deste texto, conclui-se que todos aqueles que em Cristo temem o Senhor são sempre abençoados. Eles são abençoados com tudo o que Deus lhes dá, sejam dons materiais ou espirituais. O agricultor cristão pode e deve dizer, com uma grande colheita: "O Senhor me abençoou ricamente". Ele vê nesta grande colheita mais do que meras coisas. São dádivas do Senhor a quem Ele serve. O casal que está casado há 60 anos reconhece que, por estarem em Cristo, esses 60 anos foram dádivas em Cristo. E quão gratos todos devemos ser quando essa pilha de coisas boas é tão grande. Isso é o que o Catecismo de Heidelberg chama de prosperidade e nos diz que devemos ser gratos por ela.

Mas o Catecismo de Heidelberg também apresenta picos de adversidade. Então, a pilha de coisas boas é pequena. A rigor, é claro, não há adversidade para o cristão. Podemos falar melhor, talvez, do bem amargo que vem das mãos do Senhor. Então, ele tem que ser paciente. Então, ele tem que viver somente pela fé, na Palavra e em todas as suas ricas promessas. E ele tenta nunca abandonar esta verdade básica : "Bem-aventurado todo aquele que teme o Senhor".

Muitas vezes, os cristãos nem conseguem ver que o Senhor os está abençoando. O oposto parece ser verdade, e o descrente pode receber mais bênçãos do que o filho de Deus (Sl 73 ). Em momentos como este, somente a fé na Palavra segura nos sustenta.

Lembre-se de que, quando o Senhor abençoa alguém, Ele também lhe dá o Seu Espírito. E com o Espírito Santo e a Palavra, Ele concede bênçãos abundantes de paz, coragem, alegria e segurança. Pessoas que temem o Senhor são espiritualmente ricas.

Bem-aventurado todo aquele que teme ao Senhor. Essas palavras devem ser gravadas em nossas mentes e almas. Elas são verdadeiras, Deus o diz. As promessas dessa verdade são seguras e reais. Acreditando nelas, sabemos que Romanos 8:28 também é verdadeiro para nós , que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus e são chamados segundo o seu propósito”. A promessa do Salmo 23 é real , que “a bondade e a misericórdia nos seguirão todos os dias de nossa vida”. Deus “não negará nenhum bem aos que andam na retidão” (temei-O, Salmo 84). Que as crianças e os jovens cristãos, ao enfrentarem o futuro neste mundo, vivam por esta palavra e essas promessas. E que elas sejam cada vez mais evidentes para aqueles que chegaram ao ocaso da vida , sabendo que o fim está próximo.

É certo, é verdade, é real. Bem-aventurados todos os que temem ao Senhor. Deus disse isso.

O fato de temê-Lo certamente não significa que sejamos sempre fiéis. Não significa que nossa fé seja sempre forte. Não implica que estejamos sempre no topo das montanhas da fé. Não pressupõe que não tenhamos pecados. Mas significa que estamos em Cristo, confiando em Sua justiça e fidelidade. Temê-Lo significa que, com todos os nossos fracassos e fraquezas, olhamos somente para Jesus, o Jesus a quem realmente amamos. Ele é a "Rocha", Suas promessas permanecem. Ele nunca falhará com Seu povo.

O povo de Deus é rico porque seu Deus é rico em Seu amor e fiel em Sua obra e promessas.

https://www.youtube.com/watch?v=HjC6FMy3PB4
28/07/2025

https://www.youtube.com/watch?v=HjC6FMy3PB4

Kenneth Wieske - Ministro da Palavra e dos Sacramentos na Igreja Reformada Canadense. Cooperou durante muitos anos com as igrejas reformadas do Brasil, como ...

LÓ: UM HOMEM PRESO ENTRE DOIS MUNDOS -  James Admiraal – Parte 2 (continuação)3. A libertação divina de Ló       O que t...
28/07/2025

LÓ: UM HOMEM PRESO ENTRE DOIS MUNDOS - James Admiraal – Parte 2 (continuação)

3. A libertação divina de Ló

O que também devemos notar sobre Ló, no entanto, é que o Senhor teve misericórdia dele e escolheu livrá-lo do julgamento divino que cairia sobre as cidades ímpias da planície. Este é, na verdade, o ponto principal da menção de Pedro a ele. Pedro cita Ló como um exemplo da misericórdia de Deus para com Seus filhos, que devem viver em um mundo ímpio e passar por tribulações nele. Se Deus estava disposto a resgatar Ló, escreve Pedro, Ele também livrará os piedosos de suas provações, enquanto se prepara para derramar Seu julgamento final sobre este mundo ímpio. Sim, o julgamento de Deus sobre o mundo certamente virá. É tão definitivo quanto a determinação de Deus de destruir Sodoma e Gomorra. Mas igualmente certa é a salvação final de Deus para Seu povo.

Deve-se notar, no entanto, que, embora o mundo sob o pecado mereça o julgamento de Deus, pecadores como Ló e todos nós não merecemos libertação. Esse ato maravilhoso de Deus procede somente de Sua graça. Deus certamente poderia ter deixado Ló em Sodoma para perecer com seus habitantes. O próprio Ló, como já observamos, hesitou em deixar Sodoma. Deus, por meio de seus anjos, teve que tirar Ló e sua família de lá e os apressou a fugir o mais rápido e para o mais longe possível da cidade condenada. Mesmo assim, Ló teve a audácia de pedir permissão aos anjos para ir a uma cidade mais próxima. E esse pedido também foi atendido. Deus certamente foi paciente e gracioso com Ló. Ele foi salvo "como alguém que escapa das chamas" (1 Co 3:15).

Sim, Ló sofreu a perda de tudo o que possuía, incluindo sua esposa. É um lembrete de que quaisquer bens que alguém acumule na terra perecerão. "Somente o que é feito para Cristo permanecerá." Portanto, o objetivo da nossa vida deve ser acumular tesouros no céu — servir ao Senhor em todas as boas ações que promovam Seu reino e Sua glória. Enquanto vivemos neste mundo, devemos lembrar que ele não é o nosso lar, pois está sob o julgamento de Deus. Nossa esperança está no mundo vindouro, o lar final e eterno do povo de Deus.

Deus livrou Ló como um tição tirado do fogo. E Deus, em Sua graça, livrará do Seu julgamento todos aqueles que depositam sua única esperança e fé em Seu Filho, Jesus, que nos salvou da ira vindoura.

LÓ: UM HOMEM PRESO ENTRE DOIS MUNDOS -  James Admiraal - Parte 1“e livrou o justo Ló, afligido pelo procedimento liberti...
28/07/2025

LÓ: UM HOMEM PRESO ENTRE DOIS MUNDOS - James Admiraal - Parte 1

“e livrou o justo Ló, afligido pelo procedimento libertino daqueles insubordinados (porque este justo, pelo que via e ouvia quando habitava entre eles, atormentava a sua alma justa, cada dia, por causa das obras iníquas daqueles), é porque o Senhor sabe livrar da provação os piedosos e reservar, sob castigo, os injustos para o Dia de Juízo,” —2 Pedro 2:7–9

De todas as pessoas descritas nas páginas da Sagrada Escritura, uma das mais difíceis de compreender é o homem Ló. Se eu perguntasse: "O que você pensa sobre Abraão? Como você o consideraria?", a maioria dos cristãos responderia sem hesitar: "Ele era um homem de grande fé em Deus. Não nos surpreende que a Escritura o chame de 'pai de todos os crentes'."

Mas se eu perguntasse: "E o que você acha do sobrinho de Abraão, Ló?", você provavelmente coçaria a cabeça e se perguntaria o que dizer. Certamente não responderia que Ló era um grande homem de Deus. Pelo contrário, daria à sua piedade, no máximo, uma nota C ou até mesmo D. No entanto, Pedro escreve que Ló era "um homem justo". Aliás, ele o descreve como "justo" nada menos que três vezes em sua carta. Isso certamente nos faz repensar sobre Ló e como devemos realmente entender sua vida e suas ações.

Podemos dizer que Ló era um santo (palavra que significa literalmente "alguém chamado para ser santo"). No entanto, ele era um santo com falhas e pecados evidentes e que fez escolhas muito ruins em sua vida. E o resultado foi que Ló se tornou "um homem preso entre dois mundos". A ironia disso é que Ló é citado nas Escrituras como um exemplo — um exemplo do que os crentes de hoje não devem fazer, um exemplo de como devem responder ao mundo e um exemplo da maravilhosa graça de Deus.

1. As decisões perigosas de Ló

Quando lemos sobre a vida de Ló no livro de Gênesis, a primeira coisa que nos impressiona é que Ló tomou algumas decisões muito ruins, espiritualmente falando. A primeira dessas decisões está registrada em Gênesis 13. Ló acompanhou Abrão à terra de Canaã. Lá, como seu tio Abrão, Ló se saiu bem materialmente. Ele adquiriu rebanhos e gado, e servos para cuidar deles. Deus abençoou Ló assim como abençoou Abrão. Sem dúvida, por causa da graça de Deus em escolher Abrão para se tornar o pai de Seu futuro povo da aliança, Deus também demonstrou graça ao sobrinho de Abrão. Ló também se tornou um verdadeiro crente e seguidor do SENHOR. Viver ao lado de Abrão beneficiou Ló espiritual e materialmente.

No entanto, um resultado negativo de sua prosperidade foi o surgimento de atritos entre Ló e os servos de Abrão, pois competiam pelas mesmas terras de pasto para seus grandes rebanhos de ovelhas e gado. Abrão sugeriu que os dois homens se separassem e até ofereceu a Ló a escolha de qual parte da terra ele queria para seus animais e residência. Foi gentileza de Abrão oferecer isso, já que, como homem mais velho, ele deveria ter tido essa escolha. Ló voluntariamente fez a "primeira escolha" e escolheu para seus rebanhos o vale bem irrigado do rio Jordão, com suas boas pastagens. Parecia que ele levou a melhor. Mas espiritualmente, a situação foi muito diferente, porque naquele vale fértil o pecado também floresceu. Era o local das cidades perversas de Sodoma e Gomorra.

A Bíblia não critica especificamente a escolha de Ló, mas certamente nos conta os eventuais resultados negativos dela para Ló e sua família. Parece claro que Ló considerou seu bem-estar material acima de seu bem-estar espiritual. Isso deve conter uma lição para os cristãos de hoje, que frequentemente colocam seu bem-estar material acima do bem-estar espiritual de si mesmos e de suas famílias. Um pai cristão pode receber uma oferta de emprego ou promoção atraente que exija mudança para outro lugar. Certamente não é errado considerar tal oferta. No entanto, o fator mais importante ao tomar tal decisão é sempre como ela afetará o bem-estar espiritual de sua família. Ele deve fazer perguntas como: Existe uma igreja fiel, sólida e que prega verdadeiramente a Bíblia no novo local? O novo local oferece oportunidade de educação cristã para meus filhos? Meu novo cargo exigirá que eu abra mão de minhas convicções espirituais (como trabalhar no Dia do Senhor)?

Isso não significa, por outro lado, que se deva tentar escapar do mundo. Como Jesus nos disse, estamos no mundo, mas não devemos ser do mundo. A fuga do mundo não é uma opção para o cristão, pois ele deve ser fermento no mundo. Ao mesmo tempo, o cristão deve sempre ter cuidado para não se colocar desnecessariamente em um ambiente ímpio.

Esta foi mais uma péssima decisão de Ló. Ele não apenas escolheu o vale mais rico da planície do Jordão para seu ganho material, como também decidiu estabelecer-se perto da cidade perversa de Sodoma. Lemos em Gênesis 13:12: “Habitou Abrão na terra de Canaã; e Ló, nas cidades da campina e ia armando as suas tendas até Sodoma.” Um pouco mais tarde, aprendemos em Gênesis 19 que Ló havia se mudado para Sodoma com sua família.

De fato, Ló se envolveu na sociedade de Sodoma, pois Gênesis 19:1 nos conta que, quando dois anjos de Deus vieram resgatar Ló antes que o Senhor destruísse a cidade, Ló estava sentado à entrada da cidade — onde os homens da cidade costumavam se reunir para socializar nos tempos antigos. Ainda mais revelador do que aconteceu com Ló e sua família em Sodoma é que as duas filhas de Ló estavam noivas de jovens de Sodoma. A esposa de Ló havia se apaixonado pela sociedade e cultura de Sodoma. Obviamente, a família de Ló havia se acomodado muito na cidade totalmente perversa de Sodoma. Como resultado, não é surpreendente o que aconteceu quando Ló foi mandado pelos anjos de Deus a deixar Sodoma imediatamente antes que Deus derramasse Seu julgamento sobre a cidade e a destruísse completamente. Os anjos tiveram que literalmente tirar Ló e sua família da cidade. Ló hesitou em deixar sua casa lá.

Ao saírem da cidade, a mulher de Ló olhou para trás, para Sodoma, e se transformou numa estátua de sal. Ela estava tão apegada à cidade mundana e perversa que não resistiu a um último olhar de desejo para ela. Seu coração ainda estava lá. Portanto, ela veio compartilhar seu castigo divino — ao morrer olhando para trás. Aqueles que amam o mundo ímpio perecerão com ele. É também por isso que Jesus exortou Seus ouvintes que vivem nos últimos dias: “Lembrai-vos da mulher de Ló. Quem quiser preservar a sua vida perdê-la-á; e quem a perder de fato a salvará.” (Lucas 17:32–33)

2. A angústia diária de Ló

Apesar das más decisões de Ló, contudo, não devemos pensar que ele tenha abandonado Sua fé e relacionamento com o Senhor, o Deus de Abraão, enquanto viveu em Sodoma. Se tivéssemos apenas o registro de Gênesis, poderíamos estar inclinados a chegar a essa conclusão. Contudo, a reflexão inspirada de Pedro sobre a experiência de Ló indica o contrário. Três vezes, Pedro se refere a Ló como "justo". Isso nos diz claramente que Ló certamente sabia o que era certo e errado aos olhos de Deus, e isso antes mesmo de Deus ter promulgado os Dez Mandamentos. Deus havia revelado a Ló e gravado em seu coração Sua santa vontade e Sua aversão a toda conduta pecaminosa.

Apesar de toda a sua associação com o povo de Sodoma e da influência que tiveram sobre ele, Ló permaneceu um homem justo. A evidência que Pedro oferece desse fato é um comentário interessante e importante que ele faz sobre Ló. Ele escreve que Ló estava “e livrou o justo Ló, afligido pelo procedimento libertino daqueles insubordinados (porque este justo, pelo que via e ouvia quando habitava entre eles, atormentava a sua alma justa, cada dia, por causa das obras iníquas daqueles), ” (2 Pedro 2:7-8).

Ló era um homem preso entre dois mundos — dois mundos essencialmente opostos. Um era o mundo de Sodoma, o mundo do pecado e de Satanás. O outro era o mundo do reino de Deus, governado pela vontade justa e santa de Deus. E Ló, apesar de suas muitas fraquezas e falhas, ainda era membro do reino de Deus. Em suma, Ló sempre permaneceu um filho de Deus — mesmo que seus filhos e posteridade não fossem filhos de Deus. Suas filhas foram infectadas pelo pecado de Sodoma, e sua descendência (por meio de seus atos incestuosos com seu pai Ló) produziu o povo de Amom e Moabe.

No entanto, como filho de Deus, Ló nunca se sentiu em casa em Sodoma, onde havia construído sua casa material e criado sua família. De fato, Pedro usa as fortes palavras de que Ló estava "afligido" e "atormentado" em sua alma pelas vidas e atos imundos que testemunhou em Sodoma. Esses atos incluíam os atos depravados de imoralidade sexual praticados pelo povo de Sodoma, entre eles luxúria e atos homossexuais. A cidade vivia apenas para esses prazeres pecaminosos, que a Bíblia nos diz em Romanos 1 serem o resultado de uma cultura hedonista, secular e negadora de Deus, que Deus entrega à sua depravação.

Este é precisamente o mesmo tipo de mundo e sociedade em que os cristãos vivem hoje. A impressionante prática e aceitação de desejos e atos pervertidos, é uma indicação clara de como a cultura ocidental também se tornou madura para o julgamento divino. É um acontecimento assustador que cada vez mais pessoas — especialmente a geração mais jovem — sejam a favor de tais atos que são abomináveis a Deus e contrários à natureza. A questão é o quanto nossas almas são "angustiadas" e "atormentadas" por essa maldade abertamente defendida e orgulhosamente desafiadora? Como Ló, estamos expostos ao pecado diariamente — em nossas próprias vidas, mas também na sociedade em que vivemos. Mas como reagimos a isso? Simplesmente ignoramos e dizemos: "É assim que o mundo é?" Ou talvez até mesmo abonamos condutas pecaminosas ao "reinterpretar" o que a Bíblia ensina?

Costuma-se dizer que o mundo sempre esteve cheio de pecado e maldade e que nossa era não é diferente das anteriores. Uma diferença, porém, é que nossas formas modernas de comunicação, como a televisão e as redes sociais, nos expõem ao pecado com muito mais facilidade. As práticas do mundo pecaminoso estão tão próximas de nós, que podemos nos acostumar a elas e não nos deixar perturbar por elas. Por exemplo, será que nos irrita e nos perturba profundamente assistir programas e postagens que promovem abertamente o pecado e estão repletos de comportamento imoral e blasfemo?

Ló era um homem pecador com uma natureza pecaminosa. No entanto, como filho de Deus, ele também era um homem justo, repelido pelo pecado que via ao seu redor. Ele vivia na perversa Sodoma, mas era atormentado pelo que via lá todos os dias. Então, alguém poderia perguntar: Por que Ló não deixou Sodoma por conta própria? Por que ele continuou morando lá e criou sua família lá? Essas são boas perguntas. Elas mostram a fraqueza espiritual de Ló. Ou também pode ser que sua esposa e filhos se recusassem a deixar a cidade da qual haviam se apaixonado. De qualquer forma, Ló era "um homem preso entre dois mundos".

Continuaremos…

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