18/09/2025
🚨O corpo da alagoana Andréa Catarina Freitas, de 49 anos, vítima de um acidente de trânsito na rodovia Rio-Santos, em Mangaratiba (RJ), no último dia 12, foi enviado trocado para Maceió. O erro só foi descoberto pela família ao abrir o caixão, que chegou à capital alagoana no domingo (14).
Segundo os familiares, Andréa e o marido morreram em uma colisão frontal enquanto viajavam do Rio de Janeiro para Paraty. No mesmo acidente, também faleceu Angélica de Oliveira, condutora do outro carro, cujo veículo pegou fogo após a batida. Os corpos das três vítimas foram levados ao Instituto Médico Legal (IML) de Angra dos Reis, onde teria ocorrido a troca.
Um dos irmãos de Andréa relatou que esteve no IML para liberar o corpo, mas não teve acesso a ele, sendo informado de que a identif**ação já havia sido feita por exame de necropapiloscopia. Após os trâmites, a família contratou uma empresa para o traslado aéreo até Maceió. No entanto, ao chegar à funerária, um parente percebeu que o corpo não era o dela. A suspeita de que se tratava de Angélica foi confirmada após a comparação com fotos em redes sociais.
Enquanto os familiares de Andréa esperavam o velório no cemitério em Maceió, descobriram que o corpo verdadeiro havia sido enterrado no Rio de Janeiro como se fosse o de Angélica. A família registrou boletim de ocorrência e acionou a Justiça, que até agora não autorizou a exumação.
O IML do Rio de Janeiro reconheceu o erro, mas a situação permanece indefinida. O irmão da vítima, que mora nos Estados Unidos e veio ao Brasil para o enterro, lamentou a demora e a dor agravada pela falha: “Estamos ainda mais arrasados com tudo o que aconteceu. É um momento de dor para todos, que ainda não teve fim com essa troca dos corpos”.
Andréa nasceu no Rio, mas se mudou para Alagoas ainda bebê, onde viveu a maior parte da vida e criou dois filhos. Retornou ao estado de origem há cerca de um ano, quando conheceu o atual marido.
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