30/09/2025
Temporal em SC causa destruição em várias cidades catarinenses; imagens impressionam
Tempestade atingiu região na noite desta última segunda, dia 29 de setembro
Fortes tempestades têm o poder de mudar a rotina de comunidades inteiras em questão de minutos. No Oeste de Santa Catarina, a noite de segunda, dia 29 de setembro deixou esse impacto evidente: telhados voaram, ruas ficaram submersas e moradores amanheceram contabilizando prejuízos causados pela força da natureza.
Ainda que ninguém tenha se ferido, o rastro de destruição deixou municípios em alerta e mobilizou equipes de emergência. Em Águas de Chapecó, uma das cenas mais impressionantes ocorreu quando parte do telhado de uma residência foi arrancada e arremessada contra outra casa, atingindo também um automóvel e a rede elétrica
O Corpo de Bombeiros isolou a área até a chegada da Defesa Civil, enquanto técnicos da Celesc atuaram para restabelecer a segurança no fornecimento de energia. No mesmo município, outra ocorrência mobilizou equipes: uma árvore tombou sobre a via central, exigindo corte e remoção.
Já no interior, a enxurrada foi tão intensa que submergiu uma ponte, obrigando o bloqueio do acesso. Em Cunha Porã, a chuva forte resultou em alagamentos em quatro ruas e destelhamento de uma residência.
O volume de precipitação chegou a 85 mm em curto intervalo, suficiente para provocar transbordamentos e prejuízos em vias urbanas.
Xanxerê também sentiu os efeitos da tempestade, que deixou estradas rurais danificadas e afetou ao menos seis casas, segundo levantamento preliminar da manhã desta terça, dia 30 de setembro
Em Maravilha, as imagens compartilhadas pela Defesa Civil mostraram ruas encobertas pela água e famílias preocupadas com a elevação dos rios.
Em Concórdia, granizo, vento e raios atingiram bairros distintos, provocando estragos em cerca de 40 residências e a interdição de seis vias.
Com municípios ainda contabilizando perdas, a Defesa Civil mantém monitoramento constante das bacias e rios da região. O episódio reforça a vulnerabilidade das cidades diante de eventos climáticos extremos e a importância da preparação para minimizar impactos em situações que, como esta, chegam sem aviso prévio.
Escrito por
Paulo Machado