29/06/2025
😷O Brasil enfrenta um aumento preocupante nos casos de síndromes respiratórias agudas graves (SRAGs). Segundo o mais recente boletim da Fiocruz, 12 das 27 unidades da federação estão em alerta máximo para a doença: Pará, Rondônia, Roraima, Alagoas, Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul.
Até o momento, mais de 56 mil casos já foram confirmados em todo o país. O crescimento tem sobrecarregado hospitais, com aumento de internações principalmente entre crianças menores de 6 anos e idosos, considerados os grupos mais vulneráveis.
O cenário é ainda mais grave em estados do Sul, Nordeste e Norte, onde a taxa de hospitalizações disparou. Os sintomas relatados por pacientes se repetem: febre alta, dores no corpo, dor de cabeça intensa, tosse persistente, catarro e dificuldade para respirar.
Vacinação em baixa preocupa especialistas 💉
Apesar da gravidade do cenário, a adesão à vacinação contra a influenza está muito abaixo do esperado. A cobertura vacinal dos grupos prioritários, que incluem justamente crianças pequenas e idosos, está em apenas 39,7%, bem distante da meta de 90% estabelecida pelo Ministério da Saúde.
Especialistas afirmam que a vacina reduz as chances de infecção e, principalmente, as complicações. Pessoas vacinadas têm menor risco de internação e óbito.
⚠️Alerta à população: prevenção é fundamental
Diante da alta de casos, é essencial que a população esteja atenta aos sintomas e procure atendimento médico logo nos primeiros sinais de agravamento. Além disso, medidas preventivas como a vacinação, higienização frequente das mãos, uso de máscara em locais fechados ou com aglomeração, e evitar contato com pessoas gripadas continuam sendo as formas mais eficazes de conter a disseminação das síndromes respiratórias.
Com a chegada do inverno, que deu início em 20/06, a circulação de vírus a tendência é de que os casos continuem crescendo. Por isso, o cuidado e a prevenção devem ser redobrados.