10/04/2025
O Lampião, de um modo geral, acredita que a Universidade deve ultrapassar seus muros e se entrelaçar com as realidades hiperlocais, ou seja, com as questões sociais, políticas e culturais da região de Mariana, Ouro Preto e Itabirito.
Na extensão, em específico, produzimos um jornalismo, além de humanizado e responsável, ativista. Compartilhar essas histórias, dores, injustiças e esperanças é uma forma de resgatar e preservar as memórias das comunidades de Bento Rodrigues, Paracatu de Baixo, Paracatu de Cima, Pedras e Ponto da Gama, e contribuir, mesmo que minimamente, para a reconstrução simbólica e emocional desses territórios. É uma forma de resistir.
Na nossa carta aberta ao leitor, disponível no site linkado na bio, contamos mais sobre esse processo de construção e aprendizado. Convidamos você a mergulhar conosco nessa jornada de luta e resistência.
A imagem mostra um protesto de um grande grupo de pessoas reunidas ao ar livre sob um céu nublado. Os manifestantes vestem camisetas brancas com mensagens relacionadas ao desastre de Mariana e seguram cruzes brancas, faixas e cartazes com dizeres de protesto. Na frente do grupo, há uma faixa grande com os dizeres: "MINERAÇÃO MATA! QUEREMOS NOSSAS CASAS, INDENIZAÇÃO E A FÉ". À esquerda da faixa, há um logotipo do "Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB)", acompanhado da frase "Água e energia não são mercadorias".