
17/09/2025
A sensação que Alexandra Frugerio teve ao se ver no topo do Pico Agudo, em Sapopema, no Paraná, foi inesquecível e se traduz em uma palavra: liberdade. A trilha considerada de dificuldade média a alta, culminou em uma vista deslumbrante em uma altitude de mil e cem metros - um trajeto que ela jamais imaginaria conseguir fazer antes de passar pela cirurgia bariátrica. Hoje, aos 44 anos e com 62 quilos eliminados, fazer trilhas, escaladas, se aventurar em tirolesas e curtir o tempo livre em meio à natureza é um hobby que a professora de teatro ama cultivar. Mas quando estava com 130 quilos, movimentar-se assim parecia impossível e o sentimento que a dominava era a depressão.
“Eu sempre fui a ‘fofinha’ da família, desde criança. Sempre travei uma luta entre reeducação alimentar, tomar remédios, tratamentos, exercícios, enfim. Mas sempre acontecia o famoso ‘efeito sanfona’. Perdia quilos, mas acabava recuperando. Então chegou um momento onde eu desisti mesmo. Saúde comprometida, dificuldade para caminhar, dificuldade para realizar pequenas atividades, dores na perna, dores na coluna, estava entrando em um quadro depressivo”, relembra.
A cirurgia bariátrica é um procedimento para o tratamento da obesidade grave e de doenças relacionadas, que modif**a o sistema digestivo para promover a perda de peso signif**ativa. Ela funciona reduzindo o tamanho do estômago, diminuindo a absorção de nutrientes ou uma combinação das duas coisas, como no caso do bypass gástrico. A indicação é feita para pessoas com IMC muito elevado que não tiveram sucesso com outros tratamentos, e o procedimento traz benefícios à saúde, mas exige mudanças permanentes no estilo de vida e acompanhamento médico.
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Texto: Brenda Caramaschi