23/10/2025
ESTUDANTE INDÍGENA SATERÉ MAWÉ DO IFAM-MAUÉS RELATA PRECONCEITO DE COLEGA DENTRO DA INSTITUIÇÃO.
Preconceito contra os povos indígenas – uma ferida que ainda persiste
Fato aconteceu hoje, quinta-feira (23) na instituição federal do Amazonas ( IFAM) da cidade de Maués, no momento do intervalo (refeitório) , uma jovem aluna chama um colega indígena de “índio” de forma preconceituosa. O que poderia parecer uma simples palavra, na verdade, carrega séculos de discriminação, estereótipos e desrespeito. Essa atitude mostra como o preconceito contra os povos indígenas ainda está presente no cotidiano, mesmo em espaços que deveriam promover o respeito e a diversidade.
Ser indígena não é motivo de vergonha, mas de orgulho. Representa uma herança cultural riquíssima, com valores, tradições, línguas e saberes que fazem parte da identidade do Brasil. Quando alguém usa o termo “índio” de forma ofensiva, reduz uma história milenar a um estereótipo, negando o valor e a dignidade desses povos.
O preconceito verbal é uma forma de violência. Ele fere, isola e reforça desigualdades. É essencial que a escola — e toda a sociedade — promova o diálogo, a empatia e a valorização das diferenças. Combater o racismo e o preconceito contra os povos indígenas é reconhecer que o Brasil é diverso e que essa diversidade é a base da nossa identidade nacional.
Respeitar o outro é o primeiro passo para construir uma sociedade realmente justa e humana.
A instituição precisa agir com firmeza e sensibilidade, punindo o ato de preconceito, mas também educando para que ele não se repita. O objetivo é formar cidadãos conscientes, respeitosos e orgulhosos da diversidade que compõem o Brasil.
Fonte-P Satere Parintins 🏹🎯