20/09/2025
Bradesco fecha em setembro a agência bancária em Mineiros
A partir do dia 19 de setembro de 2025, os mineiros-tieteenses não vão poder contar com os serviços de atendimento presencial (físicos e locais) do Banco Brasileiro de Descontos – o Bradesco. É que o banco, conforme informa sua direção, “está fechando agências pelo Brasil como parte de uma reestruturação operacional.
” Ainda de acordo com o Bradesco, “em 2024, o banco fechou 342 agências, reduzindo a rede física de atendimento para cerca de 1.930 unidades. Essa decisão foi motivada pela digitalização crescente dos serviços bancários, onde 98% das operações são realizadas por canais digitais.”
O fechamento de agências tem causado preocupação entre os clientes, especialmente aqueles que dependem do atendimento presencial, e os trabalhadores também estão enfrentando desafios, como a possibilidade de demissões e a necessidade de ter que se integrar em unidades remanescentes.
De acordo com o portal de notícias do jornal do Sindicato dos Bancários filiado a Central Única dos Trabalhadores – CUT, “mesmo tendo apresentado lucro de R$ 16,3 bilhões (valor apurado no ano de 2023), o Bradesco segue fechando agências bancárias pelo país.
E continua o Sindicato que representa os bancários paulistas “os funcionários nessas unidades estão apreensivos por não saberem para onde serão realocados, e se permanecerão empregados.” Em reunião com o Bradesco, o Sindicato dos Bancários de São Paulo cobrou a realocação desses trabalhadores e a manutenção de todos os empregos. A entidade também está fazendo reuniões com os bancários das agências atingidas, e realizando um levantamento para onde serão realocados.
“Não bastam as inúmeras demissões que ocorrem mensalmente. O banco segue fechando agências. Com isto, ainda há o agravamento da reclamação dos clientes sobre a transferência de sua agência para outro local. A responsabilidade em gerenciar um banco deste porte não deve recair sobre os trabalhadores bancários, que são os pilares da sustentação de uma instituição financeira”, afirma Márcio Rodrigues, dirigente sindical e bancário do Bradesco.
“Com esta movimentação, o Bradesco ainda contribui para o desequilíbrio econômico regionalizado, pois o fechamento de uma agência também impacta nos empregos indiretos, como vigilantes, limpeza e manutenção, além de prejudicar o comércio local”, critica Márcio.
“O fechamento de agências ainda exclui grande parcela da população do atendimento bancário, sobretudo os mais idosos e as pessoas em situação de vulnerabilidade social, que não têm condições ou conhecimento para buscar atendimento pelos canais virtuais. Bancos são concessões públicas e têm a obrigação de prestar atendimento bancário a todos. Vamos seguir protestando a cada fechamento de agência, e continuar cobrando a manutenção de todos os empregos”, finaliza o dirigente.