03/10/2025
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Genocídio em Gaza: A Destruição de um Povo em Nome da Terra Santa
Data de publicação: 2 de outubro de 2025
Por Tony Kilim, jornalista e ativista independente
Um dos maiores especialistas mundiais em genocídio, o historiador israelense Omer Bartov, não hesita em classif**ar a ação de Israel em Gaza como genocídio, afirmando que "o que Israel faz em Gaza não tem precedentes no século 21". Esta é uma afirmação grave, vinda de um estudioso do Holocausto e cidadão israelense que serviu ao exército de seu país.
A situação em Gaza vai muito além de um conflito armado. Mais de 54.470 palestinos foram mortos, sendo mais de 17.000 crianças, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza. Um relatório da ONU de setembro de 2025 confirma que as ações de Israel "constituem genocídio".
🗣️ A Voz dos Especialistas: Não Há Mais Dúvidas
A comunidade internacional de especialistas é clara:
· Omer Bartov, da Universidade Brown, explica que mudou sua posição em maio de 2024, quando Israel invadiu Rafah, deslocando um milhão de pessoas para uma área sem infraestrutura. Ele concluiu que o objetivo não era combater o Hamas, mas "tornar toda Gaza inabitável" e "expulsar toda a população".
· Melanie O'Brien, presidente da Associação Internacional de Estudiosos de Genocídios, destaca que o uso deliberado da fome como arma é uma característica central do genocídio.
· Martin Shaw, da Universidade de Essex, acrescenta que Israel destruiu sistematicamente "o aparato cultural, histórico, religioso e social de Gaza", elementos que identif**am os palestinos como um grupo específico, o que é central para a definição de genocídio.
💔 Fome como Arma de Guerra
A fome em Gaza não é um efeito colateral, mas uma política deliberada. Um relatório de julho de 2025 alertou que "o pior cenário de fome está em curso" na Faixa de Gaza. Cerca de 26.000 crianças precisam de tratamento para desnutrição aguda. O sistema de saúde, destruído pelos bombardeios, não consegue salvá-las. Esta é uma morte lenta e dolorosa imposta a uma população sitiada.
🏗️ Destruição sem Precedentes
A escala de destruição é avassaladora. Bartov revela que "a tonelagem de bombas lançadas em Gaza é maior que a das bombas lançadas sobre cidades alemãs durante a Segunda Guerra Mundial". Soldados israelenses que voltaram de Gaza relataram que a destruição os fez lembrar de Hiroshima. Universidades, hospitais, mesquitas e edifícios públicos foram sistematicamente reduzidos a escombros.
❓ Em Nome de Quê? A Ideologia Sionista
Esta destruição tem um nome e um propósito: o sionismo, um projeto político nacionalista e colonial que, desde o final do século XIX, visava criar um Estado judeu na Palestina. A criação unilateral de Israel em 1948 resultou na expulsão de mais de 750.000 palestinos – a Nakba, ou "catástrofe". O plano, desde os primórdios, sempre foi ocupar a região e expulsar os palestinos de suas terras.
A intenção genocida foi explicitamente declarada pelas mais altas autoridades israelenses. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu vazou para a imprensa: "Nosso único problema é encontrar países que os aceitem". O ministro da Defesa, Israel Katz, deu aos palestinos a opção: "partir ou morrer".
🙈 Cumplicidade Internacional
Este genocídio não seria possível sem a cumplicidade das potências ocidentais. Ele "está se consumando com as armas, a logística e o apoio econômico e diplomático dos Estados Unidos e de vários países da Europa". Enquanto crianças morrem de fome, líderes europeus visitam Israel para tratar de comércio e investimentos em tecnologia.
Organizações humanitárias globais tentam criar corredores para levar ajuda, mas comboios são sistematicamente bloqueados. O uso de paraquedas para lançar alimentos é inef**az e perigoso, mas se tornou necessário devido ao bloqueio terrestre total imposto por Israel.
✝️ Onde Está a Moral? Onde Está Jesus?
Em meio a tanta destruição, é legítimo perguntar: Onde está a moralidade? O que está sendo feito em Gaza é justif**ado em nome de uma "Terra Santa". No entanto, a mesma terra que é sagrada para três grandes religiões está testemunhando um massacre patrocinado por um Estado.
É uma ironia trágica: uma "Terra Santa" que nega um copo de água, que destrói hospitais e escolas, que não se importa com a vida do próximo. Jesus, que sempre ficou ao lado dos que sofrem, dos que têm sede, dos que lutam pela vida, jamais apoiaria a discórdia, a guerra e o genocídio. A verdadeira santidade reside na compaixão e na justiça, não na destruição de um povo milenar.
Enquanto a comunidade internacional fecha os olhos, uma civilização está sendo apagada. A pergunta que f**a é: quando a humanidade vai acordar e dizer "basta" a este genocídio?