17/03/2025
Porto de Galinhas é hoje, junto com Fernando de Noronha, a grande joia do turismo pernambucano, estando na lista das praias mais famosas do Brasil, ao lado Búzios, Maresias, Joaquina e P**a. Essa jornada de sucesso começou no ano de 1980, com a inauguração do loteamento Recanto Porto de Galinhas. Na época, os proprietários da Fazenda Merepe abriram, literalmente, as porteiras que separavam o distrito de Nossa Senhora do Ó ao balneário. Para chegar até a praia de Porto de Galinhas, era preciso atravessar a fazenda da família de Armando Brito, onde havia, realmente, duas porteiras delimitando a propriedade.
A estrada era precária, de areia e palhas de coqueiros, com a criação de gado ocupando a propriedade. A praia, no entanto, era virgem, ocupada por pescadores e nativos que sobreviviam basicamente da pesca. O turismo não existia e apenas umas poucas famílias veraneavam na época. Entre elas, a família de Julia Mattoso, de Fernando Souza Leão, de Mário Jorge Carvalheira (herdeiro da praia), entre algumas poucas famílias.
Uma delas era a de Artur Maroja, um empresário do setor agrícola, que tinha fazenda de café em Bezerros e avicultura de corte em Camaragibe e que sempre ia a Porto de Galinhas, aproveitar a beleza da sua praia. Eles e os amigos sempre tinham vontade de ficar mais tempo, mas eram obrigados a voltar ao Recife. Por um motivo simples: não havia um só local para ficar, nem ao menos uma pousada simples, na vila dos pescadores. Acabou alugando uma casa, onde veraneava com a família. E ouvia de amigos que se hospedavam no Recife se havia por lá, ao menos alguma pousada.
Porto de Galinhas nasceu para o turismo graças a Artur Maroja, com seu Solar. Hoje, tem 20 resorts. 100 flats e 200 pousadas.
Por João Alberto Martins Sobral, editor da coluna João Alberto no Social 1
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Foto: Reprodução