24/04/2025
A morte do papa não é sagrada. É apenas o encerramento fisiológico de mais um avatar de uma instituição que, por séculos, serviu como o chicote espiritual da humanidade. Não há reverência aqui. Há lucidez. Não há comoção, apenas a constatação do fim de mais um ciclo de manipulação mascarada de salvação.
A figura papal jamais representou iluminação, representou contenção. Por trás da túnica branca, esconde-se a história de um império que alicerçou sua força na ignorância imposta, na amputação do pensamento livre e na domesticação da alma humana. Um império construído com cruzadas sangrentas, fogueiras inquisitoriais, genocídios coloniais e perseguições cruéis àqueles que ousaram trilhar caminhos espirituais fora da doutrina oficial.
A Igreja matou. Queimou mulheres por serem livres, sábias, conectadas à Terra. Executou curandeiros, profetas, filósofos, cientistas e místicos que desafiavam sua versão da realidade. Perseguiu e destruiu ordens secretas, irmandades herméticas e escolas iniciáticas que preservavam o conhecimento oculto. Dos Templários aos Rosacruzes, dos Alquimistas aos Maçons, dos Gnósticos aos Luciferianos. Qualquer um que ousasse carregar a luz da verdade fora da doutrina era considerado herege e condenado ao silêncio forçado.
A Inquisição não foi justiça, foi terror. A canonização não foi santificação, foi política. O papa, em sua p***a dourada, não foi um pontífice entre Deus e os homens, foi o gestor de um império disfarçado de fé. Alimentou a mentira, institucionalizou o medo, censurou a sexualidade, zombou da sabedoria ancestral e amaldiçoou o autoconhecimento.
E mesmo hoje, em tempos modernos, o Vaticano ainda se ergue como um monumento à hipocrisia espiritual. Acumula riquezas bilionárias enquanto prega humildade, esconde escândalos enquanto proclama pureza, dita moral enquanto sufoca a liberdade interior de bilhões.
A morte do papa não nos comove. Ela nos lembra.
Nos lembra dos livros queimados
Dos templos destruídos
Das vozes silenciadas
Das ordens perseguidas
Das mulheres caladas
Dos magos executados
Das verdades ocultadas
O verdadeiro
*mago
*Quimbandeiro
*Feiticeiro
*Bruxos
*Umbandista
*Sacerdócio
não se curva diante do túmulo papal. Ele o observa como quem testemunha o fim simbólico de uma era de controle espiritual. Ele sabe que nenhum papa conduz à verdade. Nenhum pode impedir a ascensão de uma consciência desperta.
A cada papa que morre, morre junto mais um véu
E o mundo respira um pouco mais livre
𝓕𝓻𝓪𝓽𝓮𝓻∴𝓑𝓻𝓾𝓷𝓸.∴ :
Editado por Sacerdotisa Eliete de Iansa