
24/09/2025
Encontro coordenado pela 4º Relatoria destacou recomendações, apontamentos e preocupações com previdência e obras paralisadas
O presidente do Tribunal de Contas do Tocantins (TCETO), Alberto Sevilha, o relator das contas de governo do exercício de 2025, conselheiro Severiano Costandrade, o procurador-geral de Contas, Oziel Pereira dos Santos, e o novo coordenador de Análise das Contas, conselheiro substituto Orlando Alves da Silva, receberam, na manhã desta terça-feira, 23, secretários de Estado na sala de reuniões da Presidência da Corte.
O encontro teve como objetivo realizar um retrospecto das análises de exercícios anteriores, com destaque para a necessidade de cumprimento das recomendações e determinações contidas nos pareceres prévios referentes aos anos de 2023 e 2024. Nos anos anteriores, os pareceres prévios sobre as contas consolidadas do Estado registraram 71 apontamentos que exigem aprimoramento, sendo 33 determinações de cumprimento obrigatório e 38 recomendações.
Ao abrir os trabalhos, o presidente Alberto Sevilha destacou a preocupação do TCETO em orientar os gestores estaduais para evitar rejeições das contas por problemas técnicos. “Nós queremos orientar da melhor forma possível, pois, se as contas são rejeitadas, o problema não é só para o gestor, mas também para todo o Estado, que não pode firmar convênios, prejudicando diretamente a população”, alertou.
De acordo com o conselheiro Severiano Costandrade, essa é uma preocupação não apenas da Relatoria, mas de todo o Tribunal. Ele defendeu o diálogo como o melhor caminho para que Governo e TCE caminhem de forma harmônica e pediu ao chefe de gabinete do governador que transmitisse essa mensagem ao Executivo.
Entre os pontos de atenção, o conselheiro Severiano destacou a situação do Instituto de Gestão Previdenciária do Tocantins (Igeprev), terceiro órgão que mais arrecada no Estado, e recomendou uma gestão mais rigorosa para evitar prejuízos aos servidores.
O procurador-geral de Contas, Oziel Pereira dos Santos, chamou atenção para o problema das obras paralisadas, que além dos transtornos à população, causam sérios prejuízos financeiros ao Estado.
Principais pontos discutido