30/06/2025
Um novo estudo apresentado na maior conferência de sono do mundo, realizada em Seattle, nos Estados Unidos, acendeu um alerta sobre o hábito de cochilar durante o dia. A pesquisa, que analisou dados de mais de 86 mil pessoas, identificou uma possível ligação entre sonecas frequentes, especialmente entre 11h e 15h e o aumento do risco de morte entre adultos de meia-idade e idosos.
Segundo os autores do estudo, cochilos prolongados ou em horários irregulares podem indicar problemas de saúde subjacentes, como distúrbios do sono ou doenças cardiovasculares, que estariam associados à mortalidade precoce. A recomendação, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, é que adultos durmam entre 7 e 9 horas por noite para manter a saúde física e mental em dia.
Durante o período de análise, foram registrados 2.950 óbitos entre os participantes. Os que apresentavam padrões de sono mais fragmentados, com cochilos diurnos longos e repetidos, estavam entre os que mais morreram. Os pesquisadores destacam que cochilar não é necessariamente prejudicial, mas quando se torna um hábito excessivo ou desregulado, pode funcionar como um sinal de alerta para condições médicas que merecem investigação.