21/08/2025
Em uma descoberta que redefine os limites da cosmologia moderna, cientistas identif**aram o buraco negro mais antigo já confirmado, situado na galáxia primordial CAPERS-LRD-z9, e cuja formação remonta a apenas 500 milhões de anos após o Big Bang — ou seja, há mais de 13 bilhões de anos. O achado foi reportado em um estudo publicado no Astrophysical Journal Letters e liderado pelo Centro de Fronteira Cósmica da Universidade do Texas em Austin.
O tamanho desse buraco negro é impressionante, com massa estimada em torno de 38 milhões de vezes a do Sol — cerca de dez vezes a massa do buraco negro central da Via Láctea — e representa aproximadamente 5% da massa estelar da galáxia hospedeira: uma proporção signif**ativamente superior às observadas em galáxias contemporâneas.
CAPERS-LRD-z9 pertence a um tipo raro de galáxia conhecido como "Little Red Dot" — objetos compactos que brilham intensamente no infravermelho e apresentam coloração avermelhada quando observados pelo Telescópio Espacial James Webb (JWST). Isso seria consequência dos densos gases que cercam o buraco negro, redirecionando sua emissão para comprimentos de onda mais longos.
Segundo Steven Finkelstein, astrônomo da UT Austin, “a descoberta das Little Red Dots foi uma surpresa marcante nos dados iniciais do JWST... Agora, estamos no processo de entender o que elas representam e como surgiram”. Já Anthony Taylor, coautor da pesquisa, afirma: “Estamos realmente expandindo os limites do que a tecnologia atual pode detectar”; ele acrescenta que “isto é, pelo menos por enquanto, o quanto pra trás se pode ir”.
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Foto: Erik Zumalt/Universidade do Texas em Austin