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Após pressão, Prefeitura lança edital de última hora para artistas locais mas apresentações serão sem cachêEnquanto gran...
04/11/2025

Após pressão, Prefeitura lança edital de última hora para artistas locais mas apresentações serão sem cachê

Enquanto grandes nomes recebem cachês milionários, músicos de Pato Branco são convidados a se apresentar sem pagamento e a pergunta permanece: onde foi parar o dinheiro prometido?
Depois das cobranças públicas feitas por artistas locais e da repercussão do vídeo do Portal Verdades que destacou o descumprimento da promessa do prefeito de valorizar os talentos de Pato Branco, a Prefeitura publicou, nesta segunda-feira (03), uma “Chamada Pública Simplif**ada” para credenciar músicos e bandas da cidade interessados em se apresentar na ExpoPato 2025.

Mas o que deveria ser um gesto de valorização cultural acabou gerando ainda mais indignação.
Isso porque o documento, assinado pela Comissão Central Organizadora (CCO), estabelece que as apresentações serão feitas “sem cachê”, ou seja, sem qualquer pagamento aos artistas.

A promessa era valorização a entrega foi improviso

Durante uma coletiva no início do ano, o prefeito afirmou que havia R$ 1,5 milhão da Lei Rouanet destinado para valorizar os artistas locais.
Mas, agora, faltando poucos dias para o início da ExpoPato, o que se vê é uma ação desesperada e sem planejamento, feita apenas depois que o assunto veio à tona.

A prefeitura, que sempre reage em vez de agir, correu para publicar um edital às pressas, tentando apagar o incêndio que ela mesma provocou.
É sempre assim: espera alguém cobrar para tomar uma atitude.
O problema é que, dessa vez, o improviso ficou evidente demais.

Segundo informações obtidas pelo Portal Verdades, o diretor de comunicação da Prefeitura estaria à frente dessa tentativa de “salvar a imagem” da gestão.
Servidores ligados à administração afirmam que o servidor tem tentado controlar as crises políticas da atual gestão a qualquer custo, mas sem sucesso.

Ainda conforme relatos internos, nem mesmo o conselheiro político mais próximo do prefeito estaria satisfeito com sua atuação.
A avaliação é de que o diretor, acostumado a comandar a comunicação institucional apenas em tempos de calmaria, não sabe lidar com o cenário de crise que a gestão vive hoje.

As ações, tomadas às pressas e sem estratégia, têm se mostrado atrapalhadas e reativas, como foi o caso da publicação do edital para os artistas locais uma medida improvisada que, em vez de resolver, acabou ampliando a indignação da população e da classe cultural.

“Valorização” ou improviso?

A decisão gerou críticas entre artistas e internautas, que classif**aram a medida como “desrespeitosa” e “eleitoreira”, já que a gestão municipal havia prometido investir em cultura e fomentar o trabalho dos profissionais locais.

Além da ausência de cachê, o edital também não prevê critérios técnicos de seleção, não detalha quantos artistas serão contemplados e não menciona se haverá estrutura adequada para as apresentações o que reforça a percepção de que o processo foi feito apenas para conter a crise de imagem.

O que dizem os artistas

Artistas pato-branquenses lembram que a ExpoPato é o maior evento da cidade, custeado com dinheiro público, e que portanto não faz sentido excluir os músicos locais das oportunidades de forma remunerada, enquanto os grandes shows recebem altos cachês bancados pelos cofres do município.

“Não é sobre vaidade, é sobre reconhecimento. Os artistas da casa também merecem ser valorizados. Pato Branco tem talentos incríveis, mas parece que só lembram da gente quando dá problema”, disse um músico local em conversa com o Portal Verdades.

Reflexão final

A ExpoPato sempre foi motivo de orgulho para a cidade um símbolo da união entre o poder público, o empresariado e a comunidade.
Mas o episódio mostra que, em Pato Branco, a valorização cultural ainda é tratada como um favor, e não como uma política pública de verdade.

O prefeito prometeu investir R$ 1,5 milhão para apoiar os artistas locais.
Prometeu espaço, reconhecimento e valorização.
Mas, no lugar disso, o que se vê é um edital de última hora, feito às pressas, sem pagamento, sem critério e sem respeito com quem carrega o nome da cidade o ano inteiro.

E a pergunta que f**a é simples e que ecoa entre todos os artistas e cidadãos pato-branquenses:
onde foi parar o dinheiro prometido?

Pato Branco volta a registrar um caso chocante de violação de túmulo, o segundo em menos de um mês.Na manhã deste doming...
04/11/2025

Pato Branco volta a registrar um caso chocante de violação de túmulo, o segundo em menos de um mês.
Na manhã deste domingo (2), Dia de Finados, familiares que foram visitar o túmulo de uma mulher sepultada no dia 29 de outubro, no Cemitério Portal do Céu, se depararam com uma cena de horror: o caixão havia sido quebrado, e no local havia correntes, ci****os, bebidas e até uma cabeça de porco.
Segundo informações repassadas à polícia, os autores teriam tentado decapitar o corpo da mulher, sepultada há apenas quatro dias.

A Polícia Militar foi acionada e o caso será investigado pela Polícia Civil, que busca identif**ar os responsáveis pela profanação.

Relembre o caso anterior
Há menos de três semanas, outro episódio semelhante foi registrado no Cemitério Municipal, onde o túmulo de uma mulher sepultada desde 2021 foi violado e incendiado.
Restos mortais foram levados e, ao lado do jazigo, familiares encontraram bebidas e alimentos, deixados pelos autores do crime.

Na ocasião, a Prefeitura de Pato Branco, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, divulgou nota lamentando o ocorrido e prometendo prestar apoio à família.
Mas, na prática, nenhuma medida efetiva de segurança foi adotada desde então.

População pede ação e medidas urgentes
A repetição dos episódios gerou medo e revolta entre moradores e famílias que têm entes sepultados nos cemitérios da cidade.
A principal cobrança é pela presença de vigilância constante e pela instalação de câmeras de monitoramento — que já constam em licitação do Município.

“O que a Prefeitura pode fazer agora é evitar que isso aconteça de novo. Que coloque vigilância, que proteja esses espaços. As famílias estão apavoradas”, disse um familiar ouvido pelo Portal Verdades.

Segurança existe mas está no lugar errado
Segundo documentos oficiais, a Prefeitura de Pato Branco possui contrato vigente de segurança desarmada, no valor de R$ 160.954,00, para 4.600 horas de vigilância.
Mesmo assim, os profissionais permanecem alocados na frente da sede da Prefeitura, um local de baixo risco, enquanto cemitérios, hospitais e unidades de saúde seguem vulneráveis.

Moradores defendem que o efetivo seja temporariamente realocado para os cemitérios públicos, até que as câmeras sejam instaladas.
O Município possui contrato com a empresa PROC, responsável pelo sistema de videomonitoramento de Pato Branco, que poderia ser expandido para os cemitérios, criando um ambiente mais seguro e controlado.

“Imagine você chegar para visitar o túmulo de um parente e encontrar uma cena dessas. É algo desumano. A Prefeitura precisa agir agora, antes que outra família passe por isso”, desabafou um morador.

O que se espera da Prefeitura
A cobrança é clara: ação imediata.
Enquanto o sistema de câmeras não é instalado, é dever da administração realocar a segurança existente para os locais de maior vulnerabilidade.
Isso não exige novas licitações, não gera novos custos só depende de vontade e prioridade.

A população pede o mínimo: respeito com os mortos e tranquilidade para os vivos.

30/10/2025

REMÉDIO EM CASA: Carrapicho faz duras critícas a gestão após ouvinte indagar sobre os medicamentos.
Atual gestão em tese "dificultou" a vida dos idosos na retirada dos medicamentos.

O que você achou dessa atitude da atual gestão?

Durante a coletiva de imprensa realizada nesta semana, o prefeito de Pato Branco, Géri Dutra (PL), afirmou que a adminis...
30/10/2025

Durante a coletiva de imprensa realizada nesta semana, o prefeito de Pato Branco, Géri Dutra (PL), afirmou que a administração anterior teria deixado o município “engessado” por empréstimos bancários que segundo o próprio prefeito ultrapassariam R$ 70 milhões conforme video abaixo:

O que o prefeito não mencionou, no entanto, é que em menos de seis meses de governo, ele mesmo já contraiu R$ 52,8 milhões em novos empréstimos e chegou a tentar aprovar outros R$ 82,9 milhões, o que superaria todo o valor que ele critica.

Dois projetos rejeitados e três aprovados
Logo nos primeiros meses de 2025, a atual gestão enviou à Câmara de Vereadores dois projetos de lei que autorizavam o município a contratar R$ 82.905.000,00 em novos empréstimos junto a instituições financeiras como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Fomento Paraná.

Os projetos foram barrados pela oposição, que apontou a ausência de clareza na destinação dos recursos e o risco de comprometimento da capacidade de endividamento do município.

Após pressão política, o Executivo reformulou as propostas e obteve a aprovação de três novas leis, sancionadas pelo próprio prefeito Géri Dutra:

Lei Ordinária nº 6.450/2025 — Banco do Brasil
Valor: R$ 22.300.000,00

Lei Ordinária nº 6.451/2025 — Fomento Paraná
Valor: R$ 10.560.000,00

Lei Ordinária nº 6.455/2025 — Caixa Econômica Federal (FINISA)
Valor: R$ 20.000.000,00

Total aprovado: R$ 52.860.000,00

Comparativo entre gestões

Cantu (2021–2024)- R$ 70 milhões - 4 anos
Géri Dutra (2025) - R$ 52,8 milhões - 6 meses

Se os dois projetos originais de R$ 82,9 milhões tivessem sido aprovados integralmente, o atual prefeito teria superado em apenas cinco meses o total de empréstimos realizados durante os quatro anos da gestão passada.

“É uma contradição gritante: quem acusa o passado de endividar o município tentou fazer o mesmo e em tempo recorde.

Destino dos recursos e impactos fiscais
De acordo com os projetos de lei, os recursos seriam destinados a obras de pavimentação, infraestrutura urbana e contrapartidas de convênios.
Parte do montante também serviria para quitar um contrato anterior firmado em 6 de junho de 2020, ainda na gestão do ex-prefeito Augustinho Zucchi, referente a financiamento junto ao Banco do Brasil.

Ou seja, a atual gestão utiliza parte dos novos empréstimos para pagar dívidas de gestões anteriores, incluindo uma operação que não foi contratada pela administração de Robson Cantu ponto frequentemente omitido nos discursos oficiais.

Especialistas em finanças públicas explicam que esse tipo de operação é conhecido como “empréstimo de rolagem” quando novas dívidas são contraídas para liquidar débitos anteriores, o que não reduz o endividamento total e ainda compromete receitas futuras.

O silêncio sobre os próprios números
Apesar das críticas constantes à gestão anterior, o prefeito nunca mencionou publicamente os empréstimos aprovados na sua gestão.
Durante a coletiva, preferiu destacar o suposto endividamento herdado, omitindo que, em valores proporcionais, sua administração já igualou 70% do endividamento total dos quatro anos anteriores em apenas meio ano.

Essa omissão reforça o padrão observado nos últimos meses: a construção de uma narrativa política desconectada dos dados reais.

Entre o discurso e a prática
Em discurso, o prefeito afirmou que “é preciso responsabilidade e equilíbrio com o dinheiro público”.
Mas, na prática, as decisões orçamentárias mostram um ritmo acelerado de endividamento, que pressiona o caixa do município e limita a capacidade de investimento sem crédito futuro.

A incoerência é evidente: o gestor que diz “reconstruir uma cidade quebrada” tem usado o mesmo instrumento que critica o empréstimo bancário.

A campanha acabou é hora de governar
A população já julgou o passado nas urnas.
O ex-prefeito não foi reeleito, e o atual gestor foi escolhido democraticamente para fazer diferente.
Mas passados dez meses de mandato, a retórica eleitoral continua sendo usada como escudo para justif**ar falhas administrativas.

É hora de reconhecer que a campanha política terminou.
O eleitor não quer mais ouvir comparações quer ver resultados.
Chegou o momento de governar com maturidade, olhar para frente e cumprir o que foi prometido.

“O passado já foi julgado. O presente, prefeito, é a sua vez de ser avaliado pelo que faz, e não pelo que fala.”— Portal Verdades

Conclusão
A verdade é que o endividamento de Pato Branco não começou agora e tampouco terminou.
Mas o discurso seletivo, que aponta culpados e omite dados, acaba desinformando a população e transformando a política financeira do município em argumento de conveniência.

Criticar empréstimos passados enquanto se endivida no presente é o tipo de contradição que o tempo e os números não perdoam.

A Prefeitura de Pato Branco confirmou oficialmente, por meio de nota de esclarecimento assinada pela secretária de Educa...
28/10/2025

A Prefeitura de Pato Branco confirmou oficialmente, por meio de nota de esclarecimento assinada pela secretária de Educação e Cultura, Ivete Ferrarini Iakmiu, que os uniformes escolares da rede municipal previstos inicialmente para setembro de 2025 não serão entregues neste ano.

Segundo o documento, a produção teria sofrido atraso, e, após reunião entre a Secretaria e os diretores das escolas, ficou definido que a entrega será feita apenas no início do ano letivo de 2026, em fevereiro.
A medida, segundo a nota, busca regularizar o cronograma de distribuição e garantir que, a partir do próximo ano, os alunos recebam os uniformes sempre no começo do período letivo.

Histórico: promessa, empenho e atraso
Portais de noticias ja haviam noticiado anteriormente, que a homologação do processo de compra dos uniformes ocorreu em 13 de junho de 2025, com valor máximo de R$ 1.667.934,00, firmado com a empresa Rafael F. Fernandes, de Cascavel (PR).

O empenho financeiro, no valor de R$ 700.021,32, foi feito em 30 de julho de 2025, iniciando o prazo contratual de 40 dias úteis para a entrega do material.
Esse prazo terminou em 27 de setembro, sem registro público de liquidação ou pagamento o que, na prática, indica que a entrega não foi atestada oficialmente pela Prefeitura.

A demora entre a homologação (junho) e o empenho (final de julho) reduziu o tempo disponível para produção e distribuição dentro do ano letivo, comprometendo o cronograma original.

Atraso na produção ou problema de caixa?
Embora a Prefeitura afirme que o problema foi “atraso na produção”, documentos do Portal da Transparência mostram que nenhum pagamento ou liquidação do empenho foi registrado até o momento.
Na contabilidade pública, isso signif**a que o produto não foi oficialmente recebido ou o município optou por adiar o atesto para postergar o pagamento.

Fontes próximas à administração afirmam que o setor financeiro enfrenta dificuldades por conta de dívidas acumuladas em várias secretarias, especialmente na saúde, que concentra mais de R$ 6,6 milhões em pagamentos atrasados.
Diante disso, não se descarta a possibilidade de que o município tenha solicitado à empresa o adiamento da entrega para não gerar obrigação de pagamento imediato.

Esse contexto reforça o questionamento que circula entre pais e servidores:
O atraso seria realmente da produção ou resultado da falta de recursos para quitar o contrato?

O que a população ainda espera saber
Mesmo após a nota de esclarecimento, várias dúvidas continuam sem resposta.
A Prefeitura afirma que, “em casos de urgência”, poderá fornecer uniformes ainda em 2025 o que levanta uma nova questão:
se os uniformes não foram produzidos, de onde viriam essas peças para entrega imediata?

A gestão ainda precisa esclarecer, de forma objetiva:

Se os uniformes já foram produzidos total ou parcialmente;

Se o material foi recebido, atestado ou armazenado pela Secretaria de Educação;

E, se foi entregue, por que não chegou às escolas e às famílias até o momento.

Essa contradição reforça a necessidade de transparência.
Se há peças disponíveis para “casos urgentes”, isso indica que a produção foi concluída, parcialmente entregue ou são uniformes do ano anterior?
Isso tornaria frágil a explicação de “atraso na fabricação”.

Repercussão entre os pais
A nova decisão gerou frustração entre famílias e professores, que esperavam a entrega ainda em 2025.

“Falaram que iam entregar em setembro, depois em outubro, e agora ficou pra fevereiro. A gente acaba tendo que comprar roupa por conta própria”, disse uma mãe de aluno.

A Prefeitura afirma que, com o novo cronograma, a situação será regularizada em 2026.
Porém, para muitos, a mudança é mais uma demonstração de falta de planejamento e transparência.

Segundo informações  o atual secretário de Administração e Finanças de Pato Branco, Vilmar Possato Duarte, estaria avali...
28/10/2025

Segundo informações o atual secretário de Administração e Finanças de Pato Branco, Vilmar Possato Duarte, estaria avaliando deixar o cargo para integrar o novo governo de Cruzeiro do Iguaçu, onde foi anunciado como futuro secretário da mesma pasta.

O anúncio foi feito pelo prefeito eleito Jean Cardoso (Republicanos) durante a solenidade de diplomação realizada na quinta-feira (24), em Dois Vizinhos.

Pressão e insatisfação nos bastidores

Fontes internas da Prefeitura relataram ao Portal Verdades que Vilmar estaria insatisfeito com a forma como a atual gestão tem conduzido a área financeira, especialmente diante das constantes cobranças de credores e fornecedores que alegam atrasos nos pagamentos.
De acordo com relatos, a responsabilidade pelos repasses e cobranças acabava recaindo diretamente sobre o secretário, o que teria gerado desconforto e sobrecarga nas últimas semanas.

Vale destacar que, segundo as mesmas fontes, a insatisfação não estaria relacionada à atuação do secretário, mas sim à forma como a administração municipal vem lidando com as pendências financeiras e organizacionais.
O secretário teria se tornado o ponto de contato entre os credores e a Prefeitura, enfrentando um ambiente de pressão crescente e pouco espaço de decisão prática dentro da estrutura atual.

Esses fatores, segundo comentários internos, teriam contribuído para que Vilmar aceitasse o convite do novo prefeito de Cruzeiro do Iguaçu.

Mudança importante na gestão de Pato Branco

A saída de Vilmar representa uma mudança signif**ativa dentro da administração do prefeito Géri Dutra (PL), que está há 10 meses no cargo e ainda tem mais de três anos de mandato pela frente.
Fontes ouvidas pelo Portal Verdades afirmam que o secretário já vinha manifestando a intenção de deixar o cargo há algumas semanas, aguardando apenas a confirmação do novo governo de Cruzeiro do Iguaçu.

Com a decisão, a Prefeitura de Pato Branco deverá anunciar nos próximos dias quem assumirá interinamente o comando da Secretaria de Administração e Finanças, considerada uma das áreas mais estratégicas da gestão municipal.

Novo governo em Cruzeiro do Iguaçu

A mudança ocorre em meio à transição política em Cruzeiro do Iguaçu, onde Jean Cardoso e o vice-prefeito Alvir Guyss (Podemos) foram eleitos em eleições suplementares.
O pleito foi convocado após o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) cassar os diplomas do então prefeito Reni Kovalski e da vice-prefeita Sandra Ghedin Turmina, por compra de votos nas eleições municipais de 2024.

Segundo decisão judicial, o coordenador da campanha dos ex-candidatos pagou o IPVA de uma eleitora e prometeu emprego ao filho de outra, com conhecimento dos políticos envolvidos.
Além da cassação, o tribunal aplicou uma multa de R$ 5.320,50 e determinou a realização de novas eleições no município, que ocorreram no início de outubro deste ano.

Trajetória de Vilmar Possato Duarte

Formado em Direito pela Unipar (2006) e em Economia pela Unioeste (1990), Vilmar possui ainda pós-graduação em Gerência de Cidades pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP-SP) desde 2002.
Com mais de 30 anos de experiência na administração pública municipal, atuou em cargos de assessor jurídico e secretário de Administração e Finanças em diversos municípios do Sudoeste do Paraná.

No final de 2023, Vilmar deixou a Secretaria de Finanças de Dois Vizinhos para assumir a mesma função em Pato Branco, onde se tornou um dos nomes técnicos de confiança da atual gestão.

Declaração do novo prefeito de Cruzeiro
Durante o anúncio, o prefeito eleito Jean Cardoso destacou a escolha de Vilmar como um reforço técnico importante para o início de sua gestão.

“O Vilmar é uma referência no Sudoeste. Ele esteve aqui quatro anos, foi para Pato Branco e agora resgatamos ele para Cruzeiro do Iguaçu. Isso é fantástico”, afirmou o novo prefeito.

A posse de Jean Cardoso e do vice Alvir Guyss está marcada para o dia 1º de novembro, às 9h, no Centro Cultural de Cruzeiro do Iguaçu.

Repercussão em Pato Branco

A saída de Vilmar deve causar impacto interno no governo Géri Dutra (PL), especialmente por se tratar de uma pasta estratégica e diretamente ligada à condução orçamentária e financeira do município.

Com mais de três anos e dois meses de mandato ainda pela frente, o prefeito precisará reorganizar sua equipe para manter a estabilidade administrativa e o andamento dos projetos estruturais do governo.

Um levantamento  com base em dados oficiais do Portal da Transparência, mostra que a Prefeitura de Pato Branco acumula R...
28/10/2025

Um levantamento com base em dados oficiais do Portal da Transparência, mostra que a Prefeitura de Pato Branco acumula R$ 9.848.417,81 em empenhos a pagar, valores referentes a despesas já contratadas e ainda não quitadas até 27 de outubro de 2025.

Os números revelam atrasos generalizados em pagamentos de obras, contratos e serviços — e escancaram uma crise concentrada na área da saúde, que responde por R$ 6.612.624,49, ou seja, cerca de 67% de todas as pendências financeiras do município.

Saúde pública no vermelho

A Fundação Municipal de Saúde de Pato Branco (FM Saúde) acumula R$ 6,6 milhões em dívidas vencidas, que afetam clínicas, hospitais, consórcios regionais e prestadores de serviços médicos.
Os pagamentos estão atrasados desde janeiro, e alguns contratos somam três meses de inadimplência, impactando diretamente o atendimento à população.

Entre os principais credores da saúde estão:

🏥 Consórcio Intermunicipal de Saúde – R$ 1.000.000,00 (vencido em 19/01/2025)

🚑 Consórcio da Rede de Urgências (SAMU) – R$ 301.535,66 + R$ 301.535,66 + R$ 301.535,66 (vencimentos sucessivos)

🧬 Instituto de Saúde São Lucas (ISSAL) – R$ 89.561,23 + R$ 187.926,51 + R$ 104.035,59 + R$ 187.926,51 + R$ 83.830,50 + R$ 30.280,00 + R$ 71.788,26 = R$ 755.348,10

🏥 Instituto Policlínica Pato Branco – R$ 207.578,65 + R$ 78.677,12 + R$ 69.548,53 + R$ 12.592,18 + R$ 78.879,01 = R$ 447.275,49

🩻 CDIP – Clínica de Diagnóstico por Imagem – R$ 52.205,72 + R$ 52.542,46 + R$ 40.419,99 = R$ 145.168,17

🏥 Hospital da Visão – R$ 32.321,63

⚕️ Outros prestadores (Ortotrauma, Revitta, Longhi Oliveira, JBWA, entre outros) – cerca de R$ 380 mil

Somados, os dados indicam um cenário de inadimplência generalizada, com impacto direto sobre o sistema de saúde pública local.

“As clínicas e hospitais seguem atendendo por responsabilidade, mas o atraso ultrapassa 90 dias em alguns casos. O caixa da saúde está estrangulado”, afirmou uma fonte da própria fundação.

Discurso de “dívida herdada” perde sustentação

Desde o início do mandato, o prefeito Géri Dutra (PL) tenta sustentar o argumento de que herdou dívidas da gestão anterior.
No entanto, técnicos da área contábil e servidores de carreira afirmam que o que restou de 2024 foi o chamado “tombo de mês” valores de transição comuns entre exercícios, sem impacto estrutural nas contas públicas.

Logo nos primeiros dias de 2025, o prefeito decretou moratória municipal, suspendendo pagamentos sob o argumento de “crise herdada”.
A medida foi considerada política e sem base técnica, e o Ministério Público do Paraná emitiu recomendação formal para revogação imediata, alertando que o decreto não possuía embasamento contábil e colocava em risco a continuidade dos serviços essenciais, especialmente na saúde.

“O MP destacou que a moratória “não encontrava justif**ativa técnica e poderia prejudicar o atendimento à população”.

Mesmo após o recuo parcial, a situação não foi normalizada, e os débitos atuais são de responsabilidade da própria gestão Géri Dutra, acumulados em apenas 10 meses de mandato.

Dívida total e falhas de gestão

Além da saúde, o relatório também aponta pendências relevantes em outros setores, essas pendências, somadas, elevam o total a R$ 9,8 milhões em dívidas municipais, concentradas principalmente em serviços contínuos e contratos ativos.
Mesmo com uma arrecadação superior a R$ 700 milhões anuais, a Prefeitura não tem conseguido manter regularidade nos pagamentos, o que reforça a percepção de falta de planejamento financeiro e falhas administrativas.

Contexto financeiro e desequilíbrio de caixa

Embora o valor de R$ 9,8 milhões represente cerca de 1,4% da arrecadação anual do município, que ultrapassa R$ 700 milhões, o problema está no tipo de despesa e na velocidade com que os atrasos se acumulam.
Boa parte das pendências envolve serviços essenciais e repasses obrigatórios, o que demonstra falta de planejamento financeiro e dificuldade em manter o fluxo de caixa regular.

Esse cenário, segundo fontes internas, vem gerando desconforto e desgaste entre os setores administrativos e fornecedores, que relatam atrasos crescentes e falta de previsibilidade nos pagamentos.
Empresas contratadas têm buscado contato direto com a Prefeitura para tentar receber pelos serviços prestados, o que evidencia o impacto da desorganização financeira.

A saída do Secretário de Finanças

A instabilidade também atinge outras pastas.
Fontes da própria gestão reconhecem que a pressão interna e o descontrole nas contas podem ter contribuído para a decisão do então secretário de Finanças, Vilmar Possato Duarte, de aceitar o convite para integrar o novo governo de Cruzeiro do Iguaçu.

Além do desgaste técnico, motivos pessoais também pesaram na decisão.
Vilmar é natural de Dois Vizinhos, e voltar à região onde mora sua família teria sido um dos fatores que o influenciaram a deixar o cargo em Pato Branco.

Nos bastidores, a saída de Vilmar é vista como um sinal de esgotamento dentro da equipe econômica e reflexo direto da dificuldade de gestão financeira do governo Géri Dutra (PL).

Um governo sob pressão

Com apenas 10 meses de mandato e três anos e dois meses pela frente, o prefeito Géri Dutra (PL) enfrenta cobranças cada vez maiores por transparência e eficiência.

Enquanto o discurso oficial tenta sustentar a ideia de uma “herança de dívidas”, os relatórios públicos mostram uma cidade com quase R$ 10 milhões em débitos sendo dois terços concentrados na saúde e uma gestão que luta para manter a estabilidade interna e política.

Novo golpe com arquivo .zip no WhatsApp rouba dados bancários; moradores de Pato Branco relatam casosUm novo golpe digit...
23/10/2025

Novo golpe com arquivo .zip no WhatsApp rouba dados bancários; moradores de Pato Branco relatam casos

Um novo golpe digital está se espalhando rapidamente pelo WhatsApp e WhatsApp Web, com o objetivo de roubar dados pessoais e bancários de usuários brasileiros — e agora, moradores de Pato Branco relatam ter recebido as mensagens suspeitas nos últimos dias.

Segundo especialistas da empresa de cibersegurança Kaspersky, o Brasil é o principal alvo da campanha, que utiliza um vírus conhecido como Maverick — um trojan capaz de invadir sistemas, capturar informações sensíveis e se disseminar automaticamente entre contatos.

📩 Golpe chega a Pato Branco

Nas redes sociais e grupos de WhatsApp, diversos moradores de Pato Branco têm comentado sobre o recebimento de arquivos compactados (.zip) com nomes como “comprovante.zip”, “fotos.zip” e “documento_importante.zip”.
As mensagens geralmente vêm acompanhadas de um texto chamativo, e o conteúdo parece ter sido enviado por alguém conhecido — o que aumenta o risco de o usuário abrir o arquivo.

O golpe segue o mesmo padrão identif**ado em outras regiões do país: dentro do arquivo .zip há um atalho malicioso (.LNK) que, ao ser aberto, ativa o código do vírus Maverick.

“Eu recebi um arquivo chamado orçamento.zip de um conhecido. Abri achando que era algo importante e, depois de alguns minutos, vários amigos disseram que eu estava mandando o mesmo arquivo pra eles”, contou um morador do bairro São Cristóvão, que preferiu não se identif**ar.

💻 Como o vírus atua

De acordo com a Kaspersky, o Maverick é um vírus avançado, projetado para espionar e roubar informações pessoais e financeiras.
Ele monitora o sistema, registra tudo o que é digitado, realiza capturas de tela e coleta credenciais de acesso bancário.
Além disso, cria páginas falsas que simulam sites de bancos e aplicativos, enganando o usuário para que insira dados sigilosos.

Antes de agir, o malware realiza uma verif**ação detalhada no dispositivo — como idioma, fuso horário e região — e só prossegue se o sistema estiver configurado para o Brasil, o que confirma que o ataque é direcionado especif**amente aos brasileiros.

O vírus também usa o WhatsApp Web como ferramenta de propagação: assim que infecta um computador, ele reenviará automaticamente o mesmo arquivo malicioso para contatos e grupos da vítima, ampliando o alcance e dificultando o controle da infecção.

⚠️ Casos aumentam no Sudoeste

Nos últimos dias, além de Pato Branco, moradores de Francisco Beltrão, Coronel Vivida e Palmas também relataram casos semelhantes.
Devido ao envio em massa, contas comprometidas podem até ser temporariamente banidas pelo WhatsApp, que interpreta a atividade como spam automatizado.

🔒 Como se proteger

Especialistas reforçam que a prevenção é a melhor defesa contra esse tipo de golpe.
Confira as principais recomendações:

❌ Não abra arquivos .zip enviados por desconhecidos, mesmo que a mensagem pareça legítima;

🔍 Confirme com o remetente antes de abrir qualquer anexo;

🛡️ Mantenha o antivírus e o sistema operacional atualizados;

🔐 Ative a verif**ação em duas etapas no WhatsApp;

📵 Evite versões modif**adas do aplicativo, como GBWhatsApp ou WhatsApp Plus.

📊 Crescimento preocupante

Segundo dados da Kaspersky, mais de 62 mil tentativas de infecção foram bloqueadas no Brasil apenas nos 10 primeiros dias de outubro — um número que reforça o alerta sobre o aumento de ataques digitais direcionados ao público brasileiro.

💬 Especialistas alertam

O analista de segurança digital João Paulo Moreira explica que o Maverick é uma evolução de técnicas antigas, combinando engenharia social com códigos sofisticados.

“O Maverick é uma ameaça real porque se disfarça muito bem. Ele explora a confiança entre contatos e atinge desde usuários comuns até pequenas empresas. A regra é clara: desconfie de tudo que chega por mensagem, mesmo que venha de alguém conhecido”, destaca o especialista.

🚔 Alerta das autoridades

A Delegacia de Crimes Cibernéticos orienta que vítimas registrem boletim de ocorrência online e não tentem remover o vírus manualmente, buscando ajuda técnica profissional.
O WhatsApp reforça que nunca envia arquivos compactados e recomenda denunciar mensagens suspeitas diretamente no aplicativo.

✅ Resumo:
Se você receber qualquer arquivo .zip suspeito pelo WhatsApp, não abra — mesmo que pareça vir de um contato conhecido.
Apague a mensagem imediatamente e alerte o remetente, pois ele pode ter sido vítima do golpe.

📍 Fonte: Kaspersky / especialistas em segurança digital

Endereço

Pato Branco, PR

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