Sudoeste em Foco

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu dois avisos simultâneos que colocam grande parte do Paraná sob risco...
08/12/2025

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu dois avisos simultâneos que colocam grande parte do Paraná sob risco climático elevado. Ao todo, 178 cidades estão em alerta vermelho (grande perigo) e outras 197 estão em alerta laranja (perigo) devido à previsão de tempestades severas, ventos fortes, descargas elétricas e possibilidade de granizo.

O avanço de um sistema de baixa pressão associado à formação de um ciclone cria condições extremamente favoráveis para tempestades intensas em várias regiões do Estado. A instabilidade deve se intensif**ar ao longo do dia, com maior gravidade prevista para terça-feira.

O que o Paraná pode enfrentar nas próximas horas
Segundo o Inmet, o ciclone pode gerar:

• Chuvas superiores a 60 mm por hora ou acumulados diários acima de 100 mm
• Rajadas de vento que podem ultrapassar 100 km/h
• Risco elevado de granizo
• Possíveis destelhamentos, queda de árvores e postes, danos estruturais e interrupções de energia
• Alagamentos e impactos no transporte urbano e rodoviário
• Prejuízos signif**ativos em plantações e atividades rurais

De acordo com meteorologistas, a combinação de calor, umidade e baixa pressão atmosférica cria um cenário propício para tempestades severas, especialmente no Oeste, Sudoeste e Centro-Sul do Paraná, com tendência de a instabilidade avançar para outras regiões ao longo do dia.

Terça-feira deve ser o pior momento

O pico da tempestade está previsto para terça-feira (09/12). A intensif**ação do ciclone pode gerar ventos destrutivos, chuva volumosa em curto período e formação de tempestades elétricas.

Mesmo após o deslocamento do sistema para o oceano, o risco não desaparece: pancadas isoladas e ventos fortes ainda podem atingir áreas já fragilizadas, aumentando a possibilidade de danos secundários.

Impactos previstos para moradores e setores essenciais
A distribuição dos alertas que atingem 178 municípios no nível máximo indica que o fenômeno não será localizado. Entre os possíveis impactos:

• Infraestrutura urbana: destelhamentos, quedas de estruturas e interrupção no fornecimento de energia
• Serviços essenciais: risco de apagões, danos em cabos e transformadores
• Mobilidade: bloqueios de vias por alagamentos ou quedas de árvores
• Agricultura: prejuízos diretos a plantações, propriedades rurais e estruturas de produção
• Segurança: risco de acidentes, ferimentos e danos materiais

A orientação é que a população evite áreas alagáveis, confira telhados e estruturas vulneráveis, não transite durante tempestades e permaneça atenta aos comunicados da Defesa Civil e do Inmet.

Por que o alerta vermelho é tão sério
O alerta vermelho é o nível mais alto da escala do Inmet e só é utilizado quando há ameaça concreta à vida e ao patrimônio. Ele indica potencial para danos graves e generalizados, especialmente em cenários que envolvem ventos extremos, alagamentos repentinos e risco de queda de estruturas.

A antecipação do alerta permite que municípios organizem equipes de emergência, reforcem protocolos de prevenção e orientem a população para reduzir riscos desnecessários.

178 cidades do Paraná em alerta vermelho (grande perigo)

Altamira do Paraná, Alto Piquiri, Ampére, Anahy, Antônio Olinto, Arapuã, Araruna, Ariranha do Ivaí, Assis Chateaubriand, Barbosa Ferraz, Barracão, Bela Vista da Caroba, Bituruna, Boa Esperança, Boa Esperança do Iguaçu, Boa Ventura de São Roque, Boa Vista da Aparecida, Bom Jesus do Sul, Bom Sucesso do Sul, Braganey, Brasilândia do Sul, Cafelândia, Cafezal do Sul, Campina da Lagoa, Campina do Simão, Campo Bonito, Campo Mourão, Cândido de Abreu, Candói, Cantagalo, Capanema, Capitão Leônidas Marques, Cascavel, Catanduvas, Céu Azul, Chopinzinho, Clevelândia, Corbélia, Coronel Domingos Soares, Coronel Vivida, Corumbataí do Sul, Cruzeiro do Iguaçu, Cruz Machado, Diamante D’Oeste, Diamante do Sul, Dois Vizinhos, Enéas Marques, Entre Rios do Oeste, Espigão Alto do Iguaçu, Farol, Fernandes Pinheiro, Flor da Serra do Sul, Formosa do Oeste, Foz do Iguaçu, Foz do Jordão, Francisco Alves, Francisco Beltrão, General Carneiro, Godoy Moreira, Goioerê, Goioxim, Guaíra, Guamiranga, Guaraniaçu, Guarapuava, Honório Serpa, Ibema, Iguatu, Imbituva, Inácio Martins, Ipiranga, Iporã, Iracema do Oeste, Irati, Iretama, Itaipulândia, Itapejara d’Oeste, Ivaí, Ivaiporã, Janiópolis, Jardim Alegre, Jesuítas, Juranda, Lapa, Laranjal, Laranjeiras do Sul, Lindoeste, Luiziana, Mallet, Mamborê, Manfrinópolis, Mangueirinha, Manoel Ribas, Marechal Cândido Rondon, Mariluz, Mariópolis, Maripá, Marmeleiro, Marquinho, Matelândia, Mato Rico, Medianeira, Mercedes, Missal, Moreira Sales, Nova Aurora, Nova Cantu, Nova Esperança do Sudoeste, Nova Laranjeiras, Nova Prata do Iguaçu, Nova Santa Rosa, Nova Tebas, Ouro Verde do Oeste, Palmas, Palmeira, Palmital, Palotina, Pato Bragado, Pato Branco, Paula Freitas, Paulo Frontin, Perobal, Pérola d’Oeste, Pinhal de São Bento, Pinhão, Pitanga, Planalto, Ponta Grossa, Porto Barreiro, Porto Vitória, Pranchita, Prudentópolis, Quarto Centenário, Quatro Pontes, Quedas do Iguaçu, Ramilândia, Rancho Alegre D’Oeste, Realeza, Rebouças, Renascença, Reserva, Reserva do Iguaçu, Rio Azul, Rio Bonito do Iguaçu, Rio Branco do Ivaí, Roncador, Salgado Filho, Salto do Lontra, Santa Helena, Santa Izabel do Oeste, Santa Lúcia, Santa Maria do Oeste, Santa Tereza do Oeste, Santa Terezinha de Itaipu, Santo Antônio do Sudoeste, São João, São João do Triunfo, São Jorge d’Oeste, São José das Palmeiras, São Mateus do Sul, São Miguel do Iguaçu, São Pedro do Iguaçu, Saudade do Iguaçu, Serranópolis do Iguaçu, Sulina, Teixeira Soares, Terra Roxa, Tibagi, Toledo, Três Barras do Paraná, Tupãssi, Turvo, Ubiratã, União da Vitória, Vera Cruz do Oeste, Verê, Virmond, Vitorino.

197 cidades do Paraná em alerta laranja (perigo)

Abatiá, Adrianópolis, Alto Paraná, Alvorada do Sul, Amaporã, Andirá, Ângulo, Apucarana, Arapongas, Arapoti, Araruna, Ariranha do Ivaí, Assaí, Astorga, Atalaia, Bandeirantes, Barbosa Ferraz, Barra do Jacaré, Bela Vista do Paraíso, Bom Sucesso, Borrazópolis, Cafeara, Califórnia, Cambará, Cambé, Cambira, Campo Largo, Cândido de Abreu, Carambeí, Carlópolis, Castro, Centenário do Sul, Cerro Azul, Cianorte, Cidade Gaúcha, Colorado, Congonhinhas, Conselheiro Mairinck, Cornélio Procópio, Cruzeiro do Oeste, Cruzeiro do Sul, Cruzmaltina, Curiúva, Diamante do Norte, Douradina, Doutor Camargo, Doutor Ulysses, Engenheiro Beltrão, Faxinal, Fênix, Figueira, Floraí, Floresta, Florestópolis, Flórida, Godoy Moreira, Grandes Rios, Guairaçá, Guapirama, Guaporema, Guaraci, Ibaiti, Ibiporã, Icaraíma, Iguaraçu, Imbaú, Inajá, Indianópolis, Ipiranga, Itaguajé, Itambaracá, Itambé, Itaperuçu, Itaúna do Sul, Ivaiporã, Ivaté, Ivatuba, Jaboti, Jacarezinho, Jaguapitã, Jaguariaíva, Jandaia do Sul, Japira, Japurá, Jardim Olinda, Jardim Alegre, Jataizinho, Joaquim Távora, Jundiaí do Sul, Jussara, Kaloré, Leópolis, Lidianópolis, Loanda, Lobato, Londrina, Lunardelli, Lupionópolis, Mandaguaçu, Mandaguari, Maria Helena, Marialva, Marilândia do Sul, Marilena, Maringá, Marumbi, Mauá da Serra, Mirador, Miraselva, Munhoz de Melo, Nossa Senhora das Graças, Nova Aliança do Ivaí, Nova América da Colina, Nova Esperança, Nova Fátima, Nova Londrina, Nova Olímpia, Nova Santa Bárbara, Novo Itacolomi, Ortigueira, Ourizona, Paiçandu, Paraíso do Norte, Paranacity, Paranapoema, Paranavaí, Peabiru, Pinhalão, Piraí do Sul, Pitangueiras, Planaltina do Paraná, Ponta Grossa, Porecatu, Porto Rico, Prado Ferreira, Presidente Castelo Branco, Primeiro de Maio, Quatiguá, Querência do Norte, Quinta do Sol, Rancho Alegre, Reserva, Ribeirão Claro, Ribeirão do Pinhal, Rio Bom, Rio Branco do Ivaí, Rio Branco do Sul, Rolândia, Rondon, Rosário do Ivaí, Sabáudia, Salto do Itararé, Santa Amélia, Santa Cecília do Pavão, Santa Cruz de Monte Castelo, Santa Fé, Santa Inês, Santa Isabel do Ivaí, Santa Mariana, Santa Mônica, Santana do Itararé, Santo Antônio da Platina, Santo Antônio do Caiuá, Santo Antônio do Paraíso, Santo Inácio, São Carlos do Ivaí, São Jerônimo da Serra, São João do Caiuá, São João do Ivaí, São Jorge do Ivaí, São José da Boa Vista, São Manoel do Paraná, São Pedro do Ivaí, São Pedro do Paraná, São Sebastião da Amoreira, São Tomé, Sapopema, Sarandi, Sengés, Sertaneja, Sertanópolis, Siqueira Campos, Tamarana, Tamboara, Tapejara, Tapira, Telêmaco Borba, Terra Boa, Terra Rica, Tibagi, Tomazina, Tunas do Paraná, Tuneiras do Oeste, Uniflor, Uraí, Ventania, Wenceslau Braz.

O Paraná enfrenta um dos cenários meteorológicos mais severos dos últimos meses. Com 375 cidades sob algum nível de alerta, sendo 178 em risco máximo, o momento exige atenção, preparação e prudência.

Sites de noticias vem acompanhando, há meses, uma escalada contínua de atrasos, dívidas acumuladas e problemas financeir...
02/12/2025

Sites de noticias vem acompanhando, há meses, uma escalada contínua de atrasos, dívidas acumuladas e problemas financeiros dentro da Prefeitura de Pato Branco. Em diferentes matérias, já mostramos pendências na saúde, pagamentos travados, fornecedores sem receber, contratos essenciais paralisados e uma gestão que aparenta perder o controle administrativo a cada semana.

Mas nenhum desses episódios se compara ao que começa a surgir agora.
Os documentos analisados pelo Portal revelam o ápice da crise financeira: A Prefeitura está deixando para trás pagamentos que jamais poderiam estar em atraso, porque envolvem direitos básicos dos servidores e obrigações legais inadiáveis.

A soma dos débitos represados ultrapassa a casa dos R$ 17 milhões, mas a gravidade vai muito além do valor. O que está sendo empurrado para frente são consignações descontadas em folha, INSS, previdência dos servidores, FGTS no caso de contratos PSS, obrigações com o FUSAN e até valores referentes a empréstimos consignados que foram retirados do salário dos funcionários mas não foram repassados às instituições.

É, sem exagero, o ponto mais grave de toda a administração atual e possivelmente um dos momentos mais críticos da história do município em termos de responsabilidade fiscal, ética administrativa e proteção ao funcionalismo público.

É o tipo de situação que, em qualquer município, exige resposta imediata do Ministério Público e do Tribunal de Contas.

O escândalo mais grave: consignados descontados em folha e não repassados à Caixa
O documento da Caixa Econômica Federal mostra R$ 1.609.274,25 referentes a consignações do mês de novembro de 2025.
Esses valores foram descontados dos servidores, apareceram nos contracheques mas nunca chegaram ao banco.

Isso é gravíssimo por natureza:

O servidor paga a parcela via desconto em folha,
Mas o município f**a com o dinheiro,
E o servidor aparece como inadimplente no sistema bancário.
Esse tipo de situação, além de imoral, pode configurar apropriação indébita, que abre caminho para investigação civil, responsabilização de gestores e medidas urgentes por parte do Ministério Público.

Esse tipo de atraso tem consequência imediata:

o banco pode registrar o servidor como inadimplente;

pode bloquear crédito;

pode aplicar juros;

pode restringir operações;

pode abrir cobrança mesmo sem culpa do trabalhador.

É o tipo de situação que destrói o orçamento familiar de qualquer pessoa.

E é ainda mais revoltante porque:

o servidor pagou.
Quem não repassou foi o município.

INSS e FGTS atrasados: risco direto ao bolso e aos direitos do servidor
Outro lote de empenhos atrasados envolve INSS e FGTS, ambos classif**ados como pendentes.

A consequência disso é imediata:

O INSS descontado da folha precisa ser repassado no mesmo mês.
Se não é repassado, o servidor aparece como devedor no sistema federal e pode ter atraso no tempo de contribuição.

FGTS não recolhido nos casos de contratos PSS, compromete direitos trabalhistas, gera multas, juros e um grande passivo para o município que depois paga mais caro por algo que deveria ter pago no prazo.

Quando um funcionário da iniciativa privada não tem FGTS recolhido, a empresa é autuada.
Quando isso acontece dentro da prefeitura, quem responde é o gestor público.

Previdência dos servidores: quase R$ 4 milhões em atraso
O relatório do Instituto de Previdência do Servidor Público mostra um buraco que compromete diretamente o futuro dos funcionários da prefeitura: R$ 3.948.425,99 em repasses previdenciários atrasados.

São três parcelas pendentes:

31/10/2025 – R$ 24.126,26

26/11/2025 – R$ 1.559.954,12

28/11/2025 – R$ 2.364.345,61

Repasse previdenciário atrasado é uma das infrações mais graves previstas pelo Tribunal de Contas, pois:

afeta o caixa do instituto,

causa rombo atuarial,

compromete aposentadorias futuras,

e pode responsabilizar pessoalmente o prefeito e ordenadores de despesa.

E aqui surge a grande dúvida: por que alguns pagamentos essenciais atrasam e outros não?
A parte mais sensível e que precisa ser tratada com cautela jurídica é o padrão que aparece ao analisar as ordens de pagamento.

Enquanto: FGTS, INSS, Previdência, consignados, dívidas com saúde e serviços essenciais… acumulam atrasos signif**ativos,

outros fornecedores continuam recebendo dentro da normalidade, sem o mesmo impacto.

Não se está afirmando que há favorecimento.
Mas os fatos levantam questionamentos legítimos, pois:

empresas grandes, com alta estrutura financeira, continuam recebendo em dia;

pagamentos considerados prioritários por lei f**am para trás;

obrigações de natureza alimentar e previdenciária são empurradas para o futuro;

não há clareza pública sobre os critérios adotados.

Esse padrão gera a percepção amplamente comentada entre servidores e fornecedores de que não existe isonomia na ordem dos pagamentos.
E isso, por si só, já seria grave.

A dúvida que paira é simples:
por que obrigações obrigatórias estão atrasadas, enquanto pagamentos menos urgentes continuam fluindo?

Débitos também se acumulam com hospitais, saúde e serviços essenciais
Além dos encargos trabalhistas, a análise mostra atrasos com:

Instituto São Lucas / ISSAL,

Policlínica,

Consórcio CIRUSPAR (SAMU),

combustíveis,

manutenções,

coleta e destinação de resíduos,

serviços veterinários e ambientais,

Copel,

entre outros.

Quando o município começa a atrasar serviços essenciais, o sinal é de colapso financeiro.

É o tipo de situação que abre caminho para: intervenção do Ministério Público, questionamentos do Tribunal de Contas, ações civis públicas, responsabilização direta do prefeito e dos ordenadores de despesa, e um rombo ainda maior no futuro, já que atrasos geram juros, multas e correções elevadas.

O retrato final: a Prefeitura ultrapassou o limite do aceitável
Quando uma administração passa a atrasar: consignações de servidores, FGTS, INSS, previdência, saúde, serviços básicos… é porque a situação fiscal perdeu completamente o controle.

Mais do que isso: revela inversão total de prioridades. Enquanto setores essenciais acumulam dívidas, a gestão continua realizando eventos, pagamentos que não demandam urgência e despesas que não são emergenciais.

Conclusão
A Prefeitura de Pato Branco enfrenta um colapso financeiro que não pode mais ser tratado como “atrasos pontuais”.
Os documentos mostram o que há de mais grave na administração pública:

dinheiro descontado do servidor e não repassado,

encargos trabalhistas descumpridos,

previdência fragilizada,

saúde e serviços essenciais em espera,

e um rombo que já ultrapassa milhões.

Chegamos ao limite.

A gestão municipal atravessa uma fronteira que nenhuma administração pode ultrapassar: a fronteira entre falha administrativa e violação de dever legal.

Por isso, o Portal está encaminhando toda a documentação ao Ministério Público, para que o órgão:

investigue as responsabilidades;

apure eventual apropriação indébita;

verifique se há favorecimento ou direcionamento na ordem dos pagamentos;

determine quem autorizou a retenção não repassada;

e tome as medidas cabíveis para proteger o servidor e os cofres públicos.

Estamos diante do episódio mais grave já registrado nas finanças da cidade.
Um momento histórico pela pior razão possível.

O Portal continuará acompanhando e cobrando explicações, porque essa situação exige transparência imediata e providências urgentes.

Foi lido sessão desta quarta-feira da Câmara Municipal o Projeto de Lei nº 211/2025 um texto denso, técnico e extensivo ...
01/12/2025

Foi lido sessão desta quarta-feira da Câmara Municipal o Projeto de Lei nº 211/2025 um texto denso, técnico e extensivo que pode trazer a maior reformulação do estacionamento rotativo de Pato Branco desde sua criação. A proposta chega como resposta a meses de polêmica, insatisfação popular e crescente sensação de que o DEPATRAN se transformou em um órgão mais punitivo que educativo, alimentando aquilo que o próprio cidadão batizou de “indústria da multa”.

Assinado pelos vereadores Alexandre Zoche, Anne Gomes, Rafael Foss, Joecir Bernardi, Diogo Grando e Lindomar Brandão o projeto não é uma medida cosmética: é uma reconstrução completa das regras que regem o estacionamento rotativo, reescrevendo responsabilidades, limitando a atuação do DEPATRAN, criando salvaguardas para o cidadão e trazendo regras claras, transparentes e juridicamente robustas. Se aprovado, substitui integralmente a legislação em vigor desde 2005, estabelecendo um novo marco regulatório para o trânsito na cidade.

Um projeto que nasce do caos das autuações e da revolta silenciosa da população

Nos últimos meses, comerciantes, motoristas, moradores e até visitantes passaram a relatar insatisfação crescente com o modelo atual. Eram vagas apagadas que mesmo assim geravam cobrança; ampliações de áreas por decretos pouco claros; captura automática por OCR sem ticket físico; falhas de aplicativo que resultavam em multa; dificuldade para comprovar pagamento; e a sensação de que o sistema deixou de orientar para apenas punir.

A soma disso tudo alimentou o discurso hoje amplamente difundido de que Pato Branco vive uma verdadeira “indústria da multa”. O PL 211/2025 nasce justamente como resposta a esse ambiente, trazendo uma legislação mais justa, proporcional e transparente, que busca restabelecer o equilíbrio entre fiscalização e direitos do cidadão.

Regras claras: cobrança só existe se a vaga estiver numerada, visível e regularizada

O texto cria um marco fundamental: nenhuma cobrança poderá ocorrer em vaga que não esteja devidamente numerada, demarcada e com pintura visível. Isso signif**a que, se a vaga estiver apagada ou mal sinalizada, o Município não pode cobrar e o cidadão não pode ser penalizado.

Essa é uma mudança estrutural, porque transfere a responsabilidade técnica da sinalização para onde ela sempre deveria ter estado: o próprio Município. Hoje, muitos motoristas acabam punidos por falhas do poder público. Com o novo PL, isso se torna proibido.

O mapa oficial que muda tudo: sem atualização, não há validade jurídica

Outra mudança profunda é a criação do Mapa Oficial do Estar, um documento digital que deve mostrar cada rua, face de quadra e vaga onde há cobrança. Esse mapa passa a ser a base legal do sistema. Qualquer ampliação, remanejamento ou modif**ação só terá validade após:

ser oficialmente atualizada no mapa,

haver decreto regulamentando a mudança,

e a sinalização estar instalada fisicamente.

Ou seja: aquilo que antes era feito por decretos corridos e com pouca clareza passa a depender de transparência, registro e conformidade completa. Sem mapa atualizado, a cobrança não existe.

Aplicativo deixa de ser “obrigatório na prática” o sistema volta a ser acessível

O PL reconhece que problemas tecnológicos não podem ser motivo de penalização. Ele exige que o Município ofereça alternativas equivalentes, como ticket físico e pagamento direto a agentes, evitando que a população dependa exclusivamente de internet, bateria e funcionamento do aplicativo.

O texto não afirma que o APP é ilegal; ele afirma que não pode ser o único meio. Na prática, o cidadão recupera o direito de escolher como pagar.

Mudança no coração do sistema: tarifas administrativas substituem a multa automática

Hoje, o motorista que não registra o uso da vaga recebe diretamente uma multa do Código de Trânsito Brasileiro pesada e imediata. O projeto altera essa lógica ao criar:

Tarifa de Pós-Utilização (para quem não registrou o uso da vaga);

Tarifa de Permanência Prolongada (para quem excedeu o tempo).

A multa do CTB continua existindo, mas deixa de ser a primeira opção. Ela só pode ser aplicada:

se o motorista não pagar a tarifa administrativa,

ou se houver uma infração de trânsito autônoma.

Isso reduz drasticamente o número de multas e devolve proporcionalidade ao sistema.

O OCR continua existindo, mas perde autonomia absoluta

O projeto não proíbe OCR. Ele faz algo mais elegante e juridicamente seguro: amarrar sua validade a comprovações formais. Assim, nenhuma cobrança pode ser feita apenas porque o OCR identificou uma placa. Sem ticket de irregularidade, sem evidência registrada e sem conformidade técnica, a cobrança é inválida.

Isso protege a população de falhas de sistema e elimina o poder “automático” que o OCR hoje exerce sobre o motorista.

Sinalização irregular passa a ser motivo de nulidade da cobrança e responsabilidade do Município

O texto também determina que qualquer imprecisão, ausência ou ambiguidade na sinalização anula imediatamente a cobrança. É a correção de um erro histórico: o cidadão agora deixa de ser penalizado por algo que o poder público não fez ou fez errado.

Transparência completa: relatórios obrigatórios a cada quatro meses

O PL exige que o Município publique relatórios periódicos contendo arrecadação do Estar, despesas operacionais, quantidade de vagas, número de OCRs, estatísticas de ocupação e auditorias. Isso elimina a caixa-preta que hoje impede que o cidadão saiba quanto se arrecada e quanto se gasta com o sistema.

E o ponto mais sensível: possibilidade de cancelar multas aplicadas com base em decretos irregulares

O Art. 22 do PL permite que multas emitidas com base em decretos que extrapolaram a legislação ou que foram aplicadas em vagas irregulares sejam anuladas. Esse é o artigo politicamente mais explosivo do texto, pois abre caminho para revisão de penalidades já aplicadas recentemente.

Conclusão: o PL 211/2025 é um divisor de águas e sua leitura hoje será decisiva para o futuro do trânsito da cidade

O Projeto de Lei nº 211/2025 é técnico, robusto, extenso e politicamente carregado. Ele reorganiza o sistema de trânsito, protege o cidadão, limita abusos, fortalece a transparência e redefine de forma profunda os limites da atuação do DEPATRAN. É, sem dúvida, a proposta mais completa já apresentada sobre o tema nos últimos anos.

Sua leitura na sessão desta quarta-feira promete dividir opiniões, mobilizar vereadores e mostrar quem realmente está disposto a colocar fim à sensação de indústria da multa que tomou conta da cidade.

Pato vence o Campo Mourão nos pênaltis e é tetracampeão do Paranaense de FutsalDjony brilha com duas defesas nos pênalti...
01/12/2025

Pato vence o Campo Mourão nos pênaltis e é tetracampeão do Paranaense de Futsal

Djony brilha com duas defesas nos pênaltis, e Pato garante a taça após fazer 5 a 2 no tempo normal e empate na prorrogação. Time de Pato Branco ganha a Série Ouro pela terceira vez seguida

O Pato Futsal é campeão da Série Ouro do Paranaense de Futsal 2025. O título foi conquistado na vitória sobre o Campo Mourão, nos pênaltis, por 4 a 2, neste domingo, na Arena Cláudio Petrycoski, em Pato Branco, após fazer 5 a 2 no tempo normal e um empate por 0 a 0 na prorrogação.

O Pato conquista a Série Ouro pela terceira vez seguida e pela quarta vez ao todo (ganhou também em 2017, 2023 e 2024).

No tempo normal, Renan Fogaça (duas vezes), Dudu Machado, Neguinho e Brayan marcaram para o Pato, enquanto Jhony e Jabá fizeram os gols do Campo Mourão.

Como o Campo Mourão tinha vencido o jogo de ida, a decisão foi primeiro para a prorrogação e depois, com o 0 a 0 no tempo extra, para os pênaltis. Aí quem brilhou foi o goleiro Djony, com duas defesas para o Pato. O time de Pato Branco converteu todas as batidas, com Renan Fogaça garantindo a última.

O jogo
Com a Arena Cláudio Petrycoski lotada, o Pato começou em cima, mas foi o Campo Mourão quem abriu o placar, aos seis minutos. Em contra-ataque, Renan tocou de calcanhar, e Jhony bateu forte para fazer o gol.

O Pato foi para pressão e chegou ao empate faltando quase seis minutos. Renan Fogaça mandou uma bomba de longe e deixou tudo igual. A virada saiu um minuto depois. Em falta ensaiada, Max chutou para Dudu Machado, colado na trave, tocar de letra para o gol: 2 a 1.

Entre os dois gols, os donos da casa ainda reclamaram da arbitragem em dois lances. Primeiro pedindo um recuo de Jabá para o goleiro, em jogada de Duduzinho na área. Depois queria a expulsão de Lucas Selbach por falta cometida em Brayan, que armava o chute de frente para o gol – o árbitro deu apenas o amarelo.

O Campo Mourão igualou faltando quatro minutos. Após escanteio, Jabá apareceu entre dois jogadores do Pato na área e mandou para rede, empatando novamente.

No segundo tempo, o Pato fez o terceiro gol logo no começo, em jogada individual de Neguinho. O quarto saiu faltando 10 minutos, em um foguete de Renan Fogaça, no ângulo. Logo depois, Brayan roubou a bola na frente, limpou o marcador e fez 5 a 2.

Prorrogação e pênaltis

Na prorrogação, o Campo Mourão buscou f**ar mais com a bola, mas foi o Pato quem quase fez o gol. Zé Marques aproveitou a saída errada do adversário, bateu, e ela passou perto.

Na segunda etapa, o Campo Mourão controlou as ações. Tom acertou a trave faltando três minutos para o fim. Logo depois, Kaduzin fez a jogada e mandou para fora, em mais uma boa chance dos visitantes.

Com o empate no tempo extra, a decisão do título foi para a cobrança de pênaltis, e o goleiro Djony, do Pato, brilhou. Ele pegou as duas primeiras batidas do Campo Mourão, de Andrei e Lucas Selbach (essa com a cabeça). Maicon e Brayan abriram vantagem para o time de Pato Branco.

Jhony fez o primeiro do Campo Mourão, Max marcou mais um para o Pato. Danilo Baron converteu mais um para o Carneirão, mas Renan Fogaça, com paradinha, balançou a rede e garantiu o título ao Pato.

A campanha do campeão

O Pato Futsal foi o dono da melhor campanha da primeira fase e avançou direto às quartas de final, quando passou pelo Chopinzinho, com duas vitórias (3 a 1, fora, e 2 a 1, em casa). Na semifinal, o Pato superou o Marreco no “Clássico das Penas”, com empate por 1 a 1, fora, e vitória por 3 a 1, em casa.

Por enquanto no Planalto é “só” a Rua Santa Clara mas o bairro inteiro está na miraA equipe esteve hoje (29) na Rua Sant...
29/11/2025

Por enquanto no Planalto é “só” a Rua Santa Clara mas o bairro inteiro está na mira

A equipe esteve hoje (29) na Rua Santa Clara, no Bairro Planalto, após moradores procurarem nossa redação denunciando notif**ações em massa emitidas pela Prefeitura. Chegando lá, a situação era unânime: todas as famílias estavam revoltadas, perplexas e sem entender como o Município decidiu notif**ar uma rua inteira, de uma só vez, para adequar calçadas no prazo de apenas 30 dias.

O clima era de indignação coletiva. Moradores, muitos deles idosos ou trabalhadores com baixa renda, afirmaram ter sido pegos de surpresa por um documento que, além de ameaçar multa, sequer explica de forma clara o que deve ser feito ou qual padrão deve ser seguido.

Por enquanto, as notif**ações atingiram apenas a Rua Santa Clara, mas o cenário é muito mais amplo: cerca de 80% do Bairro Planalto possui calçadas consideradas irregulares segundo o novo padrão exigido pela gestão. Isso signif**a que, mantida a mesma postura da Prefeitura, as próximas ruas já estão na fila, e o bairro inteiro poderá ser notif**ado nos próximos dias. É por isso que este é o momento de agir, cobrar e questionar, antes que toda a comunidade seja surpreendida da mesma forma.

Prazo curto e calçadas em desnível tornam a exigência praticamente inviável
O primeiro ponto levantado por todos é óbvio: 30 dias é um prazo impossível para adequar uma calçada inteira principalmente em uma rua onde cada imóvel possui um nível diferente, com inclinações variáveis e situações que fogem totalmente do controle dos moradores.

Além disso, a notif**ação inclui uma penalidade pesada: quem não realizar a obra dentro dos 30 dias será multado em R$ 655,80. Ou seja, moradores que não têm condições financeiras, não possuem orientação técnica ou simplesmente não conseguem nivelar suas calçadas em uma rua totalmente irregular sofrerão punição direta. Esse detalhe intensificou ainda mais a revolta da comunidade, que se sente pressionada e sem alternativa.

A Rua Santa Clara não possui nivelamento uniforme. Há trechos mais altos, trechos mais baixos, desníveis causados por obras antigas, rampas improvisadas e guias com alturas diferentes. Ou seja: não existe sequer uma referência técnica única para que o morador saiba como nivelar sua calçada.

Como disseram alguns moradores:
“Se a Prefeitura quer padronização, que traga uma máquina, nivele a rua e mostre o padrão antes de cobrar.”

E a lógica é simples: não há como deixar todas as calçadas iguais se a própria rua não é.

Notif**ações em massa também ocorreram em outras ruas da cidade
A situação não se restringe à Rua Santa Clara. Moradores de outros pontos de Pato Branco relataram que receberam notif**ações semelhantes, também com prazo curto e sem qualquer orientação técnica precisa. Isso levanta um alerta importante: não estamos diante de um caso isolado, mas de uma ação ampla da Secretaria de Engenharia e Obras.

E isso reforça o questionamento: por que a Prefeitura decidiu agir assim, de forma brusca e repentina, aplicando uma lei nova em bairros antigos sem qualquer transição, diálogo ou apoio aos moradores?

Por que tanta pressa em punir? Existe interesse por trás da notif**ação em massa?
Ao ouvir a comunidade, uma dúvida apareceu em praticamente todas as conversas:
por que a Secretaria de Engenharia e Obras está tão empenhada em punir pessoas comuns dessa forma?

A notif**ação em massa, do jeito que foi feita, tem um efeito claro: um aumento gigantesco na compra e instalação de pavers em toda a cidade.
E quando uma medida pública gera impacto financeiro imediato e em grande escala, é natural que a população questione se não existe algum interesse por trás — seja comercial, político ou administrativo.

Não estamos afirmando nada.
Mas a pergunta precisa ser feita:
por que tamanha rigidez, justamente agora, com uma lei tão recente?

Lei nova aplicada sem transição atinge moradores antigos e sem condições
A Lei 6.376/2024 é nova e entrou em vigor recentemente. O normal, em cidades que implantam novas normas de calçamento, é haver:

período de adaptação,

campanhas de orientação,

nivelamento prévio das vias,

apoio material para famílias vulneráveis

e fiscalização gradativa, não agressiva.

Mas em Pato Branco, a Prefeitura optou pelo caminho mais fácil para ela e o mais difícil para a população: notif**ar primeiro, orientar depois.

Planalto: bairro popular, colégio eleitoral forte e agora alvo de uma cobrança em massa
O Bairro Planalto é um dos maiores colégios eleitorais de Pato Branco. É onde mora grande parte da população trabalhadora da cidade. Foi também um dos bairros onde a atual gestão teve votação expressiva.

E agora, o que os moradores recebem no fim do ano?

Uma notif**ação em massa, com prazo impossível, multa pesada e nenhuma orientação.
Um verdadeiro presente de grego.

Se todos os moradores da Rua Santa Clara foram notif**ados e 80% do bairro tem calçadas irregulares, como afirmaram moradores então a Prefeitura está comprando briga com o bairro inteiro.

E a pergunta que se espalha entre as casas, comerciantes e famílias é simples:
este é o agradecimento da gestão ao bairro onde teve tantos votos?
É assim que se retribui a confiança da população?

Moradores pedem respeito, diálogo e bom senso
A população não é contra calçadas boas. O que eles pedem é:

prazo justo,

orientação técnica,

nivelamento prévio da rua,

apoio para quem não tem condições,

e fiscalização sensata, não punitiva.

O que está acontecendo no Planalto não é apenas uma notif**ação:
é um gesto de insensibilidade que atingiu diretamente dezenas de famílias — e que pode se repetir por toda a cidade.

Endereço

Pato Branco, PR

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