12/05/2025
𝐀𝐒 𝐀𝐏𝐎𝐒𝐓𝐀𝐒 𝐃𝐄 𝐋𝐔𝐋𝐀 𝐏𝐀𝐑𝐀 𝐈𝐍𝐕𝐄𝐒𝐓𝐈𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒 𝐃𝐀 𝐂𝐇𝐈𝐍𝐀 𝐄𝐌 𝐈𝐍𝐅𝐑𝐀𝐄𝐒𝐓𝐑𝐔𝐓𝐔𝐑𝐀 𝐍𝐎 𝐁𝐑𝐀𝐒𝐈𝐋
Com três visitas oficiais dos presidentes em dois anos, a aproximação entre Brasil e China pode começar a render frutos em breve, com o país asiático mirando investimentos concretos em estradas, ferrovias, portos e aeroportos que podem ser anunciados nos próximos meses.
Desde a visita do presidente chinês, Xi Jinping, ao Brasil em 2024, quando mais de 40 acordos foram assinados, os chineses vêm analisando todas as oportunidades de investimento em obras de infraestrutura no Brasil, segundo o ministro dos Transportes, Renan Filho.
A expectativa é que agora a China escolha os projetos em que têm especial interesse em investir, e que alguns negócios já sejam anunciados nesta semana, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarca em Pequim para mais uma visita.
“Nós vamos assinar todos os projetos que possuem sinergia rodoviária e ferroviária com potencial para ampliar exportação para a China, especialmente agro, mas também outras coisas, como minério”, disse o ministro em entrevista à Reuters.
Economia
Acordos Brasil-China
As apostas de Lula para investimentos da China em infraestrutura no Brasil
Uma das possibilidades é, por exemplo, a construção de uma rota de ligação entre os oceanos Pacífico e Atlântico, saindo do porto de Chancay e percorrendo o território brasileiro até a costa da Bahia
Reuters
12/05/2025 08h11 • Atualizado 52 minutos atrás
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Com três visitas oficiais dos presidentes em dois anos, a aproximação entre Brasil e China pode começar a render frutos em breve, com o país asiático mirando investimentos concretos em estradas, ferrovias, portos e aeroportos que podem ser anunciados nos próximos meses.
Desde a visita do presidente chinês, Xi Jinping, ao Brasil em 2024, quando mais de 40 acordos foram assinados, os chineses vêm analisando todas as oportunidades de investimento em obras de infraestrutura no Brasil, segundo o ministro dos Transportes, Renan Filho.
A expectativa é que agora a China escolha os projetos em que têm especial interesse em investir, e que alguns negócios já sejam anunciados nesta semana, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarca em Pequim para mais uma visita.
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“Nós vamos assinar todos os projetos que possuem sinergia rodoviária e ferroviária com potencial para ampliar exportação para a China, especialmente agro, mas também outras coisas, como minério”, disse o ministro em entrevista à Reuters.
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“Pode ser que eles não anunciem diretamente já os projetos que pretendem participar, mas o interesse em determinadas áreas. Eles estão olhando tudo que tem sinergia com o projeto de crescimento do comércio entre Brasil e China”, acrescentou.
Entre as obras listadas pelo ministro como de interesse chinês estão a ferrovia de escoamento da produção de commodities em Açailândia (MA) até o porto de Barcarena (PA); o anel ferroviário do Sudeste, com a ligação entre Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo; a malha de ligação ao porto de Santos e ao porto de Açu; as integrações Centro-Oeste e Leste-Oeste; e a interligação do Brasil com o porto de Chancay, no Peru — já construído pelos chineses.
“Eles estão agora fazendo o que eles já dizem há um bom tempo, mas agora com apetite. É uma carteira que apresentamos algumas vezes, mas agora eles estão com apetite elevado. A ideia é que eles possam fazer anúncios de projetos prioritários de interesse deles”, explicou o ministro.
Na semana passada, ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, comentou que o Brasil está em diálogo com a China para a construção de uma rota de ligação entre os oceanos Pacífico e Atlântico, saindo do porto de Chancay e percorrendo o território brasileiro até a costa da Bahia.
As negociações entrem Brasil e China avançaram depois que, em 2024, durante a visita de Xi a Brasília, os dois países chegaram a um acordo de parceria no que foi chamado de “sinergias” de desenvolvimento em quatro áreas que interessam especialmente ao Brasil: as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Rotas de Integração, a Nova Indústria Brasil e o Plano de Transição Ecológica.
Fonte: Infomoney