24/07/2025
https://folhadepatrocinio.com.br/batman-do-cerrado-se-ajoelha-para-o-boca-torta-e-entrega-de-bandeja-o-que-restava-de-dignidade/
Batman do Cerrado se ajoelha para o Boca Torta e entrega de bandeja o que restava de dignidade.
Da pose de herói à rasteira moral: um personagem que se vendia como incorruptível agora beija o anel da corrupção e se alia ao que há de mais podre.
Não é só incoerência. É traição. É escárnio. É uma tapa na cara de quem acreditou em alguma coisa.
O que se viu esta semana em Patrocínio-MG não foi uma simples reviravolta política. Foi um espetáculo grotesco de rendição, hipocrisia e covardia. O auto-intitulado “Batman do Cerrado” — que passou anos construindo uma imagem de paladino da ética, inimigo do sistema, o suposto combatente da corrupção — caiu. E caiu feio.
Sentou, calou e negociou. De frente com o Boca Torta, símbolo ambulante da velha política patrocinense, o homem que jurava combater tudo isso agora sorri, negocia e sussurra acordos por cargos, influência e vingança.
Não é piada. É real. É deprimente.
A cena é simbólica: a ética de joelhos, o discurso rasgado, o falso herói se curvando ao que antes chamava de podridão. O Batman que se vendia como exemplo, que berrava contra os malfeitos, correu para o colo daquilo que mais denunciava — porque, no fundo, a luta nunca foi por princípios. Sempre foi por espaço. Por controle. Por ego.
O encontro no Edifício Vila Rica — lugar que já deveria ter uma placa escrita “Aqui jazem os valores de Patrocínio” — selou mais do que uma aliança. Selou a falência moral de quem se dizia diferente. Agora ele caminha lado a lado com o Despachante do Mal, o Menino do Sine, os velhos parasitas do sistema e, claro, o Coringa de boca torta e riso cínico, que sempre foi símbolo do que há de mais asqueroso na política local.
É como ver o bombeiro incendiando a cidade.
É como ver o juiz rasgando a Constituição.
É como ver o cirurgião operando bêbado.
E tudo isso, é claro, maquiado com discursos vazios, vídeos patéticos, indignação ensaiada e denúncias forjadas. A missão agora é sabotar o governo — o mesmo governo que teve a decência de afastar a loucura narcisista do “herói” que queria governar sozinho