
04/11/2023
Obrigado Satolep Press por me permitir fazer parte dessa baita equipe
Qual é a cara da Satolep Press? Essa pergunta começou a ecoar por aqui no final do ano passado. Tínhamos vivido meses intensos. Emplacamos o feito de um livro na lista dos mais vendidos do país, ganhamos um edital para realizar um documentário, finalizamos um lindo projeto de restauro na Catedral e por aí vai.
Olhamos no espelho e perguntamos: mas o que nos define afinal de contas?
Não somos uma agência de comunicação convencional. Atuamos em projetos corporativos importantes para o desenvolvimento da região. Temos uma editora independente, com títulos significativos. Abraçamos pautas com a essência da verve cultural daqui. Nosso banco de imagens é o verdadeiro retrato desse lugar. Da Satolep-Pelotas de Vitor Ramil, que espelha tão bem nossa escolha de estarmos no centro de um outro universo.
Nessa imersão encontramos o desejo de ampliar horizontes. A utopia citada por Galeano sempre nos moveu. Precisávamos dar mais alguns passos. E mais uma vez a sincronicidade atuou. A admiração que antes era à distância, trouxe o Vinicius Peraça para perto. Não precisou uma garrafa térmica de mate para já termos listado pelo menos uma página de sonhos e uma boa lista de metas.
A Satolep Press ganhava um sócio. A Gabi e o Nauro, um amigo. O jornalismo, um infinito de possibilidades. E foi assim que descobrimos qual era a cara da nossa empresa na sua maturidade. Queríamos que o tarrâ – ave símbolo da nossa marca – não deixasse de cantar nossa aldeia. O desejo era seguir sendo ouvido ao longe.
Com o talento do parceiro de vida Valder Valeirão, fizemos a releitura da marca. E de nós mesmos. O conceito desse trio nasceu de forma espontânea. Somos totalmente diferentes, mas absurdamente parecidos. E queremos nos reinventar, pero sin perder la ternura. Nasceu assim a Satolep Press – comunicação em movimento.
Com a essência do que já construímos até aqui, mas o olhar nesse mundo em transmutação. Porque o conteúdo precisa de credibilidade, mas também de afetividade. A imagem precisa de técnica, mas não comove sem as luzes da poesia. A comunicação precisa ser acessível e ter a essência de cada mundo. Eis aqui a nossa potência. E para quem não nos conhece ainda, pedimos os versos de Drexler emprestados.
“Somos uma espécie em viagem. Não temos pertences, apenas a bagagem. Vamos com o pólen ao vento. Estamos vivos porque estamos em movimento.”
Acá estamos, Gabi, Nauro e Vinicius!
Foto: Carlinhos Queiroz