24/07/2025
Em 1980, Caetano rompeu tradições e eternizou a imagem de um garoto da praia na música brasileira.
🏄♂️ O "Menino do Rio" era real: José Artur Machado, o surfista Petit, símbolo da juventude livre e dourada de Ipanema.
Bronzeado, cabeludo, praticante de jiu-jitsu e modelo nas horas vagas, ele inspirou Caetano após uma noite intensa de conversas com ele e Rélson Gracie.
A canção virou sucesso na voz de Baby Consuelo como abertura da novela Água Viva.
“Coração de eterno flerte” — uma metáfora perfeita para quem viveu cada segundo intensamente, sem amarras, com o corpo e o espírito entregues ao sol e ao mar.
Porém na madrugada de 29 de agosto de 1987, na garupa da moto de um amigo, Petit sofreu um acidente. A violenta pancada da cabeça contra o asfalto o deixou em coma por 40 dias. Ele sobreviveu, mas com o lado direito do corpo, rosto e boca paralisados.
Uma pessoa comum talvez conseguisse driblar o drama, mas não o “talentoso Petit”, como a ele se referem os amigos. Nessas condições, a vida se tornou insuportável para ele, inválido e recluso em seu apartamento, longe do mar que tanto amava, após uma vida toda acostumado a viver intensamente, ao Sol, a praia, os esportes, as meninas, etc…
Quase dois anos depois, na tarde de 7 de março de 1989, aos 32 anos, Petit, o eterno menino do Rio, desistiu de sua vida. Trancou-se em seu apartamento e se enforcou com a faixa de seu quimono de jiu-jitsu. O peso da depressão, do isolamento de tudo e de todos foi uma carga demasiadamente pesada para que ele pudesse suportar
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