Bravo A melhor e mais importante revista de cultura está de volta!

Atriz, diretora e roteirista,  é uma das primeiras mulheres trans a se destacar na teledramaturgia brasileira. Ao longo ...
24/09/2025

Atriz, diretora e roteirista, é uma das primeiras mulheres trans a se destacar na teledramaturgia brasileira. Ao longo de duas décadas, construiu uma carreira sólida no teatro, com peças como “Boi da Cara Preta” (2004) e “Transtopia” (2019), e no audiovisual, com trabalhos em “Os Quatro da Candelária” (Netflix, 2024) e “Da Ponte Para Lá” (HBO Max). Confira a reportagem na íntegra em bravo.abril.com.br

Dezesseis anos após encenar Hamlet, Wagner Moura retorna ao teatro brasileiro com a peça “Um Julgamento – depois do inim...
22/09/2025

Dezesseis anos após encenar Hamlet, Wagner Moura retorna ao teatro brasileiro com a peça “Um Julgamento – depois do inimigo do povo”, criação conjunta com a diretora Christiane Jatahy. A obra é o nspirada no clássico de Henrik Ibsen, “Um Inimigo do Povo”. No texto original, o autor apresenta o médico e cientista Thomas Stockmann, que descobre a contaminação das águas de um balneário em sua cidade. Ao tentar denunciar o perigo para a saúde pública e dos turistas, ele é rapidamente silenciado por autoridades que priorizam os lucros e, por fim, é transformado em inimigo da comunidade por desafiar a lógica da maioria.

O novo espetáculo transporta a história para 2025 e coloca o público no papel de júri que decide o destino do protagonista, Thomas Stockmann. Moura divide a cena com Julia Bernat e com Danilo Grangheia. A produção conta também com participações audiovisuais de Marjorie Estiano, Jonas Bloch, Tatiana Henrique e dos filhos do ator, Salvador e José Moura.

A proposta dialoga com o teatro experimental e interativo característico da diretora, e busca renovar a dramaturgia de Ibsen para o presente.

A peça terá temporada em Salvador (3 a 12 de outubro, no Trapiche Barnabé) e no Rio de Janeiro (23 de outubro a 3 de novembro, no CCBB).

Saiba mais em bravo.abril.com.br

Com 53 fotografias, “Exteriores” – Fotografias de Bob Wolfenson () ocupa o Unibes Cultural até o fim de outubro. Com pro...
22/09/2025

Com 53 fotografias, “Exteriores” – Fotografias de Bob Wolfenson () ocupa o Unibes Cultural até o fim de outubro. Com projeto expográfico do arquiteto André Vainer e curadoria assinada pelo próprio fotógrafo ao lado da crítica e pesquisadora Ana Tonezzer, mais uma vez, Bob Wolfenson presenteia (e surpreende) o público com perspectivas únicas de seu olhar viajante e inquieto. Em tempo: a mostra também se desdobra em um livro homônimo, com edição da Cosac Edições, e projeto gráfico assinado por Edu Hirama. Saiba mais detalhes em bravo.abril.com.br

O que prestar atenção na 36ª Bienal de Arte de São Paulo? A mostra abriu as portas no Pavilhão Ciccillo Matarazzo neste ...
19/09/2025

O que prestar atenção na 36ª Bienal de Arte de São Paulo? A mostra abriu as portas no Pavilhão Ciccillo Matarazzo neste mês e segue em cartaz até 11 de janeiro de 2026, com entrada gratuita para o público e obras de 125 artistas, muitas delas feitas especialmente para a Bienal. Sob curadoria geral de Bonaventure Soh Bejeng Ndikung, a Bienal é guiada pela frase “nem todo viandante anda estradas: da humanidade como prática”, retirada do poema “Da calma e do silêncio”, de Conceição Evaristo.

Entre os destaques da programação, Bravo! destaca Nádia Taquary (Salvador), que apresenta esculturas e instalações ligadas à ancestralidade afro-brasileira; Laure Prouvost (Lille, França), cuja instalação mistura escultura, vídeo e elementos vivos em uma experiência sensorial; e Ruth Ige (Ilé-Ifẹ̀, Nigéria), que explora identidade e espiritualidade por meio de pinturas e instalações que dialogam com ancestralidade e futuro. Leia mais em bravo.abril.com.br

Depois de uma premiada trajetória em festivais como Tiradentes, Mostra de São Paulo e Festival do Rio — onde conquistou,...
18/09/2025

Depois de uma premiada trajetória em festivais como Tiradentes, Mostra de São Paulo e Festival do Rio — onde conquistou, entre outros, o Grande Otelo de Melhor Documentário —, “3 Obás de Xangô”, novo filme de Sérgio Machado, chegou aos cinemas no início do mês e segue em cartaz em salas selecionadas de todo o país.

Narrado por Lázaro Ramos, o documentário celebra a amizade e a parceria criativa de Jorge Amado, Dorival Caymmi e Carybé, três artistas que, além de traduzirem a identidade baiana em literatura, música e artes visuais, compartilharam a ligação profunda com o candomblé. Todos receberam o título honorífico de Obá de Xangô, concedido pelo terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, em Salvador. Saiba mais sobre o filme em bravo.abril.com.br

Marcélia Cartaxo () começou sua trajetória artística ainda criança, nas ruas de Cajazeiras, na Paraíba, criando pequenas...
17/09/2025

Marcélia Cartaxo () começou sua trajetória artística ainda criança, nas ruas de Cajazeiras, na Paraíba, criando pequenas peças e imitando cantores da época com amigos de um grupo teatral que se tornaria sua primeira grande paixão. A dedicação ao teatro e à arte a levou a conhecer Luiz Carlos Vasconcelos e, anos depois, a diretora Suzana Amaral, que a escalou para viver Macabéa em A Hora da Estrela, adaptação de Clarice Lispector que se tornaria um marco do cinema brasileiro.

A preparação para o papel, desde costurar a própria camisola até ensaiar gestos e falas diante do espelho, marcou o início de uma carreira pautada por disciplina, sensibilidade e entrega total aos personagens. Quarenta anos depois, Marcélia é uma referência do cinema nacional, homenageada no Festival de Gramado, e continua a explorar novas histórias em filmes como Lispectorante, dirigido por Renata Pinheiro, e A Praia do Fim do Mundo, de Petrus Cariry (), que estreou recentemente nos cinemas.

Leia a entrevista em bravo.abril.com.br

Em entrevista ao Nexo, a professora Luciana Silva Reis, da Faculdade de Direito da USP e vice-presidente do Laut (Centro...
17/09/2025

Em entrevista ao Nexo, a professora Luciana Silva Reis, da Faculdade de Direito da USP e vice-presidente do Laut (Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo), comentou a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e ressaltou o papel do julgamento como marco para a democracia. Ela destacou que o direito penal aparece como último recurso para garantir responsabilização em violações graves e afirmou que a decisão do Supremo pode servir de exemplo para outros países, ao mostrar a força das instituições brasileiras em impor limites ao jogo democrático.

A reportagem do jornal também reúne análises de especialistas e a repercussão internacional, com a imprensa estrangeira classificando a condenação como histórica e um sinal de fortalecimento democrático.

“O fato de ver um país com instituições com
capacidade de promover responsabilização mostra uma via de contenção que pode ser replicada em outros países”, destacou a vice-do LAUT.

Um gato, uma mulher e um marceneiro se encontram no limiar entre sonho e realidade em “Sybilla”, peça de estreia do cole...
16/09/2025

Um gato, uma mulher e um marceneiro se encontram no limiar entre sonho e realidade em “Sybilla”, peça de estreia do coletivo Núcleo de Pesquisa Imaterial, escrita e dirigida por Adriana Calabró. O espetáculo nasceu da antiga marcenaria cultural Imaterial, espaço de experimentações em Pinheiros, e traz para o palco essa atmosfera de encontros improváveis e transformações sutis. Com Stella Tobar e Giuliano Caratori no elenco, o enredo propõe um diálogo onde o onírico se faz palpável, costurado pela presença inquieta de Sybilla, a gata de quatro patas e sete vidas.

Sybilla
Sesc Pinheiros - Rua Paes Leme, 195, Pinheiros - São Paulo
Até 27 de setembro de 2025. Quintas, sextas e sábados às 20h30
Ingressos: R$50,00 (inteira), R$25,00, (meia), R$15,00 (credencial plena)

O multi-instrumentista Hermeto Pascoal costumava chegar a uma sala com um ar sisudo, mas bastava alguns segundos para fa...
15/09/2025

O multi-instrumentista Hermeto Pascoal costumava chegar a uma sala com um ar sisudo, mas bastava alguns segundos para fazer alguma piada ou um gesto inesperado para derreter todos em riso. Com os jornalistas, exercia uma escuta rara: respeitava o silêncio com o mesmo cuidado com que tratava os sons. E, quando falava, buscava sempre a verdade, como se cada palavra fosse parte de uma composição maior. E era.

Os últimos dois anos foram intensos para o artista.
Hermeto teve sua trajetória contada em uma biografia, ganhou uma exposição de arte dedicada a sua obra, foi homenageado pela Juilliard School, a mais prestigiada escola de música e artes performáticas, e seguiu com sua agenda de shows sempre lotada. Nesse período, lançou ainda “Pra Você, Ilza”, álbum dedicado à sua eterna companheira, Ilza da Silva, com quem compartilhou mais de quatro décadas de vida.

No dia de sua partida (13/9), Hermeto estava programado para se apresentar no Festival Acessa BH, evento que celebra a produção artística de pessoas com deficiência. Sua ausência só ocorreu por razões maiores, já que sempre teve um compromisso sério com a música e com o público. Hermeto morreu aos 89 anos, e deixou um vazio imenso para a música global.

Quando a Bravo conversou com ele no ano passado, o músico evocou a essência de sua criação artística, que adquiriu ainda na infância: “A minha criação é minha respiração. Eu fico esperando o que eu não sei, mas sinto aquela certeza de que vai vir na minha música. Acho que tudo é música. Não precisa tocar um instrumento convencional para ser considerado músico. Está na maneira de ver.”

O filme “O Agente Secreto”, de Kleber Mendonça Filho, foi escolhido pela Academia Brasileira de Cinema para representar ...
15/09/2025

O filme “O Agente Secreto”, de Kleber Mendonça Filho, foi escolhido pela Academia Brasileira de Cinema para representar o Brasil na disputa por uma vaga de Melhor Filme Internacional no Oscar 2026. Com Wagner Moura no papel principal, a história se passa no Brasil de 1977 e acompanha Marcelo, um especialista em tecnologia que busca refúgio no Recife, mas acaba envolvido em situações muito mais complexas do que esperava. O elenco também conta com Alice Carvalho, Maria Fernanda Cândido e Gabriel Leone. O longa já foi premiado em Cannes por Melhor Direção e Melhor Ator, e a revista Variety aponta “O Agente Secreto” como possível candidato a várias categorias do Oscar. Nos Estados Unidos, a distribuição ficará por conta da Neon, responsável por sucessos recentes como Parasita.

Para o escritor chileno Roberto Bolaño, cuja força inflamada de literatura e pulsão de vida inspiram o solo “Deserto”, d...
15/09/2025

Para o escritor chileno Roberto Bolaño, cuja força inflamada de literatura e pulsão de vida inspiram o solo “Deserto”, da , a escrita é, além de fonte de vitalidade, ato de resistência contra o achatamento do tempo presente.
O espetáculo escrito e dirigido por fala sobre a potência do artista e a intensidade flamejante da criação, propondo um atravessamento direto entre arte e vida.

O que se vê em “Deserto” é uma revisão de vida em tempos, espaços e estados distintos, por vezes acompanhada por projeções que ora retratam o inconsciente do escritor, ora agem como seu alter ego, divertindo-se com ele ou com a plateia. Outras vezes evocam acontecimentos históricos de batalhas políticas da América Latina. Leia a crítica completa de .mellao em bravo.abril.com.br

Clássico revisitado! Para comemorar os 50 anos de “Bandido” (1976), um dos discos mais emblemáticos de , ganha edição es...
10/09/2025

Clássico revisitado! Para comemorar os 50 anos de “Bandido” (1976), um dos discos mais emblemáticos de , ganha edição especial em vinil. No segundo álbum solo após a saída do Secos e Molhados, o artista divide a produção musical com Rosinha de Valença — que também toca violão na faixa “Usina de Prata” — e Guilherme de Araújo. O álbum traz composições Rita Lee, dona do hit “Bandido Corazón”, Gilberto Gil e Chico Buarque. O LP chege em versão amarela translúcida e já está em pré-venda no site do NRC, incluindo uma faixa bônus! Em tempo: quem assina o clube da noize, vai receber também a Revista Noize #165 com matérias inéditas sobre uma das fases mais icônicas da carreira do artista. Contamos mais detalhes sobre o projeto na nossa newsletter semanal gratuita, que sai todas as sextas-feiras direto na caixa de email dos assinantes.

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A nova Bravo!

Mudou o contexto, mudou a narrativa e, claro, a imaginação. E só o exercício criativo e o que dele resulta coloca todo mundo no mesmo lugar humanizado, mas nem sempre confortável. O veículo é a BRAVO!, a revista que fez sentido há duas décadas porque já acreditava no que a gente continua acreditando: que só a arte é capaz de nos apontar um caminho, para depois a gente se perder nele, é claro. A arte transbordou as fronteiras, todo o ecossistema de produção e distribuição mudou, assim como os filtros de validação do fazer artístico. O século 20 gradualmente dissolveu os cânones, o século 21 vem para refundá-los de outra perspectiva. Não há mais régua suficiente para dar o real tamanho das coisas. A nova Bravo! parte da perspectiva de que tanto as mutações da arte como as do jornalismo têm de ser repensadas com coragem e com desconfiança das velhas certezas. A Bravo! volta para avançar o olhar para as fronteiras do fazer artístico, dar acesso à nova arte, dialogar com os artistas e com o público que consome arte, debater tendências. O objetivo é transcender limites: a experiência se materializa agora em diferentes formatos e linguagens. Na aparente contramão da história, escolhemos como caminho primeiro a profundidade: dossiês monotemáticos intensos, ligados a uma ideia que inspira e amarra as pautas escolhidas, desenhando, o que à semelhança das séries televisivas, chamamos de temporadas. A primeira temporada trata da Incertitude, considerando que incerteza e atitude estão na base de todo empreendimento intelectual do nosso tempo. Seis temas vão compor esta primeira alegoria. A cada quinze dias lançamos um episódio e em três meses encerramos a temporada e iniciamos outra, com novo conceito. O nosso trabalho diário será o da curadoria e seleção do que melhor se produzir no campo da cultura, no Brasil ou além. Vamos seguir nessa estrada desprovidos de convicções. A aposta é que o novo não é mais o último lançado, mas antes o não conhecido. O convite é para adentrarmos nesse vórtice de mãos dadas. Helena Bagnoli & Guilherme Werneck