Professora Vanessa Maciel

02/12/2025

30/11/2025

29/11/2025

29/11/2025

Hoje relato com o coração pesado a história do pequeno Benício — 6 anos — que perdeu a vida após receber uma dose de adrenalina por via intravenosa, prescrita e administrada de forma equivocada. Uma vida que chegou cheia de força e esperanças, transformada em tragédia por falhas humanas e institucionais. 😔

🔎 O que se sabe do caso
Benício tinha 6 anos e foi levado ao hospital com suspeita de laringite.
No atendimento, foi prescrita — e posteriormente aplicada — adrenalina por via intravenosa.
Segundo o relato da família e dos documentos do hospital, a dose prescrita (e aplicada) era incompatível com o quadro da criança. Após a injeção, houve piora súbita: taquicardia, palidez, dificuldade respiratória, seguidas de diversas paradas cardíacas.
A equipe médica admitiu erro na prescrição. No relatório, consta que a médica teria comentado com a mãe que a medicação deveria ser oral — e se surpreendeu que a equipe de enfermagem não questionou a prescrição.
A justiça e a polícia investigam o caso como possível homicídio doloso qualificado, e há pedido de suspensão do registro profissional das envolvidas.

A morte do pequeno Benício não é apenas uma tragédia isolada — é o sintoma de algo muito maior e muito mais grave: a proliferação de profissionais despreparados, formados às pressas, por instituições que tratam Medicina como comércio, não como missão.

Vivemos um cenário onde escolas de medicina surgem em cada esquina, multiplicadas sem estrutura, sem hospital-escola, sem preceptoria adequada, sem ética e sem rigor. E quando a formação é rasa, o profissional também é. E quando o profissional é incapaz, quem paga é sempre o mesmo: o paciente. É a criança de seis anos que entra com laringite e sai sem vida. É a família que nunca mais será a mesma.

A saúde brasileira está adoecendo porque a formação de seus profissionais adoeceu primeiro.

Que o caso do Benício nos obrigue a encarar o óbvio: não existe saúde segura onde existe formação negligente. Não existe qualidade onde existe lucro acima da vida. Não existe confiança onde existe improviso.

28/11/2025

Eu gostaria de tentar 😅

28/11/2025

“Diante da vastidão do tempo e da imensidão do universo, é um imenso prazer para mim dividir um planeta e uma época com você.” Carl Sagan 🌌

28/11/2025

Família descobre que filho foi trocado na maternidade por conta da incompatibilidade do sistema ABO 🩸🚨

28/11/2025

🌟 Quando a microbiologia encontra o universo ninja… dá nisso! 😂🦠🧫

Na imagem, vemos uma “gota de penicilina” cercada por dezenas de clones — exatamente como as bactérias fazem quando percebem uma ameaça.
E é isso que os antibióticos representam para elas: um ataque direto aos seus pontos fracos, principalmente a parede celular no caso das penicilinas.
A penicilina age como um ninja silencioso: chega, bloqueia a síntese da parede bacteriana e… PUF! as bactérias não aguentam a pressão osmótica e acabam sendo destruídas.
Simples, elegante e altamente eficaz — principalmente contra bactérias Gram-positivas! 💥🧫
Mas atenção: antibiótico não é jutsu!
Ele deve ser usado com responsabilidade, sempre com orientação adequada.
O uso incorreto cria exatamente o que a gente não quer: bactérias “nivel hard”, resistentes, prontas para dar trabalho até para o ninja mais habilidoso. 😅🔥

✨ Ciência, humor e educação caminhando juntos — do jeitinho que a Biologia merece!

27/11/2025

🔥 Por que quase não vemos mulheres na história da ciência?

Porque elas não existiam?
Não. Porque não deixavam que existissem — e quando existiam, eram silenciadas.

Durante séculos, mulheres curiosas, estudiosas e questionadoras foram perseguidas, rotuladas como bruxas e até condenadas por ousarem saber demais. O conhecimento feminino era visto como ameaça.

Além disso, elas foram proibidas de estudar, impedidas de entrar em universidades e excluídas dos espaços onde a ciência acontecia. E quando, mesmo assim, produziam descobertas brilhantes, muitas tinham seu trabalho roubado e atribuído a homens — o famoso Efeito Matilda.

A verdade é simples e dolorosa:
não faltaram mulheres na ciência. Faltou reconhecimento. Sobraram apagamentos.

Hoje, resgatar essas histórias é um ato de justiça e memória.
Porque toda vez que lembramos de Franklin, Meitner, Lovelace, Bell Burnell e tantas outras, abrimos espaço para que novas meninas sonhem — e ocupem o lugar que sempre foi delas. ✨

27/11/2025

Bom dia 🫠✨

27/11/2025

Os médicos já tinham dado como causa perdida... Mas Deus opera no impossível! 🙏🏽🥰

27/11/2025

Eu venho de uma família simples e minha infância foi marcada por muitas dificuldades, humilhações, bullying e racismo, principalmente na escola.
Durante todo o ensino básico, ouvi inúmeras vezes que eu não seria capaz, que meu destino seria ser empregadinha ou apenas dona de casa.
Por muito tempo, acreditei nessas vozes e duvidei do meu próprio potencial. Mas, depois da maternidade, algo despertou em mim. Surgiu uma curiosidade que eu não percebia há anos e, junto dela, o desejo de fazer uma graduação na área da saúde.
Com muita luta, conquistei uma bolsa pelo Prouni. Mas o maior desafio ainda estava por vir. Eu amava aprender sobre o corpo humano, mas, por ter estudado em escola pública precarizada, sabia muito pouco ou quase nada do que era exigido no curso de Biomedicina.
Mesmo assim, não desisti. Eu perguntava, buscava, tirava dúvidas, mesmo quando recebia caras e bocas, risadinhas ou piadinhas por “perguntar o óbvio”. Para mim, não era óbvio. Era aprendizado.
Ouvi que a universidade não era meu lugar, que eu deveria voltar para casa e cuidar apenas dos filhos e da faxina que me esperava. Mas eu segui firme. Estudava noites e noites, enfrentando dificuldades e provações.
Hoje, olhando para trás, vejo o quanto Deus me sustentou e me guiou em cada passo. Tudo o que enfrentei só reforça a gratidão e o orgulho que sinto por ter acreditado que eu poderia chegar até aqui.

Nunca deixe que o que dizem sobre você! 🥰✨