
17/05/2025
Luz Azul: O Vício Invisível Que Nos Envenena?
Você a encara por horas sem se dar conta. A luz azul dos dispositivos eletrônicos está em todo lugar: celulares, computadores, televisores. Ela atravessa sua retina, altera seu ritmo circadiano, confunde seu cérebro. Dizem que é inofensiva, mas os estudos apontam insônia, ansiedade, fadiga ocular.
Fabricantes ignoram, usuários subestimam. A indústria da tecnologia vende conforto — e lucra com o vício. Você se sente mais alerta, mas está dormindo menos. Sua produtividade sobe, mas seu humor afunda. Estamos trocando descanso por estimulação.
E se estivermos nos adaptando a um estilo de vida que exige que estejamos permanentemente despertos? Um tipo de escravidão luminosa que se disfarça de liberdade digital. A luz azul é o novo cigarro — onipresente, aceito e prejudicial. Mas se o dano for cumulativo, quando perceberemos o preço que pagamos por ver tanto?
E se um dia acordássemos e descobríssemos que nunca mais conseguiremos dormir como antes?