
10/09/2025
E eu que pensei que fosse o único na terra a pensar deste modo, onde valorizamos quem nos ajuda a crescer.
Este CEO renunciou ao seu salário de US$ 1,1 milhão por ano (≈ US$ 91.600 por mês) para garantir que sua equipe recebesse um salário digno. O resultado? A receita da empresa triplicou.
Em 2015, Dan Price, fundador da Gravity Payments, ganhou destaque ao cortar o próprio salário de US$ 1,1 milhão/ano (≈ US$ 91.600/mês) para US$ 70 mil/ano (≈ US$ 5.830/mês), estabelecendo um salário mínimo anual de US$ 70 mil (≈ US$ 5.830/mês) para todos os colaboradores da companhia.
O gesto nasceu de uma decisão ética, inspirada por uma conversa com uma amiga que enfrentava dificuldades para pagar um aumento de aluguel de apenas US$ 200. O que começou como um ato pessoal se transformou em um desafio direto ao modelo de negócios tradicional.
Price percebeu que, enquanto ele se concentrava em acumular conquistas financeiras, muitos funcionários lutavam para suprir necessidades básicas, como ter água encanada, uma moradia estável e até a chance de constituir família.
A medida dos US$ 70 mil/ano (≈ US$ 5.830/mês) libertou a equipe do ciclo de preocupação com a sobrevivência, permitindo que trabalhassem com mais dedicação aos clientes e conquistassem dignidade em suas vidas. A Gravity Payments acabou se tornando um exemplo de que é possível prosperar colocando as pessoas acima do lucro imediato.
Essa política também foi aplicada aos trabalhadores da ChargeItPro, empresa adquirida pela Gravity Payments em 2019.
Ainda não se sabe se esse caso será apenas uma exceção ou o início de uma mudança mais ampla no mundo corporativo, mas ele já transformou a maneira como discutimos responsabilidade empresarial e sucesso.