
19/09/2025
📖 Dia de resenha, do livro: Três Rios do autor , em parceria com . Leitura coletiva na Maratona Cesar Bravo do .
🚨 NÃO CONTÉM SPOILER 🚨
Três Rios fecha de forma inimaginável uma trilogia que nos entregou o horror, a indignidade humana, a maldade e suas consequências. Trouxe também a combinação perfeita entre o sobrenatural e as possibilidades tecnológicas, revelando um abismo mais fundo do que nossa imaginação ousaria sonhar.
Essa leitura foi imersiva de uma forma única. O mergulho em Três Rios e todo o seu entorno foi intenso, particular de certa forma e intrínseco. A cada descoberta e aprofundamento de personagem, criei laços, me afeiçoei a alguns, e desejei o fim sem piedade de outros. Cesar Bravo mostrou que a escrita nacional pode ser instigante, grandiosa e inesquecível no horror, sem precisar do óbvio, indo sempre além.
Sem exageros: a escrita, os personagens, e a própria Três Rios carregam características únicas. Essa trilogia entrou para o meu hall de favoritos, lado a lado com autores que sempre menciono aqui. Conhecer Bia, Ravena, seu Clóvis, Gilmar, Kelly e tantos outros foi emocionante e marcante.
Três Rios ganhou vida, tornou-se um personagem que respira e devora junto de seus habitantes. A imersão é total. A mistura entre horror e ficção científica, o jogo entre o sobrenatural e a tecnologia, me prenderam de forma magistral.
E agora? Agora eu preciso de mais. Desde VHS, Bravo me deixou viciada em sua escrita, e essa trilogia só reforçou a certeza de que não existe volta.