
15/07/2025
Na Bíblia, alguns nomes surgem como relâmpagos: fortes, rápidos, transformadores. Outros brilham como estrelas fixas, silenciosas, mas essenciais.
Uma dessas estrelas quase esquecidas é uma mulher chamada Febe.
Ela aparece discretamente no final da carta de Paulo aos Romanos. Mas o que ela fez foi extraordinário. Foi ela quem atravessou mares, saindo da cidade portuária de Cencréia, na Grécia, até a imponente Roma, levando nas mãos a carta que mudaria o mundo.
Ela não pregou aos milhares, não escreveu epístolas, nem realizou milagres registrados. Mesmo assim, carregou em suas mãos um dos maiores tesouros da fé cristã: a carta de Paulo aos Romanos.
Aquele pergaminho continha verdades eternas, revelações profundas e o evangelho explicado como nunca antes. Ela caminhava com a Palavra de Deus entre os dedos, como quem carrega algo mais valioso que o ouro.
Imagine o peso. Não do rolo de papiro, mas da responsabilidade espiritual de entregar palavras que, até hoje, transformam corações, desafiam impérios e revelam a justiça de Deus.
Febe não apenas transportou uma carta. Ela levou a revelação do Evangelho à capital do mundo. E com isso, ajudou a lançar os fundamentos teológicos que sustentam a Igreja até hoje.
O nome dela pode não estar nos sermões mais famosos. Mas milhares de vidas já foram alcançadas por aquilo que ela carregou com fidelidade.
E talvez essa história não esteja tão distante da nossa.
Talvez você também carregue mensagens todos os dias. No que escreve, no que fala, no que compartilha. Seja numa conversa, num púlpito ou num simples post. Há palavras que saem de você e chegam a alguém.
Eu trabalho com comunicação, e essa história me confronta e me inspira. Me faz pensar: o que estou levando adiante? Qual o peso do que carrego? O que as pessoas recebem quando passam por mim?
A missão de Febe não terminou com ela. A responsabilidade de carregar o que é eterno continua viva. Em mim, em você, em todos nós que conhecemos a Verdade.
Não foi sobre onde ela chegou. Foi sobre o que ela levou.
E hoje, não importa o tamanho da nossa estrada. Importa o peso da nossa missão.
PROSSIGAMOS.