
28/06/2025
Hoje, Raul Santos Seixas faria 80 anos. Morto, aos 44 anos, em 21 de agosto de 1989, o cantor, compositor e produtor baiano deixou um legado de clássicos da música popular brasileira, sendo um dos pioneiros da mistura de gêneros musicais, como na fusão entre o rock e o baião.
Sua trajetória começou com os Relâmpagos do Rock, formado por Raulzito com os irmãos Delcio e Thildo Gama em 1962. Depois, formou The Panthers, que virou Panteras, depois Raulzito e Seus Panteras e, enfim, em 1967, Raulzito e Os Panteras, com o qual lançou álbum homônimo pela EMI Odeon.
Raulzito passou a ser chamado de Raul Seixas a partir de 1972, mesmo ano em que participou do Festival Internacional da Canção (FIC), onde cantou "Let me sing, let me sing", que mistura rock e baião. Em 1973, ao lançar o disco "Krig-ha, bandolo!", apresentou os primeiros grandes sucessos de sua carreira solo, "Metamorfose ambulante", "Mosca na sopa", "Al Capone" e "Ouro de tolo".
O disco trouxe as parcerias iniciais com Paulo Coelho - essa junção de talentos culminaria, no ano seguinte, com a música "Gita", lançada no álbum homônimo.
A trajetória do artista pode ser conhecida a partir da biografia "Raul Seixas - Não diga que a canção está perdida" (2019), de Jotabê Medeiros, do documentário "Raul – O início, o fim e o meio" (2012), de Walter Carvalho, da exposição "O baú do Raul", no MIS-SP (a partir de 11 de julho), e da série "Raul Seixas - Eu sou" (2025), de Paulo e Pedro Morelli, disponível na Globoplay.
Foto: Divulgação