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Reza da Lua

Vivência do Sagrado Múltiplo na Makumba, na Bruxaria Natural e na Magia Cigana. Porque encruzilhada não é escolha, é possibilidade. Permita-se!

05/06/2025

Que a liberdade inteligente e assertiva seja a bússola da caminhada.
🧡🤍

25/05/2025

Celebramos o dia de Santa Sara Kali porque honramos a padroeira dos espíritos ciganos segundo os fundamentos da tradição que seguimos.

Ainda que nem todos (na verdade quase nenhum) os ciganos que se manifestam em nossa tsara cultuem Sara, respeitamos a história desta devoção que tem inicio em Saintes Maries de la mer (França) e alcançou o mundo de tal forma que se associa naturalmente divindade e povo.

Também o fazemos pela consciência de que somos, aqui no Brasil, atravessados por muitas ancestralidades. Muitos ciganos, principalmente kalons, vieram degradados ainda no século XVI. Ou seja, escreveram seus nomes nos primórdios da formação do nosso povo. E mais: sabemos que ancestralidade não se estabelece exclusivamente por laços consanguíneos.

Pontuamos que não somos guardiões e tampouco difusores da cultura cigana. Seus únicos porta-vozes são os próprios povos ciganos. Quem pode, com proprieidade, representar uma etnia cigana não é outro senão um cigano desta etnia, seja sinti, kalon, romá ou romanichel, por exemplo.

Com respeito e muita dedicação ao conhecimento da história, cultura e arcabouço filosófico-espiritual dessas etnias - bem diversas entre si -, fazemos nada mais que nossa obrigação: estudar e nos posicionar como celebrantes, jamais como representantes. Além disso, estudamos para estreitar os laços com o espírito que, por razões de sangue, afinidade ou acordo, escolheu nos acompanhar nessa jornada.

Assim como manifestar um caboclo não nos faz indígena, manifestar um cigano não nos faz cigano. Nem de alma! Esse é um equívoco que só os desavisados podem dizer querendo parecer um elogio.

Festejamos em família, pois é em família que nos estabelecemos.
Aminturah!

11/03/2025

Não serei leviana de querer medir o tempo de ninguém e nem entrar na falácia de "todos temos as mesmas 24 horas" porque não temos.

Estou aqui me atendo ao campo espiritual, de forma que parto do princípio de que qualquer pessoa que se propõe a cuidar da sua espirirualidade não o faz obrigada.

Assim, se é voluntária a participação em uma comunidade religiosa, há de ser franco sobre a capacidade, disponibilidade e vontade de arcar com as responsabilidades que essa pertença requer.

Frequentar um terreiro é diferente de fazer parte dele. ESTAR presente é ter um comprometimento relaxado, mas SER presente é se engajar nas funções, ritualísticas, estudos, organização e fortificação da família.

Quem dá conta?

É preciso honestidade em primeiro lugar consigo mesmo. Às vezes não é o momento de se dedicar a uma vida espiritual por excesso de compromissos outros, falta de tempo, falta vontade genuína e/ou falta de entendimento do que é pertencer a uma comunidade de terreiro.

Em segundo lugar ser honesto com sua família de santo. Não está conseguindo, peça ajuda. Mesmo com apoio ainda não está conseguindo? Peça uma licença. Cuide das suas coisas, organize seu tempo, seus compromissos. Peça pra voltar se julgar que é o momento certo - ou não.

Seja como for é sempre pertinente refletir se a vida religiosa é para você. Às vezes se é mais feliz sendo assistência e mantendo cuidados espirituais básicos em lugar de assumir compromisso com uma casa de santo. Filho de santo sem empenho é elo frágil de uma corrente.

E mais: falta tempo ou falta prioridade? Essa é uma pergunta que só o íntimo de cada um pode responder com sinceridade.
🤫

25/02/2025

SOSSEGA, TER AXÉ NÃO É UMA COMPETIÇÃO!!

Rolar o feed das redes sociais é se sentir em uma vitrine da macumbaria; sentado à mesa olhando um cardápio de coisas macumbísticas onde vemos preços, quantidades, publicidade, alfinetadas e xoxações.

Alguém parece sempre querer fazer-nos crer que é melhor que outro alguém. Que faz mais, que pode mais, que é mais protegido, que é mais poderoso, que é mais e mais e mais e mais.

Aqui a roupa é mais rendada que ali.
Ali a quantidade de bicho morto é maior que lá.
Lá a assistência enche mais que aqui.
Aqui o ogam bate mais forte que ali.
Ali o pai/mãe tem mais iniciações que lá.
Lá o exu come carvão.
Cá a pombogira bebe sangue.
Logo ali tem um caboclo que morde jacaré.

Hoje eu vejo a foto de alguém sacrificando um pombo. Amanhã, com certeza, verei alguém matando um bode. Semana que vem, sem sombra de dúvidas, alguém vai tombar um boi.

Quem ontem compartilhava conhecimento de cara limpa, de forma tranquila e objetiva, hoje faz cara de mau pra impressionar e fala várias obviedades pra gerar engajamento baseado na cafonice das indiretas. O que veremos amanhã? Sinto um misto de apreensão com s**o cheio.

Admiro profundamente quem passa pelos modismos e competições imaginárias de forma serena, usufruindo da normalidade como quem descobriu a riqueza.

Não é importante ser, é importante parecer ser.
É preciso parecer ser melhor do que qualquer um que está por aí tentando parecer ser melhor que outro qualquer um por aí e assim sucessivamente.

Telecatch macumbístico.
Preguiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiça.
🤬

21/02/2025

A Makumba é um sistema direcionado a nosso bem viver.

Fato é que imersos nessa sociedade capitalista e, portanto, ra***ta, classissista, machista, injusta, preconceituosa e esmagadora, o "bem viver" é tão relativo quanto desejado.

Porém...
Nem por isso...
.. a casa de santo e o cotidiano do filho de pemba devem ser o muro das lamentações. Aquele que vive para maldizer a própria vida e reclama infindavelmente da situação em que se encontra tem uma característica inconfundível: a INÉRCIA.

Além disso, está eternamente à espera de um milagre. O reclamão tem apenas fé - quando tem! E, tendo fé, acredita que as divindades e entidades têm a incumbência de resolver seus problemas, afinal ele crê e crer já dá muito trabalho.

Desculpa, mas é inútil.
FÉ NÃO MOVIMENTA MAKUMBA!!

Rito, oferta, culto, partilha, pertencimento, estudo, trabalho... Isso faz a roda da Makumba girar.

Pedir, pedir e não fazer NADA é ter a pretensão de entender que a espiritualidade é seu plantel de servidores.

Prefere que exu te faça entender o que é ação? Por bem ou por mal?

Te ORIenta!
😤

20/01/2025

Porque um bom banho de ervas é tipo água sanitária em mancha: tira tudo de ruim!
😊

12/01/2025

🟢 A magia da ESMERALDA 🟢

Estamos acostumados a pensar em esmeralda e, imediatamente, vir à mente aquela pedrinha verde brilhante, transparente e reluzente. Pois bem, essa é a pedra usada para fazer jóias, altamente polida e trabalhada e custam muitos dinheirinhos.

💰💰💰💰💰

No entanto, a esmeralda que aqui está é exemplo de pedra rolada (não é cara, acredite!) e tem inúmeras propriedades mágicas.

🟢

Primeiramente, é a pedra da inspiração, pois auxilia no bloqueio criativo, preocupações e falta de ânimo. Assim, facilita a expressividade, promove discernimento e clareza mental e fortalece a memória.

🟢

Por inspirar conhecimento interior profundo, traz à superfície o que está na mente inconsciente, sendo recomendada para aqueles que estão em processo de descobertas, autoconhecimento, jornadas de desenvolvimento pessoal e espiritual

🟢

Possui também energia de poder harmonizador, capaz de eliminar toda forma de negatividade. Que tal carregar uma pedrinha de esmeralda quando for a lugares ou estiver com pessoas sabidamente "carregados"?
👉🏼 Já tem sua pedrinha de esmeralda?
💡Não esquece: limpa, energiza e programa!!!
🚫 O tratamento com cristais não substitui o tratamento médico. Busque sempre um profissional. 🚫

02/01/2025

Sempre achei que decidi ser macumbeira no instante em que ouvi o atabaque a menos de 3 metros de mim pela primeira vez tocando ponto de Exu.

"De pé, por favor.
Virados pra porteira"

O atabaque chamava os donos da casa.
Senti o ogã batendo dentro do meu peito. Era como se eu cumprimentasse todos os Exus aclamados.

Daquele primeiro "Laroyê, Exu. Exu é Mojubá" até hoje, eu sou MACUMBEIRA. Passando por diversos níveis, proporções, medidas e transformações, sou MACUMBEIRA.

Essa é a narrativa que acreditei por longo tempo.
Porém...

Antes da chamada do povo de rua, teve a defumação. Eu nunca mais ouvi esse ponto em casa nenhuma. Era mais ou menos assim:

"Nessa casa tem quatro cantos
Cada canto tem seu santo
Onde mora o cálice bento
E o divino espírito santo"

Eu estava inebriada com o cheiro da defumação e tive vontade de abraçar o turíbulo. Era um turíbulo grande, de barro, coisa que nunca mais vi em lugar nenhum.

Foi esse, foi exatamente esse ponto, o primeiro que senti/vi/ouvi/vivi tocar ao vivo, à minha frente, dentro da minha alma.

E foi esse ponto que me chamou. Foi ele que convidou pra uma jornada que durará o tempo do sem fim. Foi ele que me recordou acordos esquecidos e memórias aquecidas pelo toque do atabaque.

Pra sempre esse ponto de defumação me lembrará do momento da decisão que eu nem sabia que estava tomando.

MACUMBE-SE!

E você? Lembra o momento exato em se que EMACUMBOU pela primeira vez?
🤍🤍🤍

31/12/2024

Estamos às portas de um novo ano e urge fazermos as habituais reflexões para mudar comportamentos e pensamentos.

Sem ambicionar que essa seja a chave do bem viver para o novo ano, são apenas toques para dar leveza ao fluxo dos dias.

1) Me parece uma pretensão absurda achar que temos uma vida invejável, capaz de instigar a que meio mundo queira jogar macumba para desfazer esse castelo de sonhos. Vamos focar em autorresponsabilidade e compromisso com nossos projetos? Quem quiser invejar, que inveje e vá se lascar pra lá! Aquele que honra os acordos com seus ancestrais está sempre sob supervisão dessa parceria espiritual e sabe se proteger muito bem.

2) Por outro lado... Aquele seu pensamento fixo em uma pessoa, as depreciações que faz dela, seu mau agouro, suas pragas, seu xingamento, suas fofocas, também são demanda. Se você sofre disso, saiba que também é capaz de fazer o outro sofrer. Cuida do pensamento e da boca!

3) Podemos fazer absolutamente tudo pelo outro, menos a parte que lhe cabe. Quantas vezes sofremos a exaustão psicológica e emocional de carregar alguém nas costas? Não estamos fazendo bem a ele e muitos menos a nós. Ainda que o outro tropece e custe a fazer por si mesmo, que seja. Amizade e/ou amor não podem estar imersos na exploração.

4) Vamos parar com esse negócio de "o fardo da missão"? Quem tem missão é agente do BOPE. Nós temos propósito de vida. Se pra você isso é um fardo, desista e vai procurar outra coisa a que se dedicar. Vida religiosa é escolha e que cada um dê conta da sua da melhor forma possível. Reclamar da dificuldade da vida espiritual é imaturidade.

Dito isso, Feliz Ano Novo!
Meu mukuiu a todos.
Até!
💝

23/12/2024

Eu tenho uma fé inabalável nos pactos de parceria que estabeleci ao longo da jornada - com vivos e mortos.
Dito isso, é natural que poucas coisas me abalem ou me surpreendam negativamente.
Sou imantada pela confiança que está a léguas de ser soberba. É apenas a ciência de que compromisso se honra. Eu honro e, por esta razão, sou honrada.
É o entendimento tácito de cumprir o que foi acordado. Minha ancestralidade é celebrada, honrada, respeitada e amada por mim.
Assim, tenho se preciso; faço o determinado.
Sigo na busca do bem viver.
🌺

17/12/2024

🎼🎼
VOCÊS ESTÃO VENDO AQUELA CASA PEQUENINA

LÁ NO ALTO DA COLINA, QUE EU MANDEI FAZER

VOCÊS ESTÃO VENDO AQUELA CASA PEQUENINA

LÁ NO ALTO DA COLINA, QUE EU MANDEI FAZER

É LÁ QUE O MALANDRO MORA
É LÁ QUE O MALANDRO
VAI MORRER

É LÁ QUE O MALANDRO MORA
OTÁRIO NÃO TEM MORADIA
🎼🎼
🍺🎲🚬

11/12/2024

Nós, enquanto seres humanos sociais, temos o costume das caixinhas. Nomear, classificar, padronizar, separar. Resumindo: a gente gosta de colocar livros nas estantes. Talvez por isso ainda seja, em pleno século XXI, tão difícil aceitar diferenças que escapam ao que se rotulou como normativo.

Fazemos isso com nossa ancestralidade, tá? Sim, fazemos sim! Ao menos fomos ensinados a fazê-lo.

Em uma casa onde fui filha por um tempo, lembro de ficar por um ano e meio proibida de “trabalhar” com uma entidade (simplesmente a senhora da minha vida, a atual dona da minha casa de santo) porque ela se recusava a dizer se era preta-velha, malandra, pombogira, cabocla ou cigana. “Eu sou eu e basta” – desde que veio pela primeira vez dizia isso, quando eu nem entendia ainda o que era uma manifestação espiritual.

De forma alguma estou afirmando que os ancestrais que se manifestam em linhas estão se rotulando. Muito pelo contrário, estão dando as credenciais de formas de trabalho, de pontos de força, de natureza, de todo seu operacional.

Porém...

Há ancestrais que não se encaixam. E não é por soberba ou petulância, mas peculiaridade.

Se Maria não quer dizer se é pombogira ou malandra; se Rufino não diz se é boiadeiro ou preto-velho, eles querem pontuar que têm especificidades em sua potência e abrangência magística.

Não insista, aceite, respeite e aproveite para absorver toda a história e conhecimento que esses ancestrais trazem.

E sabe aquele ancestral que sempre veio em trabalhos espirituais de uma determinada linha, mas nunca performou o que se espera das entidades que a compõem? Então, talvez se a ele fosse dada a liberdade de ser quem é, a relação entre filho de pemba e ancestral pudesse ser mais visceral.

Lembrem-se que a necessidade de categorização é nossa. Quem gosta de livros nas estantes somos nós.
😉

Endereço

Rua Magno Martins
Rio De Janeiro, RJ
21911430

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A Reza da Lua nasceu, na verdade, há alguns anos, mas só na mente, no coração e na vontade. Primeiramente foi idealizada como um espaço de trocas de impressões espirituais, caminhos esotéricos, reflexões místicas e jornadas de autoconhecimento. Somou-se a esta inspiração a vontade de compartilhar também os conhecimentos adquiridos ao longo dessa caminhada: terapias holísticas, leituras oraculares, magia natural e estudos sobre espiritualidade. Além disso, nosso ambiente virtual oferece produtos (materiais ritualísticos, decorativos, livros, ebooks e cursos) e serviços (terapias e cartomancia) destinados a quem está na trajetória de descobertas e construção do seu sagrado. Inspire-se.