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22/08/2025

Pesquisadores e artistas avaliam cenário de criminalização que acompanha gêneros musicais oriundos da periferia, como samba e funk

21/08/2025

Quando Carlos Leandro de Oliveira, fundador do Pedala Queimados, chegou a ter que percorrer diariamente 55km de bicicleta até o trabalho, ele repensou sua relação com o deslocamento na cidade e com os modais.

O percurso diário de bicicleta compreendia o trecho que partia de Queimados até o Centro do Rio, e foi consequência do atraso no salário de Carlos, que, na época, ainda estagiava. Esse acontecimento o incentivou, em 2015, a criar o Pedala Queimados e buscar promover uma maior conscientização sobre o tema na região, além de liderar importantes projetos no segmento.

“Eu pego a bicicleta e começo a ir para o Rio, até que eu começo a perceber que não precisava ficar refém do transporte público caso eu não tivesse recurso para me locomover. A bicicleta poderia me levar pra vários lugares, pra qualquer lugar. E, depois de fazer duas ciclo-viagens, uma pra São Paulo e outra entre Minas e Espírito Santo, eu comecei a ver que, se eu pedalo o Brasil inteiro, as pessoas podem pedalar em Queimados, que é um lugar plano, teoricamente confortável pra pedalar. Na verdade, não é tanto porque não tem infraestrutura, mas as pessoas já pedalam aqui, né? Aí comecei a fazer uma mobilização pela bicicleta, [para incentivar] que as pessoas pedalassem aqui.” — Carlos Leandro de Oliveira

O que começou, em 2015, como uma iniciativa para promover o uso da bicicleta como meio de transporte econômico e sustentável, logo se desenvolveu em uma associação que integra várias demandas atuais em Queimados, município da Baixada Fluminense. Desde então, o Pedala Queimados incentiva e difunde o uso de bicicletas na cidade a fim de promover melhorias na mobilidade sustentável, bem como a transformação social a partir deste meio de transporte.

c/ Pedala Queimados, Rede Favela Sustentável, TETO Brasil, Art Bike Bamboo, Ameciclo, Golfinhos da Baixada, Ampara - Amigos do Paraíso - Queimados, Shimano Fest, Rei e Rainha do Mar

Este artigo faz parte de uma série de perfis de iniciativas integrantes da Rede Favela Sustentável e faz parte de uma série gerada por uma parceria, com o Digital Brazil Project do Centro Behner Stiefel de Estudos Brasileiros da Universidade Estadual de [...]

20/08/2025

O podcast Radar Saúde Favela lança hoje, 4/08, o quarto episódio da série “Comunicação comunitária é saúde”, que apresent

19/08/2025

Obras de infraestrutura previstas para a COP30 removem famílias em Belém. Moradores denunciam falta de transparência, indenizações insuficientes e pressão para desocupação

18/08/2025

Moradores da Vila da Barca denunciam o racismo ambiental de um projeto que levará parque e saneamento ao bairro vizinho, mas exclui a comunidade centenária – diante da mobilização, o governo cedeu em parte e prometeu um novo sistema de esgoto para 2026

17/08/2025

Evento reuniu crianças do projeto Crias do Tijolinho, que levaram pautas sobre saneamento, educação e lazer; ministra Anielle Franco e primeira-dama Janja participaram

16/08/2025

Brazilian journalists say newsrooms need better training to report on femicides Special Reports. Latin American Journalism Review by The Knight Center at The University of Texas at Austin.

15/08/2025

Atriz estreia nova temporada de 'Lady Tempestade', espetáculo que revela presente, passado e futuro do autoritarismo

14/08/2025

Brazil’s largest Indigenous organization has launched the country’s first Native-led strategy to cut greenhouse gas emissions, ahead of International Day of the World’s Indigenous Peoples on Aug. 9. The idea is for the plan to be incorporated into the Brazilian government’s own emissions red...

14/08/2025

Depois de uma conversa com Sueli Carneiro, minha referência e chefe em Geledés, tenho procurado nos últimos dias textos de Abdias do Nascimento que relacionem o meio ambiente e os orixás – que, nos cultos de matriz africana, são as manifestações das forças da natureza, com que tudo se rela...

13/08/2025

Criada em 1988, inicialmente para oferecer apoio religioso a um grupo de 20 idosos na Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, a Casa de Santa Ana se tornou, em 1991, o primeiro centro-dia e centro de convivência para idosos dentro de uma favela brasileira.

Com uma abordagem inovadora e pioneira juntando oficinas voltadas para a promoção da saúde integral, de bem-estar, de prevenção do asilamento e isolamento social, o projeto tem como principal objetivo acolher idosos da região durante o expediente de trabalho de seus familiares. A Casa oferece, na parte do dia, diversas atividades de promoção à saúde, à cultura e à educação. Sua abordagem intergeracional tem como objetivo promover a sociabilidade entre diferentes gerações da comunidade, prevenindo o isolamento tão comum à terceira idade.

“Esse convívio é uma troca que os mais jovens aprendem com os mais velhos sobre a velhice e tendem a encarar de forma mais positiva, na maioria das vezes, e o idoso pega essa energia da juventude, essa alegria, e se lembra das coisas boas também [da própria vida]. Chega uma certa idade da vida [em] que você vive muito as lembranças e se elas são boas, te abastecem. A idade cronológica é uma [só para todos], não tem jeito, mas a condição biológica varia de pessoa para pessoa. As pessoas falam que velho é tudo igual. Não é, depende de como [essa pessoa] viveu. A gente entende que você começa a envelhecer na barriga da mãe e, se desde cedo você tem uma convivência boa, a tendência é tornar a velhice algo mais positivo. A maior parte do preconceito em torno disso é por causa dessa separação de convivência, ‘de lugar de velho’, de ‘lugar de jovem’. Lugar de velho é onde ele quiser.” — Maria de Lourdes

c/ Casa de Santa Ana, Paróquia Pai Eterno e São José - Cdd/Rj, Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, BrazilFoundation, Farmanguinhos, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Firjan, Polo Educacional Sesc

Criada em 1988, inicialmente para oferecer apoio religioso a um grupo de 20 idosos na Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, a Casa de Santa Ana se tornou, em 1991, o [...]

13/08/2025

In 2013, in the Cerro Corá favela in Rio de Janeiro’s South Zone, the Cerro Corá Residents in Motion Collective was founded alongside the launch of the social memory project Memories from Cerro Corá. After occupying the deactivated headquarters of the local Residents’ Association, the group inaugurated the Cerro Corá Community Library, which today stands as one of the community’s most important hubs.

Volunteers that maintain the library realize reading mediation, book lending, workshops, and educational activities. The people who visit the library on a daily basis come looking for these activities. Most of them are children between the ages of two and 14, but the library’s collection includes books for all ages.

“I round up the books I’m going to read during the week. I read the ones I’m going to [introduce to the children] to get a feel for the reading. I research what I need [to present] the book, and then I choose a theme for that day. It can be water, earth… So, I look for themes that are part of their everyday lives to make this introduction to reading. And then comes the drawing activity. Sometimes I make a drawing, other times we do it as part of the film club. So we do this work based on the day and the theme.” — Jeferson Dias

“[We also] host Cine Morrão in an open space so it can reach everyone, including people just walking by, who see the movie being shown… All residents of the community can come watch and participate in the discussion.” — André Martins

🔗 Don't miss the full article: bit.ly/4fwksns

w/ Corá Moradores em Movimento, do Cerro Corá