
04/02/2025
🎥 A animação negra é mais do que movimento - é memória, resistência e tradição.
Os cineastas deste carrossel são pioneiros que transformaram a animação em um meio de narrar histórias ancestrais, denunciar injustiças e celebrar culturas africanas e afrodiaspóricas.
🔸 Moustapha Alassane (Níger) criou um cinema satírico e fabuloso, onde sapos pugilistas e cowboys africanos ironizam o colonialismo e os dilemas da modernidade.
🔸 Martine Chartrand (Canadá/Haiti) pintou cada frame à mão para reviver memórias da diáspora, celebrando a negritude e os ritmos da ancestralidade.
🔸 Rui de Oliveira (Brasil) enxergava a animação como um griot visual, perpetuando saberes e ressignificando mitos através de suas ilustrações exuberantes.
🔸 Kadiatou Konaté (Mali) trouxe a tradição oral para o cinema de animação, abordando alfabetização, cultura e o papel das mulheres africanas.
🔸 Jean-Michel Kibushi (RDC) usou a animação como resistência, registrando histórias do povo congolês e denunciando as marcas do colonialismo.
Apesar de suas diferenças, esses realizadores compartilham um mesmo espírito: a continuidade da tradição oral através do cinema animado. Assim como griots que transmitem saberes de geração em geração, suas animações guardam memórias, provocam reflexões e inspiram novos caminhos para a arte negra.
E hoje? Quem são os animadores contemporâneos que mantêm vivo esse legado? 🎬