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Em plena era do Antropoceno, quando a ação humana deixa marcas profundas na Terra, São Tomé e Príncipe reafirma com forç...
14/07/2025

Em plena era do Antropoceno, quando a ação humana deixa marcas profundas na Terra, São Tomé e Príncipe reafirma com força e poesia:
“A nossa cultura é a nossa identidade.”

No Festival das Ilhas do Mundo – Fim do Mundo, a arte se ergue como arma democrática, gesto coletivo de resistência e esperança. No meio do mundo, essas ilhas celebram a cultura como território de liberdade, diálogo e transformação.

Artistas, pensadores e comunidades se encontram para refletir e agir. Poesia, literatura, arquitetura, gastronomia, espiritualidade e saberes ancestrais se entrelaçam, abrindo caminhos de cura e reinvenção.

Nós, da Travessia das Letras, celebramos esse encontro como um chamado urgente: cuidar do mundo é cuidar das histórias, das memórias e da vida que pulsa em cada ser.

No dia 10 de julho, a Travessia das Letras participa do Painel 9 no Festival das Ilhas do Mundo – Fim do Mundo, com o te...
10/07/2025

No dia 10 de julho, a Travessia das Letras participa do Painel 9 no Festival das Ilhas do Mundo – Fim do Mundo, com o tema “Poesia, Literatura e Sustentabilidade”.

A poeta são-tomense Conceição Lima abre o debate com sua poesia que revisita a história, a diáspora e a memória de São Tomé e Príncipe.

Com moderação de Marta Lança, o painel reúne:
• Ivanick Lopandza – escritor (O fim de qual mundo?)
• Carlos Cardoso – poeta (A Poesia é o Grito que nos Liberta)
• Pedro Sequeira – poeta (Escrever o (re)início do mundo)
Rui Lourido – historiador e coordenador cultural da UCCLA
E Claudia Pinheiro, criadora da Travessia das Letras, traz a provocação: “Quem conta história constrói futuro?”

A Travessia acredita no poder da literatura infantojuvenil para formar imaginários, ampliar horizontes e combater desigualdades.

A pergunta que guia o painel: “Como a literatura infantojuvenil pode ser ponte entre heranças culturais e os desafios do presente”?
Recontar histórias, preservar línguas, falar sobre gênero, deslocamentos e crise climática é resistência e esperança.

Acreditamos que a literatura é instrumento de transformação: combate à xenofobia, racismo, desigualdades sociais e promove a consciência ambiental.

Porque, desde cedo, precisamos semear empatia, cidadania e pertencimento.

À frente do Festival das Ilhas do Mundo – Fim do Mundo caminha João Carlos Silva — o “cozinhador de utopias”. Chef, arti...
09/07/2025

À frente do Festival das Ilhas do Mundo – Fim do Mundo caminha João Carlos Silva — o “cozinhador de utopias”. Chef, artista plástico, jornalista, sonhador irremediável. Fundador da CACAU e da Roça São João dos Angolares, onde a cozinha não é apenas ofício — é linguagem, rito e abrigo.

Foi ali, entre tachos, palavras e memórias, que nasceram os programas da RTP África Na Roça com os Tachos e Sal na Língua. Em cada episódio, um pretexto: para falar de história, teatro, literatura, política. Em cada receita, uma travessia. Ambos viraram livros — recheados de sabores e ideias.

“Cozinhar é um ato de amor, cultura e resistência”, diz João. E onde outros veem ruínas, ele vê escolas. Onde muitos veem passado, ele planta futuro.

Neste banquete, o que se celebra não é apenas o que se come — mas o que se partilha. Também levamos um pouco do nosso chão: farinha, castanhas, milho, tapioca. Histórias que carregam a força do afeto.

Porque, às vezes, comer o mundo é isso: sentar-se à mesa com o outro e, entre um sabor e outro, descobrir o que nos alimenta — por dentro e por fora.

O Festival das Ilhas do Mundo – Fim do Mundo será uma celebração multidisciplinar que tomará forma em São Tomé e Príncip...
06/07/2025

O Festival das Ilhas do Mundo – Fim do Mundo será uma celebração multidisciplinar que tomará forma em São Tomé e Príncipe, de 5 a 12 de julho de 2025, convocando um olhar crítico e visionário sobre o futuro.

Talvez uma das chaves para enfrentar nossas urgências esteja num provérbio são-tomense que carrega a sabedoria de gerações: “a criança é de todos”. Um princípio ético que vai além da metáfora — é prática viva, cotidiana, que começa no cuidado com a infância e se estende ao cuidado com o mundo.

Solidariedade, afeto e responsabilidade partilhada não são ideias distantes nem utopias inalcançáveis. São saberes ancestrais que atravessaram o tempo e que precisamos reinventar — agora.

Brasil e São Tomé e Príncipe compartilham raízes profundas, entrelaçadas por uma travessia histórica que não foi escolha...
04/07/2025

Brasil e São Tomé e Príncipe compartilham raízes profundas, entrelaçadas por uma travessia histórica que não foi escolha, mas imposição. Mais do que a língua portuguesa, o que une os dois países é uma herança viva — feita de dor, resistência, criatividade e reinvenção — em que os laços comunitários foram mais fortes que as amarras da escravidão.

São Tomé foi um dos primeiros entrepostos do tráfico de africanos escravizados. Muitos seriam levados ao Brasil. O que começou como separação forçada, hoje se transforma em ponte.

A presença africana resiste entre nós, brasileiros, nos sabores (como o dendê, a banana-da-terra, o inhame), nos ritmos (da percussão ao batuque), nos falares cruzados pelo Atlântico. Em São Tomé, os crioulos forro, angolar e lung’ie seguem vivos; no Brasil, o português carrega ecos de línguas africanas e indígenas. São parentescos que se reconhecem sem tradução.

Agora, estaremos juntos — e com muitos outros, vindos de várias partes — no Festival das Ilhas do Mundo – Fim do Mundo, de 5 a 12 de julho de 2025, celebrando os 50 anos da Independência de São Tomé e Príncipe num grande fórum de ideias sobre o futuro do planeta. Conferências sobre mudanças climáticas, sustentabilidade e os caminhos para adiar o fim do mundo se unem à poesia, música, teatro, literatura e artes visuais — e acendem o desejo de estreitar laços, não apenas como destino, mas como território fértil de trocas culturais, afetivas e artísticas.

Ao apoiar a delegação brasileira no Festival — com as atividades do projeto Travessia das Letras — o Instituto Guimarães Rosa, do Itamaraty, atua como elo vivo: mais que representação oficial, é espaço de escuta, afeto e cooperação, reafirmando o papel da diplomacia cultural como ponte entre histórias cruzadas e futuros possíveis.

Foram duas edições da Travessia das Letras até agora — e aqui relembramos um pouco dessa jornada para contar por que est...
02/07/2025

Foram duas edições da Travessia das Letras até agora — e aqui relembramos um pouco dessa jornada para contar por que estamos chegando a São Tomé e Príncipe e ao Festival das Ilhas do Mundo – Fim do Mundo.

A Travessia nasceu para aproximar culturas que compartilham a língua portuguesa, com atenção especial às infâncias e juventudes. É um espaço de escuta sensível, criação e partilha, onde os livros são o ponto de partida para imaginar mundos. Tudo começa com a literatura infantojuvenil, e a partir dela desdobramos atividades e descobertas que fortalecem vínculos e celebram a diversidade cultural lusófona.

Desde 2019, cruzamos mares, tempos e afetos. Começamos em Oeiras, Portugal, com representantes de seis países da CPLP. Sonhávamos realizar uma edição a cada dois anos, mas atravessamos o silêncio da pandemia, que redesenhou nossos modos de estar juntos. Entre uma edição e outra, veio o desafio de reconectar crianças e adolescentes após o isolamento.

Em 2022, voltamos a Portugal, celebrando o Brasil, o bicentenário da independência e o reencontro com as crianças — agora com a alma mais leve e os olhos mais abertos para a pluralidade da cultura e da história brasileira. Houve contações, oficinas, música, teatro e mesas de debate, em um tempo ainda marcado por incertezas. Foi nessa edição que encenamos Ideias para Adiar o Fim do Mundo, de Ailton Krenak, adaptado por Flávia Lins e Silva, Teresa Cristina Tavares e Carolina Dias, com interpretação de Miriam Freeland e Roberto Bomtempo — espetáculo que agora, com orgulho, apresentaremos no Festival das Ilhas do Mundo – Fim do Mundo, de 5 a 12 de julho de 2025.

Já habituados ao balanço do mar, seguimos em frente. Levamos memórias, aprendizados e uma bússola movida pela imaginação. Quem sabe este seja o primeiro passo rumo à 3ª edição da Travessia das Letras, em 2026. Novos ventos, novos livros — e a certeza de que o mundo, mesmo quando parece chegar ao fim, sempre pode começar de novo. Especialmente quando a literatura aponta o caminho.

O espírito de São Tomé e Príncipe cabe em uma expressão popular: “leve-leve”.Nascida do cotidiano, do clima e da relação...
29/06/2025

O espírito de São Tomé e Príncipe cabe em uma expressão popular: “leve-leve”.

Nascida do cotidiano, do clima e da relação com a natureza, ela virou marca do país.

A expressão vem do forró “lévi léve”, língua crioula de base portuguesa falada na ilha de São Tomé. Embora o português seja a língua oficial, o forró é a língua materna de boa parte da população.

Leve-leve significa devagar, suavemente. Mas se tornou uma filosofia de vida: viver com calma, no ritmo natural das coisas. Nada de pressa, estresse ou ansiedade. Em São Tomé, tudo acontece no seu tempo. Está no andar das pessoas, no tom das conversas, no preparo da comida. É o jeito da ilha dizer: “Relaxe… você chegou ao meio do mundo.”

Para quem vem de fora, o leve-leve é convite à desaceleração: ouvir o vento, olhar o horizonte, entender que certas coisas não podem — e nem devem — ser apressadas.

Mas leve-leve não é lentidão vazia. É escuta, partilha, presença.
É aí que entra o Ubuntu, filosofia africana com seu lema: “Eu sou porque nós somos.”
Se o leve-leve ensina que não é preciso correr para chegar, o Ubuntu lembra que não se chega a lugar nenhum sozinho.
Como, então, conciliar a urgência da mudança com o tempo necessário para fazê-la bem?

Talvez o caminho esteja em entender que urgência não é pressa, e paciência não é passividade.
Urgência é compromisso com o agora.
Paciência é raiz que sustenta.

O que a gente precisa talvez seja de um urgente leve-leve: agir com propósito, sem atropelar.
Caminhar com coragem, sem perder o chão.

A Travessia das Letras estará no Festival das Ilhas do Mundo – Fim do Mundo, de 5 a 12 de julho, em São Tomé e Príncipe.
Vamos pensar, sonhar e agir juntos.
Com urgência. Com cuidado.
Leve-leve.

Mais do que plantações, as roças de São Tomé e Príncipe são testemunhos vivos da história, da cultura e do sabor do arqu...
27/06/2025

Mais do que plantações, as roças de São Tomé e Príncipe são testemunhos vivos da história, da cultura e do sabor do arquipélago. A recente candidatura dessas roças à UNESCO representa mais do que um reconhecimento oficial: é um convite à reflexão sobre o passado, à valorização da herança cultural e à construção de um futuro onde memória, identidade e desenvolvimento caminhem juntos.

Erguidas durante o período colonial, as roças funcionaram como verdadeiras cidades-empresa, com escolas, igrejas, hospitais e intensa produção de cacau e café. No início do século XX, o arquipélago tornou-se o maior exportador mundial de cacau. Em 1913, bateu recordes e conquistou fama internacional — prestígio que hoje se reflete na produção de chocolates artesanais de excelência.

Por trás da beleza arquitetônica e do renome do chocolate, há também memórias de trabalho árduo, de uma história marcada pela escravidão que o tempo tenta apagar — mas também de resistência, trocas culturais e encontros que moldaram a identidade santomense.

Hoje, algumas dessas roças foram transformadas em espaços culturais. É possível visitar antigas instalações, conhecer o processo do cacau, fazer trilhas e mergulhar na história local.

De 5 a 12 de julho de 2025, elas serão palco do Festival das Ilhas do Mundo – Fim do Mundo, reunindo especialistas para debater clima, políticas públicas e sustentabilidade. A programação inclui a participação da Travessia das Letras, com a peça Ideias para Adiar o Fim do Mundo, de Ailton Krenak, e presença em debates que propõem caminhos para a formação de novos leitores.

Em tempos de emergência climática, precisamos de leitores capazes de interpretar o mundo — e de reescrevê-lo.

De 5 a 12 de julho de 2025, São Tomé e Príncipe será o cenário do Festival das Ilhas do Mundo – Fim do Mundo, organizado...
25/06/2025

De 5 a 12 de julho de 2025, São Tomé e Príncipe será o cenário do Festival das Ilhas do Mundo – Fim do Mundo, organizado pela ONG Roça Mundo. Um espaço de encontros, escuta e reflexão sobre o mundo que somos e o mundo que queremos construir. A Travessia das Letras também estará lá, somando vozes nas atividades sobre mudanças climáticas, sustentabilidade e os caminhos para adiar o fim do mundo.

Vamos, então, conhecer melhor São Tomé e Príncipe:
No meio do mundo, entre o Equador e o Meridiano de Greenwich, estão as ilhas de São Tomé e Príncipe — dois pequenos territórios cercados de céu, mar e memória.

Com pouco mais de 200 mil habitantes, o arquipélago tem uma história de encontros, deslocamentos e reconstruções. Antes desabitadas, as ilhas começaram a ser ocupadas pelos portugueses em 1470. Vieram os colonizadores e, com eles, milhares de africanos trazidos à força para trabalhar nas plantações de açúcar, cacau e café. Depois, chegaram trabalhadores de Angola, Cabo Verde e Moçambique.

Cada grupo trouxe suas línguas, crenças e costumes. Nas roças, vilas e comunidades de pescadores, esses povos aprenderam a dividir a terra, o trabalho, a comida e os cantos. Inventaram, juntos, novas formas de viver.

Dessa mistura nasceu uma cultura rica, marcada pela oralidade, pela música, pela dança e por uma culinária que é memória e celebração — tudo ao som do português, idioma que hoje une diferentes histórias e vozes.

Em 2024, a ONU reconheceu os esforços do país para melhorar a qualidade de vida e fortalecer a economia. São Tomé e Príncipe deixou a lista dos países menos desenvolvidos.

Mas os desafios continuam. As mudanças climáticas, as novas demandas sociais e as urgências ambientais batem à porta.

Inspirados por Ailton Krenak, seguimos provocando:
“Quando foi que começamos a nos afastar da natureza? Como podemos tecer um caminho de volta?”

Talvez a resposta pulse no espírito das ilhas: um futuro só é possível quando construído junto.

A Travessia das Letras – Festa Infantojuvenil da Língua Portuguesa chega pela primeira vez ao continente africano. Criad...
23/06/2025

A Travessia das Letras – Festa Infantojuvenil da Língua Portuguesa chega pela primeira vez ao continente africano.

Criada para despertar o olhar curioso, a escuta atenta e o gosto pelas palavras entre crianças e jovens lusófonos, a Travessia já semeou histórias em Portugal (2019 e 2022) e agora convida os jovens são-tomenses a imaginar futuros possíveis.

Idealizada pela Dois Um Produções, com coordenação de Claudia Pinheiro, a iniciativa promove o diálogo entre culturas, refletindo sobre os desafios do planeta e o papel das novas gerações.

Integrando a programação do Festival das Ilhas do Mundo – Fim do Mundo, realizado pela ONG Roça Mundo, em São Tomé e Príncipe, a Travessia, como é carinhosamente chamada, reafirma a infância e a juventude como forças de transformação e esperança num mundo que pede mais cuidado com a natureza e com as pessoas.

Entre os destaques desta participação está a versão infantojuvenil de “Ideias para Adiar o Fim do Mundo”, de Ailton Krenak, com texto de Flávia Lins e Silva, Teresa Cris Tavares e Carolina Dias, e interpretações de Miriam Freeland e Roberto Bomtempo. Um convite poético à reflexão sobre o futuro da Terra.

E como em toda boa travessia, há um companheiro fiel: Zé, o polvo — mascote criado pela ilustradora Mariana Massarani — que segue estendendo seus muitos braços para abraçar histórias, culturas e sonhos que se encontram no idioma comum.

Com muita alegria, o Zé e a equipe da Travessia se juntam à festa e à bela iniciativa da ONG Roça Mundo.

E se sonhar é preciso, a Travessia já sonha com 2026: aportar novamente em São Tomé, desta vez com sua terceira edição completa, celebrando novos encontros entre territórios, infâncias e imaginários

De 5 a 12 de julho de 2025, o Festival das Ilhas do Mundo – Fim do Mundo celebra os 50 anos da Independência de São Tomé...
23/06/2025

De 5 a 12 de julho de 2025, o Festival das Ilhas do Mundo – Fim do Mundo celebra os 50 anos da Independência de São Tomé e Príncipe com um grande fórum de ideias sobre o futuro do planeta. As conferências e debates sobre as mudanças climáticas, a sustentabilidade e os caminhos para adiar o fim do mundo são o eixo central da programação, que também reúne poesia, literatura, música, dança e artes visuais.

Com apoio da Presidência da República de São Tomé e Principe, o evento reafirma o compromisso do país com a cultura, o meio ambiente e a cooperação entre ilhas e com o planeta.

Os encontros ocupam espaços simbólicos como a CACAU – Centro de Artes, Cultura, Ambiente e Utopias, Casa das Artes, a Praça da Independência e as antigas roças de cacau e café, hoje centros culturais. O público poderá acompanhar os debates, além de exposições, residências artísticas, espetáculos, o evento gastronômico “Comer o Mundo” e a ação “Curar o Mundo Através das Artes”.

As escolas locais participam com projetos inspirados no livro Ideias para Adiar o Fim do Mundo, de Ailton Krenak. A obra também será apresentada em formato cênico, com adaptação de Flávia Lins e Silva, Teresa Cris Tavares e Carolina Dias, e interpretação de Miriam Freeland e Roberto Bomtempo. A encenação foi criada originalmente para a 2ª edição da Travessia das Letras, realizada em 2022.

O festival, realizado pela ONG Roça Mundo, referência em inovação social e preservação patrimonial, tem direção de João Carlos Silva e curadoria de Ricardo Barbosa Vicente.

Encerrando a programação, o evento lança o Laboratório Experimental do Meio do Mundo, espaço dedicado à inovação ambiental e ao diálogo entre arte, território e os grandes desafios do nosso tempo.

Entre o céu e o mar, bem pertinho da linha do Equador, repousa São Tomé e Príncipe — duas ilhas desenhadas pelo tempo e ...
23/06/2025

Entre o céu e o mar, bem pertinho da linha do Equador, repousa São Tomé e Príncipe — duas ilhas desenhadas pelo tempo e pelo vento, no coração do Atlântico, que tem como língua oficial o português.
É nesse cenário de beleza e resistência que, de 5 a 12 de julho de 2025, acontece o Festival das Ilhas do Mundo – Fim do Mundo.

Uma celebração de vozes e gestos. De poesia e literatura. De música, dança, teatro... E de conversas urgentes sobre o que estamos fazendo com o planeta que nos abriga.

Tudo isso integrado às comemorações dos 50 anos da Independência de São Tomé e Príncipe — um momento de olhar para trás... e de sonhar o que vem pela frente.

A Travessia das Letras também faz parte desse movimento. Honrados, atravessaremos o mar para participar de mesas de debate e levar aos palcos a encenação de “Ideias para Adiar o Fim do Mundo”, de Ailton Krenak — numa adaptação de Flavia Lins e Silva, Teresa Cris Tavares e Carolina Dias, com a interpretação sensível de Miriam Freeland e Roberto Bontempo, que integrou a programação da 2ª edição da Travessia das Letras – Festa Infantojuvenil da Língua Portuguesa, realizada em 2022, em Portugal.

Agora, o espetáculo ganha novo fôlego à beira do Equador.
Um exercício de pensamento, de escuta e de esperança.

Para juntos imaginarmos futuros em que natureza e humanidade possam coexistir em equilíbrio.

Onde a diversidade — de culturas, de paisagens, de formas de vida — seja não só respeitada... mas celebrada. A Travessia das Letras segue ganhando o mundo...

Levando palavras que adiam o fim e acendem recomeços.

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