15/01/2024
Não dá certo trabalhar com o marido. Na minha infância, meu pai quase não era presente; ele saía para trabalhar e eu estava dormindo, ele voltava e eu estava prestes a dormir... Minha alegria era chegar o final de semana para f**ar com ele, e tudo passava tão rápido que o domingo se tornava um dia tão triste.
Meu pai descansou quando eu fiz 16 anos, tivemos poucos finais de semana juntos. E a partir dali, bem imatura ainda, eu tive que assumir o controle da minha vida, adquirindo uma maternidade e "maturidade" precoce bem no ritmo: ser mãe, trabalhar, curtir, ser mãe, trabalhar, curtir...
E os Relacionamentos? Ah, esses são sempre muito difíceis para mulheres com o instinto masculino forte! E para mim não foi diferente! Mas eu sempre sonhei em ter a minha família.
Aos 33 anos, escolhi desacelerar, refletir sobre minha vida; busquei compreender minhas fragilidades e celebrar minha jornada. Percebi a necessidade de mudanças para alcançar meus objetivos. Com coragem, transformei-me, e finalmente, o Amor chegou!
E agora casada, eu poderia ser como o meu pai: trabalhar para os outros e curtir minha família só nos finais de semana; ou fazermos negócios juntos, compartilhando sonhos e objetivos com os que amo, e foi isso que escolhi!
No final das contas, não é sobre se dá certo ou não trabalhar com o marido, com a filha, com os amigos ou com quem se ama. O que vai fazer com que seja duradouro e pacífico é sua capacidade de compartilhar, de conviver, de se reinventar. É deixar o amor ser guia agindo sempre com transparência, diálogo, valores e muito respeito.
Altos e baixos sempre existirão em qualquer convívio, mas para mim é muito mais prazeroso surfar essa onda do ladinho de quem se ama.
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