05/02/2025
LULA CRITICANDO TRUMP PELA SOLUÇÃO PARA GAZA. A FRUSTRAÇÃO, PERANTE A PRÁXIS AMERICANA, DA CAUSA UNIVERSAL DA ESQUERDA QUE VAMPIRIZA A POLÍTICA USANDO O SANGUE DAS VÍTIMAS COMO TINTA DE SEU DISCURSO.
Lula critica plano de Trump de assumir Gaza. Não poderia haver melhor certif**ado de qualidade e acerto do plano do que o repúdio desse incompetente.
Reconstrução de Gaza com afastamento completo do povo para que volte com uma triagem perfeita de terroristas, sob a tutela dos EUA.
A esquerda, que sempre cultiva os bolsões de miséria e o lumpemproletariado como potencialização revolucionária, nunca esteve preocupada em resolver nada, salvo em manter suas buchas de canhão no estado de sucumbência permanente para instrumentalização do seu discurso político, que, neste caso, vem embebido em direitos humanos que negligenciam os esquerdistas barbaramente quando se trata, por exemplo, de falar da China com seus campos de concentração para uigures (muçulmanos chineses), ou de criticar as milícias islâmicas que realizaram o maior genocídio do século XXI em Dafur.
A falácia do duplo critério espelha-se, talvez, como em ninguém, em Breno Altman, ao ser “um admirador de Stalin” que luta por direitos humanos de palestinos ainda cunhando um livro antissionista calçado em puerilidades etnológicas, como se pudesse ter alguma análise concreta de um tempo que nem historiografia nem ciência tinha, para saber que tribos, que pessoas, que DNA há para confirmar qualquer coisa na sua tese de existência de etnias e não de um povo para seu salto capenga de desconstituição de um povo e por conseguinte do seu direito de retorno à terra de sua identidade.
As teses de Breno merecem comentário neste caso tão somente para ilustrar a dissociação da realidade, porque são exemplo perfeito da cunhagem de concepções sempre remissivas a uma teorética abrumada para infirmar o direito dos judeus a Israel reduzindo, assim, a questão ao “zero genérico” do Estado judeu. Noutras palavras, esses teóricos de segunda categoria intelectual, habitués da literatura underground e de toda dissidência, sempre pensam que a resolução do problema não virá por uma práxis, mas por um enfeixamento dele na causa global que abraçam na qual a solução é deslegitimar a existência de Israel.
Admitir uma solução prática formidável como a de Trump implicaria passar pelo pressuposto de legitimidade de Israel e dispensar suas teorias sobre o socialismo internacional.
As teorias de Breno, neste sentido, são como um quase carbono das intenções de Schlomo Sand ao falar de “invenção do povo judeu” para, como sobredito, negar o direito ao retorno. Se Sand hoje está desacreditado, intelectualmente Breno já nasceu com essa condição. Ninguém mais leva a sério, pelo mesmo vazio de fontes primárias, a tentativa de negar o Êxodo com base em pedaços de argila ou cerâmica quando nos tempos mesmo de Plutarco o Êxodo já tinha ocorrido há séculos, sem existir, repita-se, nenhuma historiografia e tendo Manetom, o escriba antissemita egípcio, como autor mais próximo da época, nascido nada menos que 700 anos depois que o Êxodo ocorreu.
Não por acaso Dan Sueterman, da universidade de Haifa, dá gargalhadas dessas teses deflacionárias do povo judeu, observando muito bem que a identidade de um povo e sua tradição formada por 5000 anos basta para dar-lhe substância existencial, pouco importando essas besteiras da subcategoria intelectual que ocupa Breno (ele nem falou de Breno, que não logra aparecer como expoente de nada para o mundo acadêmico, mas eu é que o observo).
A rejeição da práxis pela esquerda, essa práxis que está para ser admiravelmente desencadeada pelo governo de Trump, é natural. A esquerda, como dito acima, insere na espinha dorsal de suas causas todo o demais, fazendo subsumir-se tudo aos seus marcos teóricos, sempre fracassados, pelo que Popper nota muito bem que Marx não é científico, em “Conjecturas e Refutações”.
Logo, para a esquerda, a redenção do proletariado internacional será tanto a solução para Gaza, para o conflito entre superpotências, assim como também para o comitê de bairro ao resolver se as tampas dos bueiros devem ser realojadas…
A esquerda prefere, portanto, o uso político das vítimas no conflito do que acabar com o sofrimento que as vitima. O problema só pode ser resolvido segundo seus ideais.
Uma solução que não dê lugar às conjeturas eternas sobre o direito dos povos que só serve de fachada para a esquerda, f**a, no entanto, hilária por ser um claro pretexto que parte de quem negou por toda vida tal direito às repúblicas-satélites da URSS ou tenta transformar em autodeterminação dos povos a ditadura chinesa e a ditadura judicial brasileira.
A coisa f**a pior, no caso do ditador judicial Alexandre de Moraes, com o uso do apelo rude e paradoxal ao conceito de soberania que quem aplicar ao affaire Musk no brasil para f**arem papagaiando sobre soberania enchendo a boca para falar de respeito ás leis do país, ainda tecendo louvações a uma coragem que nunca existiu nesse ministro. Esquecem do arcabouço de direitos universalmente reconhecidos e consagrados em diversos pactos internacionais de forma supraestatal, como um pacto do Ocidente. É tão infantil essa posição que por ela haveria para Hi**er, de quem Moraes se aproxima continuamente, o direito de fazer o que quiser dentro de seu território de forma que se o extermínio de milhões fosse apenas dentro da Alemanha esses críticos primários deveriam aceitá-lo, pelo mesmo critério que empenham. Mas é claro, na hora de conclamar os povos repetindo a exortação do “Manifesto Comunista” a que façam a revolução, aí, sim, passarão por cima deste conceito reducionista e tacanho de soberania propugnando um direito universal.
Pois bem, o anúncio de Trump nos mostra, uma vez mais, que quando a esquerda bravateia furiosa, signif**a que o nível de incômodo com seu próprio espelho foi capaz de produzir uma paradoxal autoconsciência da idiotia.
Go Trump! O mundo livre respira mais aliviado com sua existência em contraponto ao maior assalto que o totalitarismo já lhe fez depois de Hi**er.
Nós, judeus, só temos, uma vez mais, depois do reconhecimento de Jerusalém como capital, a lhe agradecer.
Felix Soibelman