03/10/2025                                                                            
                                    
                                                                            
                                            Olha, eu né brincadeira não.
Mais cedo, eu falei que um médico francês comentou que os homens franceses trocam de cueca uma vez por semana.
Foi o seguinte: num canal do Youtube, num podcast francês, um médico que trabalha na emergência há mais de 20 anos, em plantão, aquela coisa toda tensa, o entrevistador pergunta pra ele como chegam os acidentados e pessoas na emergência.
Aí né, ele fala que as pessoas chegam fragilizada, aqueles papo que quem já bateu numa UPA sabe. A gente todo cagado. 
SÓ QUE NO CASO DELE, É CAGADO REAL.
Ele disse, com uma certa tristeza tomando o olhar, que especialmente os HOMENS franceses chegavam no hospital numa situação, ele disse, delicada. Os caras com cueca AMARELA de tanto xixi acumulado na ponta do piru, cueca DURA, porque aparentemente NÃO SERIA SÓ XIXI que acumulou ali (Deus te dê discernimento pra entender), e cueca com FREIO DE ÔNIBUS na parte de trás. 
Ou seja, os cara mija, goza e caga, e praticamente segue a vida. 
Banho, não sabemos se tomam, ou, pra não ser uma pessoa maledicente, vai que tomam, e reusam o pano que tá só um s**o de lixo, o que faz com que o banho, ao fim das contas, não tenha servido para absolutamente nada. 
Ele disse que atende muitos homens assim. Que pede a Deus que o problema do camarada seja no braço, e ele nem precise pôr uma roupa de hospital nele. Braço, mão, de repente o pé mesmo. Cabeça, um machucado. Porque se é qualquer coisa que precise colocar uma túnica daquelas de hospital, o médico chega vai no banheiro chorar porque perdeu ali mais uns minuto de vida.
Isso não signif**a que todos os homens franceses sejam assim, mas vamos respeitar o passado do amigo. Mais de 20 anos, num hospital público na França. E hospital público, na França, dá de tudo. Não é só gente pobre. Porque, né, vai que isso justif**asse. 
Mas não.
Os cara chega, abaixa a calça, e vem o V***R. A INHANHA. A carnissa. O chero da xereca de trás.
Uma vez, ele disse, quase deixou o hospital se vomitando todo e ia procurar um emprego vendendo cigarro, ou mecânico, pintor. Ele já saberia identif**ar cheiro de piru sujo até por região. Esse piru tem tons de Lyon, esse tem acidez amadeirada de piru sujo de Versalhes. É f**a, e é real, amigo.
Eu não sei como são os hábitos dos franceses, não posso aqui dizer nada. Mas o médico disse que a higiene desses homens deveria ser questão de saúde pública.
Porque se for isso mesmo, sofre todo mundo. O médico, a enfermeira. Ninguém consegue se concentrar pra salvar a vida do próprio mulambo, em francês, moulembeur. 
Eu precisei me internar começo do ano. 
Tive uma infecção braba, fui bater num hospital grande em Paris. 
Mas cheguei como: todo banhado, de perfume e raspadinho. Raspadinho nos braço, por que eu sei que vou precisar levar agulha na veia, e isso facilita a vida da equipe, vou ter que tirar sangue, e braço peludo é uma m***a. E raspadinho sabe onde mais?
No BILUZINHO.
No CULSINHO.
Na ECOBAGZINHA.
Tudo lisinho, perfumado, dizendo: MEDICINA, VEM. ME FAZ TUA PIRANHA.
O médico, no fim da minha primeira noite, veio falar comigo, e eu percebi, na modéstia, que ele não tava mais conseguindo controlar o profissional, e tava se tremendo de tesão e paixão por mim, que tava ali com as coxona grossa de fora, e um tipo de duto de borracha no bilu, porque enfim, foi isso que aconteceu. Tive que usar um trem no bilu, pra fazer xixi. Dos males o menor, é que tô vivo, embora quase morri 3 dias depois porque a infecção virou sepse, mas, 45 dias depois eu já ANDAVA do quarto pra sala. Detalhes.
Entretanto, sempre limpinho.
Amor, eu tinha lenço umedecido e passava a cada 6 horas nas partizinha. Eu era uma flor do campo, doentinha. Ficava na maca do hospital, cheio de agulha e soro, mas um tempinho que eu tava acordado: bora limpar essa dobrinha. Passava desodorante. A enfermeira inclusive ficou minha amiga e me dava dois pães no café. 
O médico, prostrado diante do asseio brasileiro, precisou pedir uma semana de licença, senão ia cometer uma loucura. Ia me beijar ali mesmo, e me pedir pra viver com ele, pra sempre, num chalé em Marselha. Ele não se segurou, foi até onde deu, eu abalei a vida dele, eu sei.
No quarto da enfermaria, fiquei com um coroa francês, gente boa pra ca***ho. Um Zeca Pagodinho de Paris. Maluco gente fina. Amava o Brasil. Amava Vera Fischer. Doido pela Vera Fischer. Ele e eu usávamos essa roupa de hospital, aberta atrás. Então, o maluco maior gente boa, sabe. Mas quando ele levantava pra ir no banheiro, MEU CAMARADINHA
era o miasma púdrido aberto da boca miserável do Leviatã e a Serpente, Satanás, que emergia do enxofre, cujo número é 666.
P***a, amigo. Que odoeur se espalhava naquele quarto, matando toda minha esperança, me fazendo querer sair dali pra MORGUE e não pra casa. Eu, que poderia ter sentido os perfumes de Paris em seus dias de glória, a mim foi reservado o tempo da guerra, a carestia, o exílio, e a intimidade com o cu francês, não o cu saudável, pelo contrário, o cu já em estado de decomposição. 
Eu posso te dizer que sim, amigo. Conheci a França PROFUNDAMENTE.
Acho que banho os cara toma quando lembra. E eles não tem, eu suponho, uma memória boa. 
Aí tem a questão prática né. 
Como que mama?
Eu conheço pessoas que casaram com eles, e enfim. Tem gente que faz tudo por um passaporte. Não me meto, mas olha. 
Mas não vou entrar nesse mérito, vou deixar que elas falem. Porque eu não namorei francês. 
O que eu sei é que eu troco de cueca todo dia. E lavo bem o lulu, a BILOCA todo dia, bem esfregadinha. Porque como eu tomo remédio pro diabetes, o açúcar sai no xixi, e se não lavar bem, dá bactéria. Lavem o piru, pelo amor de Deus.
Lavem o piru, o cu, tudo. É gostoso. 
Passem um paninho umedecido depois. Ispreia um EAU D'COLOGNE, passa um creme de aveia da véia, qualquer coisa sabe. 
Porque vai que tu toma um metanol aí sem saber, e vai parar na UPA, entende. Pessoal ali já ganha uma miséria. Chega no perfume. Equipe médica se apaixona. 
Tá aqui uma dica que Tinder nenhum dá. Chegar fresquinho e cheiroso no hospital, pra alguém te adotar gostoso. Que delícia.