06/09/2025
Curadoria virou moeda de troca. O palco, que deveria ser vitrine de pluralidade, acaba reduzido ao espelho do ego de quem seleciona. O curador que veste a máscara de “guardião da cena” usa na prática a régua do próprio gosto, eliminando artistas, produtores locais e até gravadoras relevantes como se fossem poeira varrida para debaixo do tapete.
O discurso é sempre de “qualidade”, “conceito”, “coerência artística”. Mas a realidade é mais simples: um jogo sujo de conveniências, trocas de favores e blindagem de imagem. E o pior: esses mesmos curadores se escondem atrás de uma pseudo influência, criando uma aura de autoridade para jamais terem que assumir seus erros grotescos.
O resultado? Uma curadoria que não é curadoria — é um feudo. Uma prática que se arrasta, que sabota a diversidade e envergonha quem ainda acredita que arte deveria ser espaço de liberdade, não vitrine de vaidades.
CURADORIA NÃO DEVERIA SER FEITA POR ARTISTA!!