26/05/2022
Hoje o assunto é: alimentos ultraprocessados. Eles chegam de mansinho na mesa e, de repente, já dominaram toda a base alimentar de uma família.
Prático, às vezes mais barato e com embalagem cativante, este tipo de “comida” é um veneno e um desserviço à saúde. Os ultraprocessados raramente possuem algum alimento integral em sua composição. Eles são “montados” com partes de diversos alimentos e complementados com substâncias industrializadas e aditivos para torná-los extremamente palatáveis. É o que acontece com refrigerantes, sucos artificiais, biscoitos, lasanhas congeladas e nuggets, por exemplo. Nada disso é comida de verdade, são formulações industriais, desenhadas para ser lucrativas, com uso de matéria-prima barata e sem qualidade nutricional.
Como o marketing em cima deles é grande, parte signif**ativa da população acredita estar consumindo um alimento saudável. Muitas pessoas acreditam que estão apenas comprando um “prato” congelado, para facilitar o dia a dia e não algo que traz malefícios à saúde. Dentre as doenças comprovadamente causadas pelo consumo de ultraprocessados estão diabetes tipo 2, obesidade, AVCs, hipertensão e problemas renais.
Para saber se um alimento é ultraprocessado, é preciso ler a embalagem. Se surgirem nomes de ingredientes que você nunca ouviu falar, é ultraprocessado! Na luta pela conscientização da população, o Guia Alimentar para a População Brasileira, lançado em 2014, é um grande aliado e todos deveriam acessar seu conteúdo. Considerado o melhor guia alimentar do mundo, o documento foi recentemente pauta na mídia nacional, depois de o governo tentar alterar suas informações. Conhecer o que você compra e coloca em sua mesa, é o primeiro passo para fazer escolhas conscientes sobre alimentação e saúde.
* O título é referência ao 1º episódio do podcast Prato Cheio, de O Joio e o Trigo.
O Projeto EsCoa tem fomento da Faperj