10/06/2024
Mãe de menino que morreu 4fogado diz que saiu para comprar cerveja antes de ver filho pela última vez
Raila, mãe do menino K. G. L. S., de 4 anos, que morreu 4fogad0 em Santa Cruz, Zona Oeste, contou à Polícia Civil que filho ficou na piscina com primos enquanto ela e amiga saíram de salão de festas para comprar cerveja. O menino desapareceu na noite da segunda-feira (3) e só teve seu c0rp0 encontrado na madrugada de quarta-feira (5), no espaço de eventos, que f**a na comunidade do Rola.
Segundo depoimento de Raila a policiais da 36ª DP (Santa Cruz), delegacia responsável pelo caso, ela e a amiga estavam bebendo no local, mas decidiram ir comprar mais cerveja, por volta das 20h, da última segunda-feira. Enquanto isso, o menino, que ela afirmou não saber nadar, ficou na piscina acompanhado dos primos, com idades de 12 e 15 anos.
Por volta das 21h, a mãe conta que retornou para o salão de festas e, ao chegar no local, teria pedido para que K.G. saísse da piscina. O menino teria relutado, mas Raila insistiu dizendo que estava frio. Em seguida, a mulher conta que secava o filho, quando os primos do menino também saíram da piscina em direção ao portão do local.
O menino, então, teria saído do local atrás dos primos em direção à rua. Segundo o relato de Raila, ela acreditava que o menino estava na casa do primo, onde costumava dormir. Por isso, teria saído para beber com amigas em outro local após a festa.
A mãe só percebeu o sumiço do menino no início da tarde do dia seguinte, na terça-feira, ao procurar o menino na casa da prima. K. G. só foi encontrado morto na madrugada de quarta-feira (5), por funcionários da casa de festa, onde aconteceu o evento que a família.
Antes da localização do corpo, o pai da criança, Marco Aurélio de Paula Lima, chegou a dizer que não acreditava no afogamento. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) da Polícia Civil, contudo, atestou a causa da morte como asfixia mecânica em razão de afogamento.
Segundo o delegado titular da 36ª DP
(Santa Cruz), Edézio Ramos, o afogamento já era a primeira linha de investigação adotada pela equipe, o que veio a se confirmar com o laudo. Por ora, não se sabe se a mãe do menino será responsabilizada pelo caso.
Jornal O Dia