Aïn Soph Aur: Luz Sem Fim

Aïn Soph Aur: Luz Sem Fim Aqui falamos de YHWH onde não é mostrado nas religião, seita ou dogmas. VOCÊ, COMO EU, ESTAMOS CANSADOS! E QUE A PAZ DE JESUS ENCONTRE ESPAÇO NO NOSSO CORAÇÃO.

O REINO DE DEUS PREGADO POR JESUS HÁ MAIS DE 20 SÉCULOS, JÁ CONTRARIAVA RELIGIOSOS AO PONTO DE FAZER O QUE FIZERAM, MATAR O FILHO DO ETERNO. AS IDÉIAS DE CRISTO, SEU CARÁTER, SUA CONSTÂNCIA E IMPARCIALIDADE IRIA TOTALMENTE CONTRA O SISTEMA RELIGIOSO INTERPRETADO PELOS TEÓLOGOS, ESCRIBAS E SUPOSTOS SANTOS QUE SEGUNDO OS INTERESSES ERAM POLÍTICOS, RELIGIOSOS E ECONÔMICOS. A EFICÁCIA O PODER E O EQUI

LÍBRIO DO EVANGELHO PERMANECE COM SUA MESMA ESSÊNCIA ATÉ OS DIAS DE HOJE, E OS INTERESSES TAMBÉM ESTÃO DA MESMA FORMA COMO ANTIGAMENTE OU ATÉ MAIS AGUÇADOS! PORÉM...QUASE TODO CAMUFLADO; QUASE PORQUE AINDA TEMOS UMA MEIA DUZIA DE HOMENS SÉRIOS QUE PREGANDO CONTRA A ENXURRADA DO EVANGELHO CHEIO DE AMULETOS IGUAL NA ÉPOCA DAS GRANDES CRUZADAS QUE MATAVAM EM NOME DE UM DEUS, HOJE CONTINUA O MASSACRE SÓ QUE ESPIRITUAL LOTAM IGREJAS E FERMENTAM O REINO DO ALTÍSSIMO. CADA DIA PREGAR A VERDADE QUE LIBERTA, A VERDADE DA SALVAÇÃO SENDO O DOM GRATUITO DO ETERNO, EU DISSE: "DOM GRATUITO DO ETRENO" QUE HOJE CUSTA CARO... MUITO CARO! DIGA-SE DE PASSAGEM, PARA GRANDE MAIORIA DOS LIDERES A VERDADE DA SALVAÇÃO SENDO O DOM GRATUITO NÃO DA IBOPE É ULTRAPASSADA E O QUE IMPORTA É DAR SHOW. QUEREMOS A VERDADE; SABEMOS QUE JESUS RESSUSCITOU DENTRE OS MORTOS, MAIS TENTAM MATA-LO TODO DIA ATRAVÉS DA MORAL DO CARÁTER E DA ATITUDE DE CERTOS "HOMENS DE DEUS" , ISSO POR QUE SÃO EMBAIXADORES DE CRISTO AQUI NA TERRA. SE O SEU CORAÇÃO, SUA ALMA, SEU ESPIRITO E SUA MENTE BUSCAM A ESSÊNCIA DO AMOR, DA PAZ E DA LIBERDADE, NÓS NOS UNIREMOS E SEREMOS UM E QUEM SABE SENSIBILIZAREMOS A INSENSIBILIDADE RELIGIOSA QUE ENCHE O CORAÇÃO DE MUITOS.

"Um turista visitou um mestre Sufi.Ele ficou atônito ao ver que a casa do Sufi era apenas um quarto simples.A única mobí...
06/08/2024

"Um turista visitou um mestre Sufi.
Ele ficou atônito ao ver que a casa do Sufi era apenas um quarto simples.
A única mobília era uma esteira e uma lâmpada de querosene.
O turista perguntou: Sufi, onde está tua mobília?
No que o Sufi respondeu: Onde está a tua?
Turista: A minha? Mas eu sou apenas um visitante aqui.
Sufi: Eu também sou!"

31/07/2024

"Cada indivíduo no mundo é como uma pequena roda que está interligada com várias outras rodas na mesma máquina. E esta única roda não tem liberdade de movimento em si mesma, mas continua a se mover com as outras rodas em uma determinada direção para qualificar a máquina inteira a realizar seu objetivo geral."

Rav Yehuda Ashlag
Matan Torah (The Giving of the Torah)

20/02/2024

Parabéns ao novo título conquistado pelo Brasil:
“PERSONA NON GRATA”

MashiaH Ben Yossêf (Messias filho de José).O tema de hoje é algo que gera muitas dúvidas: Mashiah Ben Yossêf, o ungido f...
03/02/2024

MashiaH Ben Yossêf (Messias filho de José).

O tema de hoje é algo que gera muitas dúvidas: Mashiah Ben Yossêf, o ungido filho de José: Quem é, e o que fará?

Diversos Ungidos

A primeira coisa que deve ser entendida é que o termo ‘Mashiah‘ que significa ‘ungido’, e não é usado exclusivamente na Bíblia judaica para se referir ao descendente de Davi que inaugurará uma era de paz em Israel.

Esse termo é usado para várias pessoas em diferentes funções, e até mesmo em referência poética ao próprio povo de Israel.

Na Bíblia judaica, vemos o termo ‘Mashiah ser aplicado a pessoas em diferentes contextos: sacerdotes, profetas, reis de Israel, e até mesmo reis estrangeiros. O fato de alguém ser chamado de ‘Mashiah‘ não implica nem que aquela pessoa seja descendente de Davi, nem que vá ser um rei sobre Israel.

O Ato de Ungir

Nos tempos antigos, óleos aromáticos eram caros, e simbólicos de status social. Por essa razão, o ato de ungir alguém indicava que aquela pessoa era importante ou estava numa função primordial. Como, por exemplo, nós temos nos dias de hoje a cerimônia de posse de um presidente ou ministro.

Mas, então, de onde surge a ideia de Mashiah Ben Yossêf?

Profecias

Da profecia dada por Moshé (Moisés) sobre a tribo de Yossêf (José) que diz assim: “seus chifres são os chifres de um boi selvagem, com os quais ferirá as nações, até os confins da terra.” (Dt. 33:17)

Nessa profecia, vemos que a tribo de José iria ferir as nações. Quando juntamos isso com a profecia de Ezequiel 38 e 39, que fala sobre as nações subindo contra Israel depois que Israel fosse restaurado, começamos então a perceber a origem do conceito.

Todas essas profecias são entendido como referências ao fato de que Israel seria restaurado mesmo antes de se arrepender, o que culminaria nessa guerra, que seria um levante final contra Israel. Nela, o Eterno demonstrará todo o Seu poder e fidelidade para com a nação de Israel, provocando então por fim o arrependimento que irá dar origem a uma era de paz.

Os sábios judeus viram portanto que seria nesse momento que a tribo de José feriria as nações. Mashiah Ben Yossêf, portanto, não será um rei, mas sim líder militar, de tribo de José (Yossêf) que comandará os exércitos de Israel.

Descendente de Yehoshua` (Josué)

Além de ser um descendente de José, ele será mais especificamente, da meia-tribo de Efraim, e seria um descendente direto de Yehoshua` Ben Nun (Josué filho de Nun).

E do mesmo jeito que Josué conquistou a terra de Canaã e a livrou dos inimigos, assim também fará Mashiah Ben Yossêf, livrando Israel das nações inimigas.

Morto em Batalha

Esse líder político-militar se levantaria para guerrear contra as nações e proteger Israel, e seria morto durante a batalha, próximo aos portões de Jerusalém.

A morte dele trará um grande sofrimento para Israel, mas devido à sua ação, ele e o Messias filho de Davi conseguirão derrotar os inimigos de Israel, e assim terá início a era de paz.

Mashiah Ben Yossêf x Mashiah Ben Dawid

Mashiah Ben Dawid (o Messias prometido, filho de Davi) ficará profundamente amargurado com a morte de Mashiah Ben Yossêf e pedirá ao Eterno que ressuscite Mashiah Ben Yossêf. Embora isso não seja dito explicitamente, é possível que seja justamente esse pedido que venha a catalizar a ressurreição dos mortos profetizada para o fim dos tempos.

É impossível que Mashiah Ben Yossef e Mashiah Ben Dawid sejam a mesma pessoa, mesmo que em duas vindas. Por duas razões: A primeira porque ambos aparecem interagindo no fim dos tempos.

E a segunda: Porque ninguém que pertença à tribo de Yehudá (Judá) poderia ser da tribo de Yossêf (José) ao mesmo tempo, e vice-versa. Uma coisa necessariamente excluiria a outra.

Fontes:

Tanakh: Lv. 4:3-5,16, 6:22-23; Dt. 33:17; 1 Rs. 19:16; Is. 45:1; Ez. 38 e 39;
Targum Shir haShirim 4:5, 7:4
Targum Tosefta Zc. 12:10
Targum Yerushalmi Ex. 40:8-10;
Talmud Babli Suká 52a
Jewish Encyclopedia: Messiah b. Joseph
Artigo: Moshiach Ben Yossef (R. Immanuel Shochet)

Anjos na Cabala: Por Moshe Miller.Maimônides escreve que tudo o que D’us criou pode ser dividido em três categorias: aqu...
29/01/2024

Anjos na Cabala: Por Moshe Miller.

Maimônides escreve que tudo o que D’us criou pode ser dividido em três categorias: aquelas coisas que são um composto de substância e forma mutáveis; os de substância e forma imutáveis; e aquelas criaturas que são forma sem substância. Estes últimos são os anjos. Não são corpos nem seres físicos, mas sim formas separadas umas das outras pelos princípios que representam. Assim, “forma” neste caso não significa estrutura dimensional, mas sim um princípio espiritual claramente definido ou permutação de energia divina.

Os seres angélicos se dividem em duas categorias gerais: aqueles que foram criados durante os seis dias da Criação (referidos como “anjos ministradores”) e aqueles que são criados no dia-a-dia para cumprir várias missões neste mundo. Os nomes dos anjos mudam de acordo com sua missão.

Quando os anjos são enviados a este mundo como emissários do Santo para cumprir uma missão específica, eles se revestem de um corpo formado pelo elemento ar ou fogo. Os anjos também podem aparecer em forma humana. Uma vez que tenham completado seus deveres mundanos, eles se despojam de seus corpos e retornam ao seu antigo estado espiritual.

Existem anjos que habitam cada um dos quatro mundos: Ofanim no mundo de Asiyah, Chayot no mundo de Yetzirah e Serafins no mundo de Beriah. Há também Anjos no mundo de Atzilut.

Os anjos são ainda subdivididos de acordo com a sefirá da qual derivam. Os anjos são assim divididos em “campos” de acordo com a divisão das sefirot. O anjo Miguel e seu “acampamento”, por exemplo, derivam da sefirá de Chessed; o anjo Gabriel e seu “acampamento” derivam da sefirá de Guevurá; e assim por diante.

Para um olhar mais profundo sobre os anjos, veja o texto “Anjos: A Verdadeira História”.

Fonte: Angels – Angels are divine emissaries with form but no substance.

By Moshe Miller.

O poder da fita vermelha e os sete nós.Para entender o propósito, a necessidade e o poder da Fita Vermelha, você deve pr...
20/01/2024

O poder da fita vermelha e os sete nós.

Para entender o propósito, a necessidade e o poder da Fita Vermelha, você deve primeiro entender a força conhecida como "Mau-Olhado". Os kabalistas se referem a ela como ayin horeh. Na Itália, chama-se de malocchio. Os árabes pronunciam-no ayin harsha. Os escoceses o conhecem como droch shuil; os romanos o apelidaram de oculus malus. Qualquer que seja o nome que você escolher, o conceito do Mau-Olhado remonta a milhares de anos. O mau-olhado é mencionado na Bíblia e é um fenômeno reconhecido por muçulmanos, judeus e cristãos. Os gigantes da filosofia grega - Sócrates, Platão e Aristóteles - falavam dele também. Moisés escreveu sobre isso. Reis, rainhas e presidentes criaram estratégias para proteger suas nações contra isso. Na verdade, a maquiagem dos olhos se originou na Índia como uma ferramenta para proteger as pessoas do fluxo visual negativo causado pelo mau-olhado.

Os kabalistas ensinam que os olhos são a janela da alma; de todos os orifícios do corpo, os olhos contêm a conexão mais direta com a nossa essência pura e divina. Portanto, os olhos são o portal através do qual podemos criar e extrair a maior Luz ou a maior escuridão. É nossa escolha. Existem muitas camadas e nuances na consciência do Mau-Olhado; ele não é personificado por nenhum pensamento ou sentimento. A forma mais extrema de mau-olhado é o ódio, que geralmente é caracterizado pelo abandono total da dignidade humana. Quando uma pessoa olha para outro ser humano com ódio em seu coração, ela é atormentada pelo mau-olhado, e independentemente de seu ódio ser expresso em palavras ou ações, essa força do mau-olhado ainda tem o poder de penetrar o escudo espiritual da pessoa por quem ela tem maus desejos.

O mau-olhado se manifesta em uma variedade de outras formas que podem parecer menos extremas do que o ódio, mas na verdade, ainda carregam o poder de influenciar o bem-estar espiritual e físico de outro ser humano. Quando a maioria de nós ouve o termo Mau-Olhado, o reconhecemos como um codinome para inveja — aquilo que acende sentimentos de raiva e ressentimento em tantas pessoas quando são confrontadas com o sucesso ou boa sorte de outra pessoa. A fala negativa, especialmente a fofoca, também faz parte da consciência do Mau- Olhado, já que as pessoas tendem a falar mal dos outros quando estão com inveja.

O primeiro exemplo de Mau-Olhado na Torá ocorre em Gênesis, elaborando mais sobre as sutilezas do Mau-Olhado. O Zohar explica que a morte aconteceu porque a cobra tinha inveja de Adão e ciúme do fato de que ele não poderia tomar Eva como sua esposa; lembre-se, que esta era uma cobra que não só podia rastejar, mas também podia se levantar e falar. O Zohar prossegue dizendo que o Mau-Olhado nem sempre significa que desejamos explicitamente o mal a alguém; também se refere às maneiras como julgamos e avaliamos o que os outros têm em relação a nós mesmos. Quando alimentamos o sistema de crença de que alguma forma de carência que experimentamos pode e deve ser satisfeita por ter o que outra pessoa tem, o ego assumiu completamente o controle de nossa consciência e estamos em um estado de Mau-Olhado. É aparentemente tão discreto que leva muito tempo até mesmo para desenvolver a avidez de estar ciente disso. A verdade é que, quando algo não chega até nós exatamente quando o desejamos, normalmente é uma indicação de que ainda não criamos o recipiente para recebê-lo, o que significa que não refinamos nosso desejo para que ele seja mais baseado em compartilhar do que puramente receber. Não receber algo também pode ser um sinal de que há algo ainda melhor que o Criador pretende nos dar ou que o momento do Criador é simplesmente diferente do nosso, e precisamos exercitar mais a paciência e confiança. Uma certeza nessas coisas – de que tudo é como deve ser e de que o que precisamos chegará a nós no momento perfeito – pode nos ajudar a garantir que jamais caiamos na consciência do Mau-Olhado.

O Mau-Olhado é uma consciência à qual todos somos vulneráveis ​​e podemos cair nela tanto consciente quanto subconscientemente. Independentemente de como ou por que podemos nos encontrar neste estado de espírito, é fundamental compreender o perigo e o poder desta força, pois ela realmente não pode ser subestimada. De acordo com o Zohar, a maioria das doenças e infortúnios comuns são atribuídos ao Mau-Olhado, visto que "toda pessoa que tem mau-olhado, tem em si o olho do Anjo da Destruição, que é chamado de 'destruidor do mundo'…” (Zohar; Noach v.197). Da próxima vez que se surpreender olhando para outra pessoa, começando a nutrir pensamentos negativos, você pode se perguntar: quero ser um destruidor ou um criador? A cada momento que você é capaz de resistir ao impulso de ceder a pensamentos de ódio, inveja ou julgamento para com os outros e, em vez disso, escolhe pensamentos de amor, gratidão e misericórdia, você cria novos canais de Luz para você e para o mundo.

"Veja o bem em todas as coisas para que possamos experimentar o Criador em todas as coisas." - Karen Berg

Outro aspecto importante do Mau-Olhado que os kabalistas nos encorajam a considerar é que tudo o que experimentamos em nosso mundo externo é um espelho de nosso mundo interno. Qualquer Mau-Olhado que sentimos ter recebido é um espelho do Mau-Olhado que projetamos nos outros. O maior antídoto para a força do Mau-Olhado é o esforço consciente e consistente de ver o mundo com um olhar amável. O oposto do Mau-Olhado é a capacidade de olhar para tudo e todos com o desejo de encontrar a Luz interior, de revelar a bondade inerente e de ver a centelha de Deus que existe em toda a humanidade. Quando você se concentra no que há de bom em outra pessoa ou coisa, você se capacita a experimentar o bem. Portanto, como você continuará a descobrir, a Fita Vermelha não é simplesmente uma ferramenta para proteção contra o Mau-Olhado, é também um lembrete para nós, um exame de consciência, para transformar qualquer julgamento em misericórdia.

TÉCNICAS DA FITA VERMELHA E "COMO USÁ-LA"

De onde vem o conceito de Fita Vermelha?

A fita vermelha é mencionada algumas vezes como uma ferramenta-chave na Torah — por exemplo, quando Jacó colocou Fitas Vermelhas em seus filhos. Além disso, no livro de Josué (capítulo 2: 18,21), Caleb e Pinchas espiam a terra de Israel pela última vez e chegam à casa de Raabe. Como forma de agradecimento, Caleb e Pinchas dizem a Raabe que ela deve amarrar uma Fita Vermelha no parapeito da janela e quando os Israelitas conquistarem a terra, eles passarão por aquela casa, e sua família será salva. A intenção dos kabalistas é decodificar e fazer uso de todas e quaisquer ferramentas prescritas na Torah, sejam ferramentas que fomos orientados a usar explícita ou implicitamente.

Como a Fita Vermelha é feita?

O procedimento para impregnar a fita vermelha com consciência, conforme desenvolvido pelos sábios da Kabbalah, começa em Israel com o enrolamento da Fita Vermelha ao redor do túmulo de Raquel, uma das matriarcas da Bíblia. Como resultado de seu trabalho espiritual e evolução ao longo de sua vida, Raquel é agora considerada pelos kabalistas como a mãe do mundo, a principal fonte de cuidado e proteção para todas as almas. O túmulo de Raquel é circundado enquanto se recita a oração do Ana Beko’ach, que está impregnada com a energia original da criação, permitindo-nos ser co-criadores em manifestação a proteção que buscamos.

Raquel, esposa de Jacó, deu à luz depois de muitos anos estéreis a dois filhos, José e, mais tarde, Benjamin. Durante o nascimento de Benjamin, Raquel faleceu e foi sepultada na beira da estrada entre Jerusalém e Belém, na Terra de Israel. O Zohar explica que Raquel está enterrada sozinha porque, quando alguém está sozinho, pode realmente sentir as outras pessoas. Quando você está na companhia de outras pessoas o tempo todo, como pode se conectar profundamente com qualquer outra pessoa? Aqueles que estão enterrados à beira da estrada, em local exposto, permitem que outras pessoas façam contato e busquem ajuda. Também está escrito que Raquel está “. . . chorando por seus filhos. . . ”(Jeremias 31:14) — pois ela é nosso canal de cuidado e preocupação. Somos todos filhos de Raquel e, quando sofremos, ela chora por cada um de nós. Agora é fácil entender porque enrolamos a Fita Vermelha — que traz proteção contra energia negativa — na tumba de Raquel e em nenhum outro lugar. O amor protetor natural de uma mãe é talvez o poder mais poderoso de toda a existência. Somente Raquel, com amor e carinho verdadeiro e infinito, tem o poder de transmitir a todos nós proteção total contra o Mau-Olhado e a influência das energias negativas.

Por que vermelha?

Vermelho é uma cor frequentemente mencionada na Bíblia, geralmente usada com conotação de proteção contra as forças da morte e destruição. O vermelho é uma cor significativa por vários motivos. Ela possui a frequência mais baixa no espectro de cores, significando o nível mais baixo de luz ou extrema negatividade. Você provavelmente está se perguntando, por que você usaria a cor mais negativa e a frequência mais baixa de energia espiritual para se proteger das forças da negatividade?

Pense em uma vacina contra a poliomielite ou contra a coqueluche ou qualquer outra doença temida. Quando você recebe uma inoculação contra uma doença específica, uma cepa enfraquecida da doença real é integrada à vacina. As imunizações espirituais funcionam da mesma maneira. A cor vermelha injetada no fio de lã é uma linha diluída de energia negativa. Assim, ela vacina você das forças negativas destrutivas do Mau-Olhado.

Por que lã?

a person cutting a pair of scissorsDe acordo com a Kabbalah, duas forças opostas de misericórdia e julgamento permeiam o mundo. No Zohar, o texto kabalístico mais antigo, a raiz energética de cada forma de matéria no reino material é descrita, categorizando todo o mundo físico. A fita vermelha é feita de lã, que possui a energia da misericórdia ou energia protetora. Ao tingir a lã branca (misericórdia) com uma cor vermelha (julgamento), você cria fisicamente o circuito que converte julgamento em misericórdia ou negatividade em Luz. A cor vermelha também é usada para atrair e impedir todas as forças de julgamento que fluem do Mau-Olhado, prendendo-as à fita física, de forma que essas forças não possam penetrar em seu corpo físico ou aura metafísica. Quando a fita de lã branca transformada converte o julgamento em misericórdia, ela cria um campo de força de proteção para você.

Por que a Fita Vermelha é usada no pulso esquerdo?

Tudo no mundo está enraizado em energia positiva ou negativa, julgamento ou misericórdia, receber ou compartilhar. De acordo com os sábios da Kabbalah, cada parte do corpo físico é um portal para um tipo específico de energia. O braço e a mão esquerdos pertencem ao conceito de receber, enquanto o braço e a mão direitos incorporam a força de compartilhar. Consequentemente, as forças negativas entram no sistema do seu corpo pelo lado esquerdo. Ao usar a fita vermelha no pulso esquerdo, você intercepta, desarma e converte quaisquer forças negativas bem no portão da frente, seu ponto preciso de entrada.

Do ponto de vista kabalístico, a esquerda também representa o Desejo de Receber, e a consciência do Mau-Olhado está enraizada especificamente no Desejo de Receber apenas para Si Mesmo. Portanto, colocamos a fita no pulso esquerdo para que sempre que olharmos e desejarmos algo ou alguém, a fita vermelha funcione como um lembrete para restringirmos nosso Desejo de Receber para Si Mesmo, convertendo-o em Desejo de Receber para Compartilhar. Na prática, como é isso? Em vez de ver algo que outra pessoa tem e focar em nossa própria falta, o que normalmente gera inveja, a Fita Vermelha pode nos ajudar a simplesmente identificar desejos com os quais antes não estávamos em contato e nos ajudar a perseguir conscientemente esses desejos com a intenção de compartilhar qualquer coisa que recebermos.

Quem deve amarrar a Fita Vermelha em você? Você pode amarrá-la sozinho?

É aconselhável pedir a alguém em quem você confie, respeite e, idealmente, ame para amarrar a Fita Vermelha para você. Certamente, você pode amarrar a fita vermelha sozinho; é simplesmente preferível que a fita seja amarrada por alguém que o ame, pois isso injeta no processo a energia do cuidado amoroso, espelhando assim a função da própria fita.

Por que a Fita Vermelha cai?

A Fita Vermelha fez seu trabalho se cair com o tempo, e não há motivo para pânico. Recomenda-se amarrar uma nova Fita Vermelha o mais rápido possível, quando isso acontecer.

Como você amarra a Fita Vermelha?

A Fita Vermelha é amarrada em uma sequência cuidadosamente prescrita de sete nós, significando tanto a luz branca (misericórdia), que contém as sete cores do arco-íris e os sete mundos espirituais. Ao dar sete nós, você está se conectando com a energia da totalidade, unidade e completude, conectando-se com o espectro completo da energia da Luz do Criador.

Oração Ben Porat (dita antes de amarrar a fita)

"A Fita Vermelha existe para nos lembrar da importância do que você pensa e diz sobre os outros; em estar atento ao seu julgamento e seus efeitos profundos".- Karen Berg

Antes de colocar a fita, é recomendável fechar os olhos e meditar para definir suas intenções ao usar esta ferramenta. Você pode pedir ao Criador, a Deus, ao Universo, qualquer que seja a forma como você se dirige à força vital divina, para lhe dar a força e a consciência para sempre irradiar compaixão, bondade e perdão para todos a quem encontrar, e para sempre sentir um profundo senso de apreciação por tudo que você tem em sua vida, agora mesmo, de forma a nunca lançar um olhar de inveja em direção a outro ser humano.

בֵּן ben פֹּרָת porat יוֹסֵף yosef בֵּן ben פֹּרָת porat עֲלֵי alei עָיִן ayin בָּנוֹת banot צָעֲדָה tza’ada עֲלֵי alei שׁוּר shur:
הַמַּלְאָךְ hamalach הַגֹּאֵל hago’el אֹתִי oti מִכָּל mikol רָעra יְבָרֵךְ yevarech אֶת et הַנְּעָרִים hane’arim וְיִקָּרֵא veyikare בָהֶם vahem שְׁמִי shmi וְשֵׁם veshem אֲבֹתַי avotai אַבְרָהָם avraham וְיִצְחָק veyitzchak וְיִדְגּוּ veyidgu לָרֹב larov בְּקֶרֶב bekerev הָאָרֶץ ha’aretz ׃
אָמֵן amen

"José é um ramo frutífero, um ramo frutífero junto a um poço (ayin, lit. olho); cujos galhos correm sobre a parede.” (Gênesis 49:22) “O Anjo que me redimiu de todo mal - Abençoe os rapazes. Neles que meu nome seja lembrado, E os nomes de meus pais Abraão e Isaque, E que eles sejam multidões abundantes sobre a terra." (Gênesis 48:16)

A razão pela qual dizemos esses dois versículos é porque eles se relacionam à proteção contra o Mau-Olhado, como encontramos em muitos lugares no Talmude.

Tractate Bava Metzia 84a

Os Rabinos disseram ao Ravi Yoḥanan: O Mestre não está preocupado em ser prejudicado pelo mau-olhado ao se expor dessa maneira? Rav Yoḥanan disse-lhes: Venho da descendência de José, sobre quem o mau-olhado não tem domínio, como está escrito: “José é uma videira frutífera, uma videira frutífera junto a uma fonte [alei ayin]” (Gênesis 49:22); e Ravi Abbahu diz: Não leia o versículo como se estivesse dizendo: “Junto a uma fonte [alei ayin]”; em vez disso, leia-o como: Aqueles que se erguem acima do mau-olhado [olei ayin]. Os descendentes de José não são suscetíveis à influência do mau-olhado.

Tractate Bava Batra 118b

Rav Yosei, filho do Rav Ḥanina, disse que uma prova para a noção de que o mau-olhado não tem influência sobre José e seus descendentes, é daqui, a bênção de Jacó dos filhos de José, Efraim e Manassés: “O anjo que me redimiu de todo mal, abençoe os rapazes; e deixe meu nome ser nomeado neles, e o nome de meus pais, Abraão e Isaque; e que cresçam em multidão [veyidgu] no meio da terra”(Gênesis 48:16). Veyidgu está relacionado etimologicamente à palavra para peixe [dag]. Assim como em relação aos peixes no mar, a água os cobre e o mau-olhado não tem domínio sobre eles, assim também, a semente de José, o mau-olhado não tem domínio sobre eles.

Oração Ana Beko’ach (dita enquanto se amarra a fita)

A pessoa que amarra a fita repete cada linha do Ana Beko’ach (começando com a primeira linha) para cada um dos sete nós amarrados. Isso não é obrigatório; entretanto, é uma ferramenta usada para alavancar o poder da Fita Vermelha.

ANJOS DA KABBALAHA crença em seres celestiais conhecidos como anjos é profundamente enraizada na tradição judaica e na C...
17/01/2024

ANJOS DA KABBALAH

A crença em seres celestiais conhecidos como anjos é profundamente enraizada na tradição judaica e na Cabala. Os anjos desempenham papéis significativos como guardiões espirituais, mensageiros divinos e intermediários entre o divino e o humano.

Neste artigo, exploraremos a visão dos anjos à luz da Kabbalah e da tradição judaica.

‍Origem dos "Anjos" na Tradição Judaica:

A crença nos anjos remonta aos textos sagrados do judaísmo,como a Torá e o Talmude. A palavra "malach" em hebraico é frequentemente traduzida como "anjo", porém significa mensageiro, eles são mencionados em diversas histórias bíblicas. Ao longo do tempo, a compreensão e a classificação dos anjos se desenvolveram através da sabedoria judaica.

‍Anjos na Kabbalah:

Na Cabala, os anjos desempenham um papel crucial como emanações divinas e representações das forças espirituais. Eles são considerados seres espirituais criados por D´us para auxiliar na administração do universo e na proteção da humanidade. Os anjos são vistos como canais de luz divina e sabedoria, e cada um possui sua própria tarefa e função específicas.

Hierarquia Angelical:

A Kabbalah descreve uma hierarquia angelical composta por diferentes ordens e níveis de anjos. Embora as classificações possam variar de acordo com as fontes, algumas das ordens mais comumente mencionadas são:

Chayot HaKodesh: São os seres celestiais mais elevados,conhecidos como "Seres Viventes". Eles representam a energia primordial e a essência divina.

Ophanim: São os anjos associados aos movimentos cósmicos e às rodas celestiais.

Erelim: São os anjos da compaixão e do amor divino.

Hashmallim: São os anjos relacionados à energia elétrica e ao poder divino.

Seraphim: São os anjos do fogo divino e da purificação espiritual.

Malachim: São os mensageiros divinos e anjos guardiõesindividuais.

Shedim: São os anjos associados à proteção e à defesa.

Funções dos Anjos:
Os anjos desempenham uma variedade de funções dentro da tradição judaica. Além de serem considerados mensageiros entre Deus e a humanidade, eles também são encarregados de proteger e orientar as pessoas, bem como de supervisionar os eventos cósmicos e a ordem divina.

Conexão com os Anjos:

Na tradição judaica, é possível estabelecer uma conexão com os anjos por meio de orações, meditação e estudo das escrituras. Algumas práticas cabalísticas envolvem a invocação de nomes sagrados ou meditação sobre a energia específica de determinados anjos para buscar orientação espiritual e proteção. No entanto, é importante ressaltar que a invocação dos anjos não deve ser realizada de qualquer forma ou por qualquer pessoa e você deve consultar seu rabino ou cabalista reconhecido por sua comunidade.

Anjos na Vida Cotidiana:

A crença nos anjos vai além do âmbito espiritual e também pode ter um impacto significativo em nossas vidas cotidianas. Acreditar na presença dos anjos pode trazer conforto, segurança e esperança em momentos de dificuldade. Muitas pessoas buscam a orientação dos anjos para tomar decisões importantes, superar desafios e buscar inspiração.

O Papel dos Anjos na Transformação Pessoal:

A conexão com os anjos pode ser uma ferramenta poderosa para a transformação pessoal e o crescimento espiritual. Ao nos sintonizarmos com a energia dos anjos, podemos cultivar virtudes como a compaixão, a bondade, a coragem e a sabedoria divina. Eles nos ajudam a elevar nossa consciência e anos aproximarmos do Divino, incentivando-nos a buscar a retidão e a luz em nossas vidas.

Conclusão:

Na tradição judaica e na Cabala, os anjos desempenham um papel importante como guardiões espirituais e mensageiros divinos. Eles são considerados seres celestiais criados por Deus para nos proteger, guiar e nos conectar com o divino. A crença nos anjos pode trazer uma dimensão espiritual mais profunda para nossa vida cotidiana, proporcionando conforto, orientação e inspiração. Que possamos valorizar a presença dos anjos em nossas vidas e buscar uma conexão mais profunda com esses seres divinos, enquanto continuamos em nossa jornada de crescimento espiritual e busca pela verdade.

"Aïn Soph Aur: A Luz Sem fimDentro do intricado mapa da Árvore Sefirótica, os cabalistas delineiam um espaço transcenden...
12/01/2024

"Aïn Soph Aur: A Luz Sem fim

Dentro do intricado mapa da Árvore Sefirótica, os cabalistas delineiam um espaço transcendental para além da séfira Kether, denominado Aïn Soph Aur: a Luz Sem Fim. Este domínio é impenetrável, representando o Absoluto, o Não Manifestado, do qual nossa compreensão é completamente vaga, e de onde Kether, a emanada manifestação de Deus, origina-se. A Divindade, conforme entendida pelos cabalistas, transcende a luz e as trevas, indo além dos mundos criados. Para aprofundar o mistério divino, além de Aïn Soph Aur, conceberam uma região chamada Aïn Soph: Sem Fim; e além desta, Aïn: Sem. Na raiz do universo, encontramos, portanto, uma negação. No entanto, o 'sem', indicando ausência e falta, não denota 'não existência'.

Aïn não é o Nada, ao contrário do imaginado Nirvana hindu. É exatamente o oposto. Aïn Soph Aur, comparável ao Nirvana, é uma vida para além da criação, da manifestação, tão além que se assemelha a uma não-existência. Aïn Soph Aur... Aïn Soph... Aïn... Assim, os cabalistas tentam explicar realidades que escapam à nossa compreensão. Falar do Absoluto é impossível, mas é crucial ter uma noção a respeito e expressar nossa gratidão a Deus, nosso Pai Celestial, que nos ama, nos auxilia no crescimento e opera em nossos corações. Mesmo sendo inadequadas, as palavras nos proporcionam uma intuição dessa realidade transcendental."

12/01/2024

Manuscritos ketuvim netzarim

O Manuscrito Shem Tob:

A versão hebraica de Matitiyahu foi transcrita por Shem Tob Ben Yitschak Ben Shaprut em sua obra apologétic Even Bohan, cerca de 1380 DC. Shem Tob teria usado um manuscrito antigo de Matitiyahu que descenderia do original. A obra de Shem Tob sobrevive através de manuscritos que datam de cerca dos séculos 15 e 16, Acerca do manuscrito Shem Tob, George Howard escreve:
"...um substrato antigo do hebraico em Shem Tob é uma composição anterior, e não uma tradução. O substrato antigo, contudo, foi exposto a uma série de revisões de modo que o presente texto de Shem Tob representa o original apenas em forma impura." (The Gospel of Matthew according to a Primitive Hebrew Text; 1987; p.223)
"Pode parecer pelo pano-de-fundo lingüístico e sociológico do Cristianismo primitivo e pela natureza de algumas tendências teológicas no Mateus de Shem Tob que o texto hebraico serviu de modelo para o grego. O presente autor está, de fato, inclinado a esta posição." (ibid p.225)
"O Mateus de Shem Tob... não preserva o original em forma pura. Ele reflete a contaminação de escribas judeus durante a idade média. Contudo, partes consideráveis do original parecem ter permanecido..." (Hebrew Gospel of Matthew; 1995; p.178)
A versão Shem Tob de Matitiyahu difere daquelas de Munster e DuTillet, as quais na maioria das vezes concordam entre elas. Qual seria então a utilidade de um texto como Shem Tob para o nosso projeto? Por conter parte da essência original, Shem Tob é utilizado não como texto primário para a tradução, porém como um testemunho adicional e critério de desempate em caso de discordância entre as demais fontes. Além disso, há um fator cultural importante em Shem Tob: por ser interpretativo em certas passagens, pode nos fornecer dados valiosos acerca de como uma passagem ou expressão era compreendida dentro da mentalidade judaica.

O Manuscrito DuTillet:

A versão hebraica DuTillet de Matitiyahu vem do manuscrito que foi confiscado dos judeus por parte da Igreja Católica, em Roma, no ano de 1553. Em 12 de Agosto de 1553, o papa Julius III assinou um decreto banindo o Talmud de Roma. Tal decreto foi executado justamente num Rosh HaShaná, em 9 de Setembro, e qualquer coisa que se parecesse com o Talmud ou fosse escrita em caracteres hebraicos foi confiscada dos lares e sinagogas judaicas. Na ocasião, o bispo francês Jean DuTillet estava visitando Roma. Ele ficou espantado ao ver um manuscrtio de Matitiyahu em meio aos demais manuscritos hebraicos. Possivelmente, tal manuscrito pertencera a uma família de judeus nazarenos que haviam ainda permanecido apesar das perseguições. DuTillet obteve o manuscrito e retornou à França, doando-o para a Bibliotheque Nationale de Paris, onde permanece até hoje como ms. hebraico 132.
Apesar de ignorado pela grande maioria da cristandade, muitos teólogos que avaliaram o manuscrito chegaram à conclusão de que o texto é anterior ao grego. Schonlfield, por exemplo, escreve:
"... certas provas lingüísticas... parecem apontar que o texto hebraico [DuTillet] é anterior ao grego, e que certas renderizações do grego podem ser devido a leituras equivocadas do original hebraico." (An Old Hebrew Text of St. Matthew's Gospel; 1927, p.17)

Os Manuscritos Munster:

O manuscrito Munster foi publicado por Sebastian Munster, um professor suíço de hebraico e aramaico, em 1537 (e republicado em 1557). A história de sua publicação é curiosa. Em seus livros acerca do hebraico, Munster freqüentemente dava exemplos vindos de um manuscrito hebraico de Matitiyahu que ele havia recebido de judeus nazarenos. Após diversas solicitações de seus alunos, Sebastian Munster então publicou o seu manuscrito.
Em sua carta ao rei Henrique VIII, Munster afirma que o manuscrito que havia recebido não estava em estado perfeito de conservação, e possuía diversas lacunas no texto. Tais lacunas foram preenchidas pelo próprio Munster.
Contudo, em 1551, Johannes Quin-Quarboreus de Aurila, professor de hebraico e aramaico na College de France, e colega de Sebastian Munster, publicou uma versão do manuscrito Munster na qual indicava e comentava o preenchimento das lacunas feito por Munster. De possa das anotações de Munster, e também tendo como fonte outros manuscritos hebraicos ao qual teve acesso, Quin-Quarboreus fez revisões ao manuscrito, corrigindo alguns dos preenchimentos feitos por Munster. Quin-Quarboreus afirma, no prefácio de sua edição do manuscrito, que o manuscrito de Munster e os demais manuscritos ao qual ele próprio teve acesso estavam em concordância com o manuscrito original em hebraico de Matitiyahu.

O Manuscrito de Hebreus:

Na edição de 1557 do manuscrito Munster, também foi incluída uma versão hebraica do Sefer Ivrim (livro de Hebreus) que Sebastian Munster também obtera de judeus nazarenos. Ao contrário do manuscrito de Matitiyahu, o Sefer Ivrim obtido por Munster não possuía lacunas, e também apontava para um texto anterior ao grego.

O Siríaco Antigo:

Um fato relativamente desconhecido para o Cristianismo é a existência de dois manuscritos antigos em aramaico dos 4 livros das Boas Novas, datando do século 4. O primeiro foi descoberto pelo Dr. William Cureton em 1842, num monastério no Vale dos Lagos de Naton, no Egito. Este manuscrito é conhecido como Codex Syrus Curetonianus, ou o Cureton, e se encontra no British Museum sob o número de 14451. O segundo foi descoberto pela Sra. Agnes Smith Lewis, em 1892, no monastério de Santa Catarina, próximo ao monte Sinai, no Egito. O manuscrito é conhecido como Codex Syrus Sinaiticus, ou Siríaco Sinaitico, catalogado como Ms. Siríaco Sinaitico No. 30. Segundo Cureton, tais manuscritos seriam baseados no texto original dos apóstolos.
O Siríaco Antigo assemelha-se muito à Pesh*tta, contudo, a idade dos manuscritos e alguns fatores lingüísticos levam a crer que a Pesh*tta tenha sido uma revisão do Siríaco Antigo. O principal indício é o de que ambas as famílias de manuscritos possuem um aramaico bem próximo do dialeto galileu do primeiro século, e com forte influência do hebraico. Contudo, em alguns trechos, a Pesh*tta traz palavras que se aproximam mais do aramaico siríaco. Em tais trechos, o Siríaco Antigo preserva o dialeto galileu, dando fortes indícios de que a Pesh*tta deriva-se do Siríaco Antigo.

A Pesh*tta:

O manuscrito dos Ketuvim Netsarim (Novo Testamento) da Pesh*tta é usado amplamente nas comunidades nestoriana e jacobita do Oriente. Apesar de seus manuscritos datarem dos séculos 4 e 5, é possível comprovar que a Pesh*tta é anterior a tais datas. Uma das maiores evidências é o fato da Pesh*tta ser texto adotado por comunidades que foram rivais após o Concílio de Nicéia. Nenhuma das duas facções teria aceitado o manuscrito da outra. Portanto, é facilmente demonstrável que a Pesh*tta é anterior ao Concílio de Nicéia.
Ao contrário do que alegam os que desconhecem a Pesh*tta, a mesma não se trata de uma tradução dos manuscritos gregos. Seus textos são por diversas vezes deveras diferentes das conhecidas famílias do grego, e em inúmeras passagens apontam para um texto sublinear ao grego - especialmente ao Texto Recebido, o qual deriva-se diretamente da Pesh*tta.
Nas palavras do patriarca da Igreja do Oriente, Mar Eshai Shimun: "com referência à... originalidade do texto da Pesh*tta... desejamos declarar que a Igreja do Oriente recebeu as Escrituras das mãos dos próprios Apóstolos benditos no aramaico original, a língua falada pelo próprio nosso Senhor Yeshua o Messias..."
O termo "Pesh*tta" significa "simples", e foi dado porque a Pesh*tta é uma compilação simples das Escrituras nas línguas semitas. Infelizmente, como a Igreja do Oriente não considera canônicos os livros de Kefa Beit (Segunda Pedro), Yochanan Beit e Yochanan Guimel (Segunda e Terceira João), Yehudá (Judas) e Apocalipse, os mesmos, à exceção do livro de Apocalipse, não foram preservados no aramaico original.

O Manuscrito Crawford:

O manuscrito Crawford é bastante raro, e pouco conhecido. A forma como tal manuscrito chegou à Europa é desconhecida. O que sabe-se é que foi comprado pelo Conde de Crawford por volta de 1860. Desde então, tornou-se posse da conhecida John Rylands Library of Manchester, na Inglaterra. O manuscrito contém um texto completo da Pesh*tta, bem como as epístolas extra-Pesh*tta vindas do Pesh*tto (tradução ocidental do grego para o aramaico, feita para concorrer com a Pesh*tta), e uma versão exclusiva de Apocalipse, que não deriva do grego. Confirmado que essa versão de Apocalipse derivava-se da família dos manuscritos semitas, foi publicada em 1897 por John Gwynn.
Por Sha'ul Bentsion

Baseado em pesquisa do Dr. James S. Trimm

usébio (325 D.C.) Historia Eclesiástica livro III. Capítulo 24. 6 diz: “Efetivamente, Mateus, primeiramente havia pregado aos hebreus, quando estava a ponto de sair para pregar aos gentios, entregou por escrito o seu Evangelho, em sua língua materna, suprindo assim por meio da escrita o que faltava para aqueles que estavam longe”.
"De fato, Mateus, dentre os hebreus em seu próprio dialeto, também produziu um evangelho..." (Contra Heresias 3:1:1)

Epifanio de Salamina (315-403 d. C.), ao referir-se ao evangelho usado pelos Ebionitas disse: “Mateus escreveu seu Evangelho na língua hebréia”.

Orígenes - século III:"... o primeiro [evangelho] ...foi escrito por um publicano, Mateus, que o publicou para aqueles do Judaísmo que haviam crido, ordenado e reunido em letras hebraicas." (Comentário de Mateus)

A referência mais importante e precoce é a de Papias de Hirrapolis (125 dC – 150 dC), um dos primeiros autores cristãos, que escreveu: “Mateus reuniu os oráculos em língua hebraica e interpretou cada um deles da melhor maneira que podia”. Isso significa que nós temos um testemunho primitivo Cristão sobre o documento que Mateus recolheu dos ditos de Jesus".
"Mas sobre Mateus, ele [Papias] diz o seguinte: Mateus, portanto no dialeto hebraico organizou os oráculos, e a cada um interpretou segundo sua capacidade." (História da Igreja 3:39:116)7

Jerônimo - século V:

"Mateus, que também é chamado Levi, o emissário ex-publicano, primeiramente compôs em letras hebraicas o evangelho do Messias na Judéia, para aqueles que vieram a crer dentre a circuncisão. Quem posteriormente o traduziu para o grego não é certo o suficiente. Além disso, este texto hebraico ainda é mantido até hoje na biblioteca de Cesaréia que Panfílio o mártir estudiosamente reuniu. Recebi uma oportunidade dos Nazarenos de copiar este volume, que é usado em Bereia, cidade da Síria. Em tal evangelho, deve-se notar que, quer o evangelista, quer por sua própria pessoa quer pelo Senhor e Salvador, faz uso dos testemunhos das escrituras antigas, ele não segue a autoridade dos setenta tradutores, mas o hebraico." (Sobre Homens Famosos 3)
"O primeiro de todos é Mateus, um publicano codenominado Levi, que publicou um evangelho na Judéia na língua hebraica, especialmente em razão daqueles que creram em Cristo dentre os judeus." (Prólogo dos Quatro Evangelhos)

"Por fim Mateus, que escreveu o evangelho na língua hebraica..." (Epístola a Damásio 20)
"No evangelho que os Nazarenos e os Ebionitas usam, que recentemente traduzimos do hebraico para o grego, e que é chamado por muitos de o autêntico de Mateus..." (Comentário sobre Mt. 12:13)
"No evangelho hebraico segundo Mateus está assim: Nosso pão para amanhã nos dá hoje, isto é, o pão que Tu nos darás no Teu Reino nos dá hoje." (Comentário do Sl. 135)
"E [os Nazarenos] têm o evangelho segundo Mateus bem completo no hebraico. Pois dentre eles ainda é claramente preservado, assim como foi escrito desde o princípio em letras hebraicas." (Panarion 29:9)
"No evangelho segundo os Hebreus, que de fato é escrito na língua Caldéia e Siríaca, mas em letras hebraicas, os quais os Nazarenos usam até hoje, segundo os emissários, ou como a maioria se refere a ele: segundo Mateus, o qual também é preservado na biblioteca de Cesaréia..." (Contra os Pelagianos 3:2)
"E [os Nazarenos] têm o evangelho segundo Mateus bem completo no hebraico. Pois dentre eles ainda é claramente preservado, assim como foi escrito desde o princípio em letras hebraicas." (Panarion 29:9)

Epifânio - século IV:

"E eles [seitas judaicas] próprios também aceitam o evangelho segundo Mateus... Mas eles o chamam 'segundo os Hebreus'." (Panarion 30:3)
"No evangelho que é chamado segundo os Hebreus, eu encontrei ao invés do pão supersubstancial, eu encontrei mahar (מהר), que significa "de amanhã", de modo que o sentido seria: Nosso pão de amanhã, isto é, o [pão] futuro dá nos hoje." (Comentário sobre Mt. 6:11)
Rabanus Maurus - século IX:
"Deve-se notar que no evangelho segundo os Hebreus que os Nazarenos e os Ebionitas usam, e que é chamado por muitos de o evangelho autêntico de Mateus..."
A Bíblia da Igreja Sírio-Ortodoxa é conhecida como Pesh*tta. Ela foi preservada milagrosamente da destruição até chegar ao ocidente no século XIX. É a versão padrão da Bíblia cristã no siríaco (ou aramaico), língua utilizada do Nazareno, da sua mãe e dos seus discípulos, nas igrejas de herança síria.

Enquanto a maior parte da igreja primitiva (ocidental) optou pela Septuaginta Grega, ou traduções, a partir dela, do Antigo Testamento, as igrejas siríacas tiveram seu texto traduzido diretamente do hebraico por volta do segundo século. Já o Novo Testamento da Pesh*tta tinha-se tornado o padrão até o início do quinto século, substituindo as duas primeiras versões Siríacas dos Evangelhos.

Os exemplares da Bíblia, com exceção dos pergaminhos do Mar Morto, são o Codex Vaticanus, conservado na Biblioteca do Vaticano e do Codex Sinaiticus ,no Museu Britânico. Mas a Igreja Anglicana obteve no século XIX, as cópias da Bíblia aramaica de Kerala, que se supõe ter sido tão antigas quanto às cópias preservadas no Vaticano e em Londres. Estes tesouros nacionais indianos estão agora na Universidade de Cambridge, no Reino Unido.

A Bíblia foi escrita originalmente em aramaico, hebraico e grego. No início do quinto século D.C., Jerônimo a traduziu totalmente para o latim. Embora esta versão da Bíblia, conhecida como Bíblia Vulgata, seja a principal versão majoritária utilizada pela Igreja Católica Romana (ICAR), existe outra versão guardada por um ramo do Cristianismo que tinha se estabelecido em Antioquia, na Síria. Sua versão da Bíblia supõe-se ter sido levada a Malabar, na Índia, com o Cristianismo no primeiro século D.C. Para este lugar, conforme a tradição, dirigiu-se Mar Thoma (São Tomé), um dos doze apóstolos de Cristo. [...]

A comunidade cristã indiana em Malabar utilizou-se, desde o início, a versão da bíblia siríaca. Contudo, com a chegada de portugueses católicos romanos, em 1498, à Índia, apesar de ficarem felizes por encontrar uma comunidade cristã nativa em Malabar, se propuseram eliminar a influência do Patriarca de Antioquia da Igreja Indiana e pretendiam que os cristãos indianos transferissem sua aliança para o Papa, em Roma. Isto provocou conflitos frequentes entre os portugueses e a comunidade cristã indiana em Malabar, ao ponto de, em 1599, intentarem a destruição da "Bíblia siríaco-aramaica".

O clero siríaco não tinha suspeitado das más intenções dos portugueses, além de não conseguir salvar algum dos livros teológicos. Mas, providencialmente, o comunicado do Arcebispo Português Menezes de Goa de trazer volumes teológicos a Uday-Amperor, não havia chegado a uma das igrejas remotas da montanha do centro de Malabar. Por isso, uma cópia da versão siríaca da Bíblia escapou da destruição! Mais tarde, esta cópia passou a ser o mais preciso volume da Igreja Síria na Índia e um véu de segredo rodeou esta Bíblia, que estava "perdida". Seu paradeiro é pouco conhecido nos escalões superiores da Igreja Síria Ortodoxa. [...]

Para a Índia, é uma questão de grande orgulho que este país - cujas principais religiões incluem o Hinduísmo, o Islamismo, o Cristianismo, o Budismo, Jainismo e o Sikhismo, e o último refúgio do Zoroastrianismo e da fé judaica na Ásia -, tenha sido também o país onde tais cópias raras da Bíblia foram conservadas com êxito ao longo de séculos, até mesmo antes da Europa aceitar o Cristianismo.

O Manuscrito DuTillet:

A versão hebraica DuTillet de Matitiyahu vem do manuscrito que foi confiscado dos judeus por parte da Igreja Católica, em Roma, no ano de 1553. Em 12 de Agosto de 1553, o papa Julius III assinou um decreto banindo o Talmud de Roma. Tal decreto foi executado justamente num Rosh HaShaná, em 9 de Setembro, e qualquer coisa que se parecesse com o Talmud ou fosse escrita em caracteres hebraicos foi confiscada dos lares e sinagogas judaicas. Na ocasião, o bispo francês Jean DuTillet estava visitando Roma. Ele ficou espantado ao ver um manuscrtio de Matitiyahu em meio aos demais manuscritos hebraicos. Possivelmente, tal manuscrito pertencera a uma família de judeus nazarenos que haviam ainda permanecido apesar das perseguições. DuTillet obteve o manuscrito e retornou à França, doando-o para a Bibliotheque Nationale de Paris, onde permanece até hoje como ms. hebraico 132.
Apesar de ignorado pela grande maioria da cristandade, muitos teólogos que avaliaram o manuscrito chegaram à conclusão de que o texto é anterior ao grego. Schonfield, por exemplo, escreve:
"... certas provas linguísticas... parecem apontar que o texto hebraico [DuTillet] é anterior ao grego, e que certas renderizações do grego podem ser devido a leituras equivocadas do original hebraico." (An Old Hebrew Text of St. Matthew's Gospel; 1927, p.17)

O Manuscrito Munster:

O manuscrito Munster foi publicado por Sebastian Munster, um professor suíço de hebraico e aramaico, em 1537 (e republicado em 1557). A história de sua publicação é curiosa. Em seus livros acerca do hebraico, Munster frequentemente dava exemplos vindos de um manuscrito hebraico de Matitiyahu que ele havia recebido de judeus nazarenos. Após diversas solicitações de seus alunos, Sebastian Munster então publicou o seu manuscrito.
Em sua carta ao rei Henrique VIII, Munster afirma que o manuscrito que havia recebido não estava em estado perfeito de conservação, e possuía diversas lacunas no texto. Tais lacunas foram preenchidas pelo próprio Munster.
Contudo, em 1551, Johannes Quin-Quarboreus de Aurila, professor de hebraico e aramaico na College de France, e colega de Sebastian Munster, publicou uma versão do manuscrito Munster na qual indicava e comentava o preenchimento das lacunas feito por Munster. De possa das anotações de Munster, e também tendo como fonte outros manuscritos hebraicos ao qual teve acesso, Quin-Quarboreus fez revisões ao manuscrito, corrigindo alguns dos preenchimentos feitos por Munster.
Quin-Quarboreus afirma, no prefácio de sua edição do manuscrito, que o manuscrito de Munster e os demais manuscritos ao qual ele próprio teve acesso estavam em concordância com o manuscrito original em hebraico de Matitiyahu.

O Siríaco Antigo:

Um fato relativamente desconhecido para o Cristianismo é a existência de dois manuscritos antigos em aramaico dos 4 livros das Boas Novas, datando do século 4. O primeiro foi descoberto pelo Dr. William Cureton em 1842, num monastério no Vale dos Lagos de Naton, no Egito.
Este manuscrito é conhecido como Codex Syrus Curetonianus, ou o Cureton, e se encontra no British Museum sob o número de 14451. O segundo foi descoberto pela Sra. Agnes Smith Lewis, em 1892, no monastério de Santa Catarina, próximo ao Monte Sinai, no Egito. O manuscrito é conhecido como Codex Syrus Sinaiticus, ou Siríaco Sinaitico, catalogado como Ms. Siríaco Sinaitico No. 30. Segundo Cureton, tais manuscritos seriam baseados no texto original dos apóstolos.
O Siríaco Antigo assemelha-se muito à Pesh*tta, contudo, a idade dos manuscritos e alguns fatores linguísticos levam a crer que a Pesh*tta tenha sido uma revisão do Siríaco Antigo. O principal indício é o de que ambas as famílias de manuscritos possuem um aramaico bem próximo do dialeto galileu do primeiro século, e com forte influência do hebraico.
Contudo, em alguns trechos, a Pesh*tta traz palavras que se aproximam mais do aramaico siríaco. Em tais trechos, o Siríaco Antigo preserva o dialeto galileu, dando fortes indícios de que a Pesh*tta deriva-se do Siríaco Antigo.

A Pesh*tta:

O manuscrito dos Ketuvim Netsarim (Novo Testamento) da Pesh*tta é usado amplamente nas comunidades nestoriana e jacobita do Oriente. Apesar de seus manuscritos datarem dos séculos 4° e 5°, é possível comprovar que a Pesh*tta é anterior a tais datas. Uma das maiores evidências é o fato da Pesh*tta ser texto adotado por comunidades que foram rivais após o Concílio de Nicéia. Nenhuma das duas facções teria aceitado o manuscrito da outra. Portanto, é facilmente demonstrável que a Pesh*tta é anterior ao Concílio de Nicéia. Ao contrário do que alegam os que desconhecem a Pesh*tta, a mesma não se trata de uma tradução dos manuscritos gregos. Seus textos são por diversas vezes deveras diferentes das conhecidas famílias do grego, e em inúmeras passagens apontam para um texto sublinear ao grego - especialmente ao Texto Recebido, o qual deriva-se diretamente da Pesh*tta.
Nas palavras do patriarca da Igreja do Oriente, Mar Eshai Shimun:
"com referência à... originalidade do texto da Pesh*tta... desejamos declarar que a Igreja do Oriente recebeu as Escrituras das mãos dos próprios Apóstolos benditos no aramaico original, a língua falada pelo próprio nosso Senhor Yahushua o Messias..."
O termo "Pesh*tta" significa "simples", e foi dado porque a Pesh*tta é uma compilação simples das Escrituras nas línguas semitas.

O Judaikon:

Fato pouco conhecido é o de que existem quase quarenta manuscritos de Matitiyahu no grego que trazem notas marginais sobre o texto original hebraico. A versão original é chamada de “Judaikon”, isto é, o “texto dos judeus”.
Cerca de treze notas marginais nos apontam para o texto hebraico. Em alguns casos, tais notas são confirmadas por Jerônimo, ou encontram eco também nos manuscritos hebraicos. Os trechos onde as notas sobre o “Judaikon” foram utilizadas se encontram devidamente referenciadas.
Observe Mateus 28:18-20
“E assim eles o tocaram e creram, convencidos tanto por Sua carne quanto por Seu espírito. E, aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: “Assim como meu Pai me enviou eu também vos envio. Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto ide, fazei talmidim em todas as nações em Meu Nome; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.”
28:19 – Todas as citações de Eusébio trazem o texto dessa forma, omitindo qualquer menção a imersão trinitária. Shem Tob também omite a fórmula trinitária – o que também é um fato muito relevante, considerando-se que Shem Tob foi achado em meio a uma obra anti-missionária, e o batismo trinitário seria um forte argumento contrário à fé.

Endereço

Rosana, MT

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