24/06/2025
Ainda ouvimos que "os pais já ajudam no cuidado dos filhos e não precisam de licença para isso". O que essa visão não considera é que, para muitas famílias, a participação ativa do pai é fundamental, seja nos cuidados, no apoio emocional ou no desenvolvimento saudável infantil.
Quatro em cada cinco mulheres no Brasil não possuem condições financeiras para custear suporte externo nos cuidados com o bebê. Essa situação resulta em uma sobrecarga que recai, invariavelmente, sobre as mulheres, na ausência de uma política adequada de licença-paternidade.
A licença-paternidade não constitui um benefício ou privilégio. Configura-se como um apoio indispensável para o desenvolvimento saudável das crianças, o fortalecimento dos vínculos familiares e a construção de uma sociedade mais justa e equilibrada.
Por essa razão, apoiamos o PL do Pai Presente. A licença-paternidade de 30 dias representa o mínimo necessário.
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