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MPF pede ao Iphan análise para reconhecimento da língua Pajubá como patrimônio imaterial brasileiroDocumento destaca rel...
11/11/2025

MPF pede ao Iphan análise para reconhecimento da língua Pajubá como patrimônio imaterial brasileiro

Documento destaca relevância cultural da linguagem como identidade e resistência social

Por Marxo Speziali

O Ministério Público Federal (MPF) pediu ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) que avalie a possibilidade de reconhecer o Pajubá, linguagem usada por comunidades travestis e trans, como patrimônio imaterial brasileiro. A solicitação foi feita com base em um pedido da Associação Nacional de Travestis e Transsexuais (Antra), que destaca o Pajubá como uma forma de expressão cultural, comunicação e resistência, com raízes na cultura africana e forte presença histórica, especialmente durante a ditadura militar. O MPF reforça que o socioleto tem bastante documentação acadêmica e cultural e que seu reconhecimento valorizaria a diversidade linguística e a cultura LGBTQIA+ no Brasil. A análise técnica do Iphan deve indicar se o processo de registro do Pajubá como patrimônio imaterial deve ser iniciado.

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29/10/2025

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Rio de Janeiro in lutto

Un'operazione di polizia lascia una scia di dolore e morte

Di Marco Speziali

Martedì, Rio de Janeiro ha vissuto uno dei giorni più bui della sua storia. Una vasta operazione di polizia nei complessi Penha e Alemão ha causato la tragica perdita di circa 130 vite, un numero che riecheggia la violenza e il dolore che affliggono la città. L'episodio non solo ha scioccato i residenti, ma ha anche riacceso il dibattito sulle strategie di sicurezza pubblica e sull'impatto devastante delle operazioni sulle comunità vulnerabili. Il giorno si è aperto con la promessa di un'altra operazione anticrimine, ma si è rapidamente trasformato in uno scenario di orrore. Intensi scontri a fuoco hanno echeggiato tra i vicoli e le vie secondarie, trasformando la vita quotidiana dei residenti in una lotta per la sopravvivenza. Scuole e attività commerciali hanno chiuso i battenti, mentre le famiglie si sono rifugiate nelle loro case, cercando di sfuggire alla violenza dilagante.

Mentre la polvere si depositava, la portata della tragedia divenne chiara. Corpi giacevano sparsi sul terreno, segnando ogni angolo della comunità con la brutalità di quel giorno. La piazza principale di Penha, un tempo punto di incontro e luogo di svago, si trasformò in un palcoscenico di dolore, con corpi distesi, volti segnati dalla violenza e occhi che avevano perso la speranza. Il terreno, un tempo vibrante della vita dei residenti, era ora macchiato di sangue, una silenziosa testimonianza della carneficina che vi si era consumata. Il silenzio assordante che seguì l'operazione fu rotto solo dalle grida dei familiari in cerca dei propri cari. Madri, padri, figli e amici si radunarono davanti a ospedali e stazioni di polizia, sperando di trovare qualche segno di vita. L'angoscia e la disperazione erano palpabili, mentre l'incertezza aleggiava su ogni cuore.

Questo tragico giorno rimarrà per sempre impresso nella memoria dei cittadini di Rio de Janeiro come un doloroso promemoria della violenza che permea la città. La perdita di così tante vite umane richiede giustizia e un urgente cambiamento nelle politiche di sicurezza pubblica. È imperativo che le autorità cerchino alternative che diano priorità alla vita e alla dignità di tutti i cittadini, invece di perpetuare un ciclo di violenza che porta solo dolore e sofferenza. Rio de Janeiro piange i suoi morti e invoca un futuro di pace e giustizia.

TRADUÇÃO

Rio de Janeiro em luto

Operação policial deixa rastro de dor e morte

Por Marco Speziali

Na terça-feira, o Rio de Janeiro testemunhou um dos dias mais sombrios de sua história. Uma vasta operação policial nos complexos da Penha e do Alemão resultou na trágica perda de aproximadamente 130 vidas, um número que ecoa a violência e a dor que assolam a cidade. O episódio não apenas chocou os moradores, mas também reacendeu o debate sobre as estratégias de segurança pública e o impacto devastador das operações em comunidades vulneráveis.

O dia amanheceu sob a promessa de mais uma ação de combate ao crime, mas rapidamente se transformou em um cenário de horror. Trocas de tiros intensas ecoaram pelas vielas e becos, transformando o cotidiano dos moradores em uma luta pela sobrevivência. Escolas e comércios fecharam as portas, enquanto famílias se refugiavam em suas casas, tentando escapar da violência que se alastrava.

À medida que a poeira baixava, a dimensão da tragédia se revelava. Corpos jaziam espalhados pelo chão, marcando cada canto da comunidade com a brutalidade daquele dia. A praça principal da Penha, outrora um ponto de encontro e lazer, transformou-se em um palco de dor, com corpos estendidos, rostos marcados pela violência e olhares que perderam a esperança. O chão, antes vibrante com a vida dos moradores, agora estava manchado de sangue, um testemunho silencioso da carnificina que ali ocorreu.

O silêncio ensurdecedor que se seguiu à operação foi quebrado apenas pelos gritos de familiares em busca de seus entes queridos. Mães, pais, filhos e amigos se aglomeravam em frente aos hospitais e delegacias, na esperança de encontrar algum sinal de vida. A angústia e o desespero eram palpáveis, enquanto a incerteza pairava sobre cada coração.

Este dia trágico ficará marcado na memória do cidadão carioca como um lembrete doloroso da violência que permeia a cidade. A perda de tantas vidas clama por justiça e por uma mudança urgente nas políticas de segurança pública. É imperativo que as autoridades busquem alternativas que priorizem a vida e a dignidade de todos os cidadãos, em vez de perpetuar um ciclo de violência que só traz dor e sofrimento. O Rio de Janeiro chora por seus mortos e clama por um futuro de paz e justiça.

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01/04/2025

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Crise da cultura: contradições na gestão de recursos públicos em Maricá

Por Marco Speziali

A cultura, um dos pilares fundamentais da identidade nacional, enfrenta um momento crítico em Maricá e em diversas cidades brasileiras. Artistas e produtores culturais se veem em uma situação alarmante, onde a falta de recursos e a desorganização nos processos de execução de editais criam um cenário desolador, colocando em xeque a continuidade de projetos e a sobrevivência do setor.

Nos últimos anos, as políticas culturais, especialmente a Política Nacional de Apoio à Cultura (PNAB), têm sido alvo de críticas contundentes. Criada com a promessa de revitalizar a cultura no país, a PNAB não apenas falhou em atingir suas metas, como também se tornou um símbolo de fragilidade e descontentamento entre aqueles que dependem dela. Com uma taxa de utilização de apenas 82% dos recursos disponíveis, conforme dados recentes, a realidade em Maricá é ainda mais preocupante. O município devolveu 23,7% dos recursos, enquanto a execução de projetos se estagna.

Artistas e produtores, frequentemente pressionados por um sistema que parece ignorar suas necessidades, têm aceitado condições precárias, vivendo em um ciclo de dependência e passividade. “Aceitamos migalhas e não sabemos nos mobilizar”, desabafa um representante do setor, ecoando um sentimento compartilhado por muitos. A flexibilização constante das regras pelo Ministério da Cultura (MINC) apenas exacerba a situação, levando a um cenário onde o prazo para a utilização dos recursos se estende indefinidamente, criando um ambiente propício para a inação.

A atual gestão da Secretaria de Cultura e das Utopias de Maricá, sob a liderança de Sady Bianchin, enfrenta um dilema. Embora não seja o único responsável pelo retrocesso da PNAB e do Proac, a sua decisão de embarcar em uma viagem ao exterior em um momento crítico levanta questionamentos sobre seu compromisso e sua capacidade de liderar. “Boas intenções não bastam”, afirmam críticos, indicando que é essencial cercar-se de pessoas competentes e comprometidas, a fim de evitar a repetição dos erros do passado.

A insatisfação se intensifica à medida que eventos programados são desmarcados e os artistas se veem sem garantias de pagamento. O medo da retaliação e a pressão para se conformar com um sistema falho estão enraizados, dificultando a cobrança efetiva por parte dos envolvidos. “Estamos apenas assistindo a um cenário que se deteriora, enquanto aqueles que são contra a cultura ganham força para cortar os recursos”, alerta um ativista cultural.

Diante desse panorama, a necessidade de um posicionamento firme e de uma mobilização efetiva se torna cada vez mais urgente. A criação de fóruns e conselhos, embora positiva, deve ser acompanhada de ações concretas que desafiem a opacidade na gestão dos recursos e promovam uma cultura de transparência e responsabilidade.

Maricá, assim como outras cidades, enfrenta um desafio monumental: transformar a cultura em prioridade e assegurar que os recursos públicos sejam utilizados de forma eficaz e eficiente. A comunidade cultural, unida e bem informada, pode ser a chave para reverter essa situação, mas apenas se estiver disposta a lutar por seus direitos e a exigir mudanças significativas.

Endereço

Avenida Presidente Kennedy, 735/Estrela Do Norte
São Gonçalo, RJ
24445795

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