29/07/2025
A idéia de que seres extraterrestres possam ter influenciado a evolução genética humana é uma das hipóteses mais intrigantes e debatidas no campo da ufologia. Essa teoria sugere que civilizações avançadas de outros planetas desempenharam um papel ativo na formação da vida na Terra, incluindo a manipulação genética que teria dado origem ao *Homo sapiens* ou contribuído para saltos evolutivos significativos. Baseada em relatos de contatos, textos antigos, descobertas arqueológicas e interpretações de dados genéticos, essa perspectiva ganhou força entre ufólogos e pesquisadores que buscam respostas para lacunas na história da humanidade. Abaixo, apresento um panorama dessa teoria, com base em fontes ufológicas, destacando suas ideias centrais e os argumentos que a sustentam.
A teoria da influência extraterrestre na evolução humana parte da premissa de que a vida na Terra, ou pelo menos a espécie humana, não teria surgido exclusivamente por processos naturais, como a evolução darwiniana, nem por uma criação divina isolada, como defendem algumas religiões. Em vez disso, ufólogos propõem que seres extraterrestres, com tecnologia avançada, teriam "semeado" a vida ou manipulado geneticamente organismos primitivos para acelerar o desenvolvimento da humanidade. Essa ideia é frequentemente associada à teoria da panspermia dirigida, que sugere que a vida foi intencionalmente introduzida na Terra por civilizações extraterrestres.
No Brasil, ufólogos como Marco Antonio Petit, coeditor da Revista UFO, têm defendido essa hipótese desde os anos 1980. Em seu livro Os Discos Voadores e a Origem da Humanidade (1990), Petit argumenta que contatos com seres extraterrestres, relatados por abduzidos, revelam informações sobre a origem extraplanetária da humanidade. Ele sugere que civilizações avançadas, com morfologias semelhantes à humana, realizaram experimentos genéticos na Terra, manipulando o DNA de hominídeos primitivos para criar o homem moderno.
A transição abrupta do Homo erectus para o Homo sapiens, com o surgimento de capacidades cognitivas avançadas, como linguagem complexa e pensamento abstrato, é vista como um "salto" que a teoria da evolução por seleção natural não explica completamente. Ufólogos argumentam que esse avanço pode ter sido resultado de manipulações genéticas por seres extraterrestres. Um exemplo frequentemente citado é a descoberta de pegadas fossilizadas em Antelope Springs, EUA, datadas de 500 milhões de anos, que parecem mostrar marcas de sapatos ou botas, sugerindo a presença de seres humanoides avançados em tempos remotos. Para ufólogos como Petit, essas evidências indicam que civilizações extraterrestres visitaram a Terra muito antes do surgimento do homem moderno.
Muitos casos de abdução relatados incluem descrições de experimentos genéticos realizados por seres extraterrestres. Por exemplo, abduzidos afirmam que amostras de DNA, óvulos ou es***ma foram coletados durante encontros, sugerindo um programa de hibridização. Segundo o ufólogo americano David M. Jacobs, autor de *A Ameaça – Relatório Secreto: Objetivos e Planos dos Alienígenas*, extraterrestres estariam criando híbridos humano-alienígenas para integrar essas criaturas à sociedade terrestre, preparando-a para uma eventual colonização ou domínio.
No Brasil, casos como o de Santanésia (detalhes não especificados em fontes, mas mencionado como um exemplo de contato com informações sobre a origem da vida) reforçam a ideia de que extraterrestres compartilharam conhecimento sobre a "semeadura" da vida na Terra, que teria condições ideais de clima, ar e luz para tais experimentos. Muitas culturas antigas, como os sumérios, egípcios e povos mesoamericanos, descrevem "deuses" vindos do céu que ensinaram conhecimentos avançados ou criaram a humanidade. Na mitologia suméria, os Anunnaki, seres descritos como vindos de outro planeta, são associados à criação do homem. Ufólogos interpretam essas narrativas como evidências de intervenção extraterrestre, sugerindo que esses "deuses" eram, na verdade, seres de civilizações avançadas.
A Revista UFO destaca que essas histórias, combinadas com a incapacidade da ciência moderna de explicar como civilizações antigas, como a mesopotâmica, surgiram com conhecimentos sofisticados de escrita, matemática e astronomia, apontam para uma influência externa. Algumas interpretações de dados do Projeto Genoma Humano são usadas por ufólogos para apoiar a teoria. Em 2007, um artigo amplamente discutido no meio ufológico, intitulado “Cientistas descobrem genes extraterrestres em DNA humano”, sugeriu que 97% do DNA humano, composto por sequências não codificantes (chamadas de "DNA lixo"), poderia ser de origem extraterrestre. Embora a fonte original seja controversa e considerada por muitos um exagero, ufólogos como Roberto Affonso Beck, presidente da Entidade Brasileira de Estudos Extraterrestres (EBE-ET), argumentam que essas sequências podem conter códigos genéticos introduzidos por seres extraterrestres.
Construções como as pirâmides do Egito, Machu Picchu e Stonehenge são frequentemente citadas como evidências de tecnologia avançada que os povos da época não poderiam possuir. Ufólogos sugerem que essas estruturas foram construídas com a ajuda de extraterrestres ou por humanos geneticamente aprimorados por eles, indicando uma influência direta na evolução cultural e biológica da humanidade.
Alguns ufólogos acreditam que a Terra foi um "laboratório biológico" para civilizações avançadas. Marco Antonio Petit sugere que a humanidade seria o resultado de um processo de colonização, no qual extraterrestres plantaram ou modificaram a vida para criar uma espécie adaptada às condições terrestres. A teoria de David M. Jacobs destaca um programa de hibridização em curso, no qual extraterrestres coletam material genético humano para criar seres híbridos que se integram à sociedade. Esses híbridos teriam características humanas, mas com habilidades especiais, como telepatia, e seriam leais aos seus criadores extraterrestres.
Ufólogos como Nelson Vilhena Granado, autor de Dimensionalis - Preparação para a Grande Revelação, conectam a influência extraterrestre a aspectos espirituais. Ele sugere que seres extraterrestres não apenas manipularam o DNA humano, mas também influenciaram a evolução espiritual da humanidade, guiando-a por meio de contatos e canalizações. Granado vê a presença alienígena como parte de um processo multidimensional que abrange diferentes níveis de existência. A teoria da influência extraterrestre também encontra eco em interpretações de textos religiosos. Por exemplo, passagens bíblicas, como a de Paulo em 1 Coríntios (“Eis que vos dou a conhecer um mistério: nem todos morreremos, mas todos seremos transformados”), são interpretadas por alguns ufólogos como referências a transformações genéticas promovidas por extraterrestres. O Livro de Urantia (1955), uma obra esotérica, sugere que Jesus teria desempenhado missões em outros mundos e que a Terra, chamada de “Urantia”, seria um planeta sob sua supervisão, com a humanidade sendo parte de um projeto cósmico maior.
Além disso, a semelhança entre relatos de “arrebatamentos” bíblicos e abduções ufológicas é destacada como evidência de que extraterrestres têm interagido com a humanidade há milênios, influenciando tanto sua biologia quanto sua cultura. A visão de “cidades celestes” ou “naves-mãe” em textos antigos reforça essa conexão para os ufólogos. No Brasil, a teoria da influência extraterrestre na evolução genética humana é amplamente discutida em eventos como o Congresso Brasileiro de Ufologia e publicada em revistas como a *Revista UFO*. Ufólogos como Petit e Granado têm contribuído para popularizar a ideia, conectando-a a casos brasileiros, como abduções e avistamentos que sugerem experimentos genéticos. A campanha UFOs, Liberdade de Informação Já, liderada pela Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), também busca acessar documentos oficiais que possam esclarecer a presença extraterrestre e sua influência na humanidade, incluindo possíveis evidências de manipulação genética.
A teoria da influência extraterrestre na evolução genética humana é uma das ideias mais fascinantes da ufologia, combinando ciência, espiritualidade e interpretações de textos antigos. Embora careça de comprovação científica convencional, ela se apoia em relatos de contatos, anomalias arqueológicas e lacunas na teoria evolutiva para propor que seres de outros planetas moldaram a humanidade. No Brasil, ufólogos como Marco Antonio Petit, Nelson Vilhena Granado e outros continuam a explorar essa hipótese, enxergando-a como uma chave para entender a origem da vida e o papel da humanidade no cosmos. Seja como um experimento cósmico ou como parte de um plano maior de colonização, a ideia de que nosso DNA carrega traços de “primos extraterrestres” permanece como um convite à reflexão sobre nosso lugar no universo.
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