20/06/2025
💡 Parei para refletir sobre as Mulheres no mercado de trabalho e me deparei com um pequeno trecho que li em meio a textos e comentários: "machismo corporativo disfarçado".
Parei para pensar nos gastos que uma mulher tem pra simplesmente se manter ativa no mercado. E não é vaidade, é cuidado que o mercado cobra de forma disfarçada.
Roupas, cabelo, unha, maquiagem, transporte, bem-estar, saúde mental...
Isso tudo pra conseguir “parecer adequada” em ambientes que muitas vezes nem valorizam sua entrega, nem imaginam como é sua rotina.
Agora junta isso com ser Mãe.
E pior: Mãe solo.
A Mulher precisa trabalhar como qualquer outro profissional, mas ainda é responsável por:
- Levar e buscar filhos;
- Cozinhar;
- Compras necessárias (roupas, sapatos, etc) - criança cresce;
- Comprar remédio;
- Organizar rotina (arrumar casa, etc);
- Lidar com escola, doença, adaptação, tudo...
E quando o pai “ajuda”, muitas vezes é no mínimo do mínimo — porque a carga total sempre recai nela. O pai quando f**a 01 semana com o filho(a), já sente o peso em qualquer "imprevisto", mas não é capaz de se sensibilizar em saber que a Mãe passa todo mês e sempre acontecem esses "imprevistos" necessários.
Mas vamos para o lado da Mulher, da Mãe, que mesmo assim, ela está lá. Produzindo. Cumprindo meta. Estudando. Linda e Maravilhosa toda arrumada, elegante, maquiada, unhas feitas, cabelo arrumado (homem não precisa disso tudo, o gasto é muito menor). Tentando equilibrar o emocional pra não surtar entre uma reunião e outra.
Sabe o que é isso?
FORÇA DISFARÇADA DE NORMALIDADE.