26/04/2024
Abriu o jogo 🚨 Florinda Meza, viúva do Roberto Gómez Bolaños, usou suas redes sociais nesta quinta-feira (25) para desabafar sobre as polêmicas envolvendo a disputa pelo legado do artista. No texto, ela destacou que não foi consultada sobre o fim da exibição de Chaves e Chapolin na TV, mas que nunca processou ninguém pelo ocorrido.
Confira alguns trechos da carta:
"Em 2020, no auge da pandemia, o contrato com a Televisa pelos direitos literários para as transmissões da série Chespirito terminou. Eu, como escritora, deveria ter sido convocada para essa negociação, mas não fui. Fiquei sabendo pela mídia que finalmente não tinham chegado a um acordo e suspenderam a transmissão dos programas. Algo explodiu dentro de mim, foi como se meu Rober se levantasse da tumba e gritasse: 'Acorda! Você tem que defender meu legado'.
Em seu testamento, ele me nomeou como sua representante para proteger seus personagens de um mau uso. [...]
Roberto nunca se interessou pelo dinheiro, ele o via como uma consequência do seu trabalho. Ele não teria permitido que a série saísse do ar durante a pandemia. Retirar essa alegria dos seguidores justo quando mais precisavam foi terrível. [...]
Preservar esses bons sentimentos é uma missão para mim, como deveria ser para o resto do elenco, por isso, na medida do possível, evito responder polêmicas e ataques, pois escolho evocar o bem que vivemos juntos. [...]
Quero esclarecer que, até hoje, não processei ninguém, não é meu desejo e espero não me ver na necessidade de fazê-lo, por nenhum motivo.
Nunca busquei conflito com os filhos do amor da minha vida. A última vontade de Roberto exige que eu intervenha para proteger seu legado, porque ele confiava em mim e assim dispôs em seu testamento. Se eles quiserem, podemos resolver isso imediatamente, é urgente que o riso retorne aos lares. [...]
Honremos Roberto Gómez Bolaños, o Chespirito, e cuidemos da magia, nossa magia, porque seu legado de alegria é de todos os bons que o seguem… e seu escudo é um coração."