14/08/2025
O trágico voo que chocou o mundo: o caso do avião “fantasma”
Em 14 de agosto de 2005, um Boeing 737 da companhia aérea cipriota Helios Airways decolou do Aeroporto Internacional de Lárnaca, no Chipre, com destino final à cidade de Praga, na República Tcheca, incluindo uma escala em Atenas, Grécia. O que deveria ser uma viagem rotineira de pouco mais de uma hora acabou se transformando em uma das tragédias aéreas mais marcantes da história da aviação. O voo 522 transportava 121 pessoas e nenhuma delas sobreviveram. Poucos minutos após a decolagem, surgiram os primeiros sinais de falha. Um alarme soou na cabine assim que a aeronave atingiu cerca de 3 mil metros de altitude. A situação se agravou ainda mais ao atingir 4,3 mil metros, momento em que as máscaras de oxigênio caíram automaticamente para os ocupantes da cabine de passageiros, indicando falhas no sistema de pressurização.
O comandante e o copiloto chegaram a contatar a equipe de manutenção da companhia aérea em terra, relatando o ocorrido. Uma sugestão provisória foi dada: desligar o alarme via circuit breaker, exigindo que o piloto se levantasse para acessar o painel. Pouco tempo depois, o último contato foi registrado. Acredita-se que, ao atingir cerca de 8,8 mil metros, ambos os pilotos tenham perdido a consciência devido à hipóxia — a falta de oxigênio. Mesmo sem controle humano, o avião seguiu em modo automático, atingindo a altitude de cruzeiro prevista. Aproximadamente 30 minutos após a partida, a aeronave já estava no espaço aéreo grego. Às 10h38, começou a voar em círculos de espera nos arredores de Atenas, sem qualquer resposta da cabine. As autoridades passaram a considerar a possibilidade de um sequestro.
Caças F-16 da Força Aérea Grega foram acionados para interceptar o avião. Quando se aproximaram da aeronave, relataram não conseguir visualizar o comandante. O copiloto aparentava estar desacordado. Momentos depois, uma figura humana foi vista entrando na cabine, aparentemente sem máscara de