09/06/2025
Amei, vale a pena ler..
(Relato de um homem casado)
SEU ANALGÉSICO
Eu não entendia porque você era tão fria às vezes, porque mais de uma vez você dizia que tinha dor de cabeça para não ter intimidade comigo. Dormia às vezes zangado com a sua recusa.
"Não me compreende" - dizia para mim mesmo. "Não entende minhas necessidades, quando procuro outra que não se queixe" - Falava para mim. Mas, felizmente, quando a raiva passava, também se ia embora as más intenções.
No entanto, era um pouco estranho que me fazia pensar que ela não me queria.
Como a maioria das mulheres se mostrava reservada quando lhe pedia explicações, por aquilo que elas dizem que às vezes não adianta que comentem as suas preocupações, porque ainda não lhes prestamos atenção.
Uma vez li um artigo sobre as mulheres, onde falava das razões pelas quais elas se mostram indiferentes na privacidade. Infidelidade pode ser a razão, "não acredito, nem espero que seja isso" - Pensei. Problemas de falta de desejo por questões hormonais, "não acredito" - Eu disse a mim mesmo. Ela quando dá a tarefa responde muito bem. Eu seria um mau amante? Pois não considerei essa razão, pois tentava deixá-la satisfeita e nesse sentido penso que conseguiu. Sentia-se usada? Humm, achei curioso essa possível razão. Falava de quando uma mulher não é bem atendida e não lhe é dada nenhuma demonstração mínima de carinho, mas só lhe é dada atenção na hora de procurá-la para ter intimidade, e só se forem tratadas de forma especial neste momento. Essa pareceu-me a razão mais lógica e tentei ser carinhoso com ela nos dias seguintes. Escrevi-lhe um bilhete uma tarde dizendo que ainda era especial para mim como mulher e como companheira de vida. Tentei agradecer o seu esforço em casa e antes de chegar em casa um dia ou outro, passei por uma loja e comprei-lhe um chocolate, uns biscoitos ou qualquer guloseima para lhe mostrar que me lembrei dela naquele momento. Às vezes, ela ria com saudades e dizia... "E esse milagre"? Enquanto eu sorria e eu sorria com ela.
Com o passar dos dias comecei a vê-la menos defensiva comigo, o gesto do seu rosto mudou e eu a vi mais gentil, como se as coisas que ela fazia por mim as fizesse de novo com prazer, como quando começamos nossa relação, e já Não como se fosse obrigada.
Fazia uma semana que não tínhamos intimidade, porque eu não lhe tinha pedido para estar naqueles dias, só me dediquei a tentar ser carinhoso com ela. Vale esclarecer que não só estava fazendo isso para melhorar a área sexual, mas porque em geral desejava que nossa relação florescesse e me sentisse unido com ela em todos os sentidos.
Naquela noite ao ir para a cama, levantou-se em frente à cama e disse: "Você se portou bem, está na hora de eu te atender, não vá ser que alguma loba se ofereça por aí... Está na hora de fazermos amor." Tirou seu pijama sexy de duas peças e veio até mim, apaixonadamente me beijou e se entregou a mim com um carinho tão especial como eu fazia muito tempo não sentia. Foi o melhor banquete depois de uma semana de abstinência.
Antes de adormecermos em posição de colher, ele disse: "Adoro que você seja atencioso e especial comigo, você foi muito fofo hoje em dia. Senti falta daquele homem lindo e romântico por quem me apaixonei."
E assim dormimos relaxados e felizes, e eu fiquei tranquilo porque percebi que não tinha outro, nem eu era mau amante, nem doente. Compreendi que ela só se sentia negligenciada e esse era o motivo da sua "dor de cabeça". Percebi que só precisava de um "analgésico", e esse analgésico era a atenção, o cuidado e o carinho expressos com fatos... Esse analgésico era o amor!!
História de um seguidor
Mundo A Dois ಌ