Literatura com Flávia Matos

Literatura com Flávia Matos Sejam todos bem - vindos ao meu ambiente literário!

A HISTÓRIA DE MORA - A SAGA DE ULYSSES GUIMARÃESEstou aproveitando a madrugada para ler e postar essa delícia de livro "...
14/10/2023

A HISTÓRIA DE MORA - A SAGA DE ULYSSES GUIMARÃES

Estou aproveitando a madrugada para ler e postar essa delícia de livro "psicografado".

Reunido em 50 crônicas e escrito pelo jornalista Jorge Bastos Moreno, tendo Mora Guimarães, esposa de Ulysses Guimarães, como narradora, ele nos conta parte da história da política do século XX, e seu personagem principal é Ulysses Guimarães.

Este livro, publicado em 2013, entra para a lista dos meus livros preferidos, que não podem faltar na minha coleção.

"Nasci Ida Maiani de Almeida, mas, por ser a mais morena das netas, minha avó apelidou - me de Mora e nunca mais usei o meu nome de batismo. E é como Mora Guimarães que me apresento a vocês.

É bem provável que a maioria de vocês nunca tenha ouvido falar em meu nome. Os 15 minutos de fama que justificam a minha presença aqui, na verdade, não se devem a nenhuma mudança a minha presença aqui, na verdade, não se devem a nenhuma mudança do comportamento discreto e reservado que sempre marcou a minha vida de mulher de político. Se, alguma vez, eu o mudei, está sendo agora, neste espaço onde pretendo contar a minha história de amor vivida com Ulysses Guimarães."

A HISTÓRIA DE MORA – A SAGA DE ULYSSES GUIMARÃES (2013)Jorge Bastos Moreno“A história de Mora engloba uma série de episó...
24/08/2023

A HISTÓRIA DE MORA – A SAGA DE ULYSSES GUIMARÃES (2013)

Jorge Bastos Moreno

“A história de Mora engloba uma série de episódios ocorridos em torno de um ícone da política brasileira do século 20: Ulysses Guimarães. Figura central no processo de democratização do país, no livro do jornalista Jorge Bastos Moreno os fatos decisivos e trágicos da trajetória do deputado e constituinte são contados por uma narrador especial, que a tudo vê com olhos de esposa, dona Ida Maiani de Almeida, carinhosamente apelidada de Mora.

Em todos os seus 50 capítulos, o livro segue sempre em tom de conversa agradável, mesmo ao tocar nos temas mais espinhosos, como a relação do deputado com os generais-presidentes do regime militar."

O TRAPICHESob a lua, num velho trapiche abandonado, as crianças dormem. Antigamente aqui era o mar. Nas grandes e negras...
13/07/2023

O TRAPICHE

Sob a lua, num velho trapiche abandonado, as crianças dormem.

Antigamente aqui era o mar. Nas grandes e negras pedras dos alicerces do trapiche as ondas ora se rebentavam fragorosas, ora vinham se bater mansamente. A água passava por baixo da ponte sob a qual muitas crianças repousam agora, iluminadas por uma réstia amarela de lua. Desta ponte saíram inúmeros veleiros carregados, alguns eram enormes e pintados de estranhas cores, para a aventura das travessias marítimas. Aqui vinham encher os porões e atracavam nesta ponte de tábuas, hoje comidas. Antigamente diante do trapiche se estendia o mistério do mar - oceano, as noites diante dele eram de um verde escuro, quase negras, daquela cor misteriosa que é a cor do mar à noite.

Hoje a noite é alva em frente ao trapiche. É que na sua frente se estende agora o areal do cais do porto. Por baixo da ponte não há mais rumor de ondas. A areia invadiu tudo, fez o mar recuar de muitos metros. Aos poucos, lentamente, a areia foi conquistando a frente do trapiche. Não mais atracaram na sua ponte os veleiros que iam partir carregados. Não mais trabalharam ali os negros musculosos que vieram da escravatura. Não mais cantou na velha ponte uma canção um marinheiro
nostálgico. A areia se estendeu muito alva em frente ao trapiche. É nunca mais encheram de fardos, de sacos, de caixões, o imenso casarão. Ficou abandonado em meio ao areal, mancha negra na brancura do cais.

Durante anos foi povoado exclusivamente pelos ratos que ai atravessavam em corridas brincalhonas, que rolam a madeira das portas monumentais, que o habitavam como senhores exclusivos. Em certa época um cachorro vagabundo o procurou como refúgio contra o vento e contra a chuva. Na primeira noite não dormiu, ocupado em despedaçar ratos que passavam na sua frente. Dormiu depois de algumas noites, ladrando à lua pela madrugada, pois grande parte do teto já ruíra e os raios da lua penetravam livremente, iluminando o assoalho de tábuas grossas. Mas aquele era um cachorro sem pouso certo e cedo partiu em busca de outra pousada, o escuro de uma porta, o vão de urna ponte, o corpo quente de uma cadela. E os ratos voltaram a dominas até que os Capitães da Areia lançaram as suas vistas para o casarão abandonado.

Neste tempo a porta caíra para um lado e um do grupo, certo dia em que passeava na extensão dos seus domínios porque toda a zona do areal do cais, como aliás toda a cidade da Bahia, pertence aos Capitães da Areia, entrou no trapiche.

Seria bem melhor dormida que a pura areia, que as pontes dos demais trapiches onde por vezes a água subia tanto que ameaçava levá - los. E desde esta noite uma grande parte dos Capitães da Areia dormia no velho trapiche abandonado, em companhia dos ratos, sob a lua amarela. Na frente, a vastidão da areia, uma brancura sem fim. Ao longe, o mar que arrebentava no cais. Pela porta viam as luzes dos navios que entravam e saiam. Pelo teto viam o céu de estrelas, a lua que os iluminava.

Logo depois transferiram para o trapiche o depósito dos objetos que o trabalho do dia lhes proporcionava. Estranhas coisas entraram então para o trapiche. Não mais estranhas, porém, que aquela meninos, moleques de todas as cores e de idades as mais variadas, desde os 9 aos 16 anos, que à noite se estendiam pelo assoalho e por debaixo da ponte e dormiam, indiferentes ao vento que circundava o casarão uivando, indiferentes à chuva que muitas vezes os lavava, mas com os olhos puxados para as luzes dos navios, com os ouvidos presos às canções que vinham das embarcações...

É aqui também que mora o chefe dos Capitães da Areia: Pedro Bala. Desde cedo foi chamado assim, desde seus cinco anos. Hoje tem 15 anos. Há dez que vagabundeia nas ruas da Bahia. Nunca soube de sua mãe, seu pai morrera de um balaço. Ele ficou sozinho e empregou anos em conhecer a cidade. Hoje sabe de todas as suas ruas e de todos os seus becos. Não há venda, quitanda, botequim que ele não conheça. Quando se incorporou aos Capitães da Areia o cais recém - construído atraiu para as suas areias todas as crianças abandonadas da cidade o chefe era Raimundo, o Caboclo, mulato avermelhado e forte.

Não durou muito na chefia o caboclo Raimundo. Pedro Bala era muito mais ativo, sabia planejar os trabalhos, sabia tratar com os outros, trazia nos olhos e na voz a autoridade de chefe. Um dia brigaram. A desgraça de Raimundo foi puxar uma navalha e cortar o rosto de Pedro, um talho que ficou para o resto da vida. Os outros se meteram e como Pedro estava desarmado deram razão a ele e ficaram esperando a revanche, que não tardou. Uma noite, quando Raimundo quis surrar Barandão, Pedro tomou as dores do negrinho e rolaram na luta mais sensacional a que as areias do cais jamais assistiram. Raimundo era mais alto e mais velho. Porém Pedro Bala, o cabelo loiro voando, a cicatriz vermelha no rosto, era de uma agilidade espantosa e desde esse dia Raimundo deixou não só a chefia dos Capitães da Areia, como opróprio areal. Engajou tempos depois num navio.

Todos reconheceram os direitos de Pedro Bala à chefia, e foi desta época que a cidade começou a ouvir falar nos Capitães da Areia, crianças abandonadas que viviam do furto. Nunca ninguém soube o número exato de meninos que assim viviam. Eram bem uns cem e destes mais de quarenta dormiam nas ruínas do velho trapiche.

Vestidos de farrapos, sujos, semi - esfomeados, agressivos, soltando palavrões e fumando pontas de cigarro, eram, em verdade, os donos da cidade, os que a conheciam totalmente, os que totalmente a amavam, os seus portas.

JORGE AMADO EM "CAPITÃES DA AREIA" (1937).

Depois de 10 anos que li aos 14 anos, estou pensando em reler novamente. Me deliciar com as memórias de infância de Zéli...
11/07/2023

Depois de 10 anos que li aos 14 anos, estou pensando em reler novamente. Me deliciar com as memórias de infância de Zélia Gattai! ❤️

Mais um sucesso de Janete Clair na minha coleção: Irmãos Coragem.
26/06/2023

Mais um sucesso de Janete Clair na minha coleção: Irmãos Coragem.

UMA GALINHAEra uma galinha de domingo. Ainda viva porque não passava de nove horas.Parecia calma. Desde sábado encolhera...
03/06/2023

UMA GALINHA

Era uma galinha de domingo. Ainda viva porque não passava de nove horas.

Parecia calma. Desde sábado encolheram - se num canto da cozinha. Não olhava para ninguém, ninguém olhava para ela. Mesmo quando a escolheram, apalpando sua intimidade com indiferença, não souberam dizer se era gorda ou magra. Nunca se adivinhava nela um anseio.

Foi pois uma surpresa quando a viram abrir as asas de curto voo, inchar o peito e, em dois ou três lances, alcançar a murada do terraço. Um instante ainda vacilou -- o tempo da cozinheira dar um grito -- e em breve estava no terraço do vizinho, de onde, em outro voo desajeitado, alcançou um telhado. Lá ficou em adorno deslocado, hesitando ora num, ora noutro pé. A família foi chamada com urgência e consternada viu o almoço junto de uma chaminé. O dono da casa, lembrando - se da dupla necessidade de fazer esporadicamente algum esporte e de almoçar, vestiu radiante um calção de banho e resolveu seguir o itinerário da galinha: em pulos cautelosos alcançou o telhado onde esta, hesitante e trêmula, escolhia com urgência outro rumo. A perseguição tornou - se mais intensa. De telhado a telhado foi percorrido mais de um quarteirão da rua. Pouco afeita a uma luta mais selvagem pela vida, a galinha tinha que decidir por si mesma os caminhos a tomar, sem nenhum auxílio de sua raça. O rapaz, porém, era um caçador adormecido. E por mais íntima que fosse a presa o grito de conquista havia soado.

Sozinha no mundo, sem pai nem mãe, ela corria, arfava, muda, concentrada. Às vezes, na fuga, pairava ofegante num beiral de telhado e enquanto o rapaz faltava outros com dificuldade tinha tempo de se refazer por um momento. E então parecia tão livre.

Estúpida, tímida e livre. Não vitoriosa como seria um galo em fuga. Que é que havia nas suas vísceras que fazia dela um ser? A galinha é um ser. É verdade que não se poderia contar com ela para nada. Nem ela própria contava consigo, como o galo crê na sua crista. Sua única vantagem é que havia tantas galinhas que morrendo uma surgiria no mesmo instante outra tão igual como se fora a mesma.

Afinal, numa das vezes em que parou para g***r sua fuga, o rapaz alcançou - a. Entre gritos e p***s, ela foi presa. Em seguida carregada em triunfo por uma asa através das telhas e pousada no chão da cozinha com certa violência. Ainda tonta, sacudiu - se um pouco, em cacarejos roucos e indecisos.

Foi então que aconteceu. De pura afobação a galinha pôs um ovo. Surpreendida, exausta. Talvez fosse prematuro. Mas logo depois, nascida que fora para a maternidade, parecia uma velha mãe habituada. Sentou - se sobre o ovo e assim ficou, respirando, abotoando e desabotoando os olhos. Seu coração, tão pequeno num prato, solevava e abaixava as p***s, enchendo de tepidez aquilo que nunca passaria de um ovo. Só a menina estava perto e assistiu a tudo estarrecida. Mal porém conseguiu desvencilhar - se do acontecimento, despregou - se do chão e saiu aos gritos:

-- Mamãe, mamãe, não mate mais a galinha, ela pôs um ovo! Ela quer o nosso bem!

Todos correram de novo à cozinha e rodearam mudos a jovem parturiente. Esquentando seu filho, esta não era nem suave nem arisca, nem alegre, nem triste, não era nada, era uma galinha. O que não sugeria nenhum sentimento especial. O pai, a mãe e a filha olhavam já há algum tempo, sem propriamente um pensamento qualquer. Nunca ninguém acariciou uma cabeça de galinha. O pai afinal decidiu - se com certa brusquidão:

-- Se você mandar matar esta galinha nunca mais comerei galinha na minha vida!
-- Eu também! Jurou a menina com ardor.

A mãe, cansada, deu de ombros.

Inconsciente da vida que lhe fora entregue, a galinha passou a morar com a família. A menina, de volta do colégio, jogava a pasta longe sem interromper a corrida para a cozinha. O pai de vez em quando ainda se lembrava: "E dizer que a obriguei a correr naquele estado!" A galinha tornara - se a rainha da casa. Todos, menos ela, o sabiam. Continuou entre a cozinha e o terraço dos fundos, usando suas duas capacidades: a de apatia e a do sobressalto.

Mas quando todos estavam quietos na casa e pareciam tê - lá esquecido, enchia - se de uma pequena coragem, resquícios da grande fuga -- e circulava pelo ladrilho, o corpo avançando atrás da cabeça, pausado como num campo, embora a pequena cabeça a traísse: mexendo - se rápido e vibrátil com o velho susto de sua espécie já mecanizado.

Uma vez ou outra, sempre mais raramente, lembrava de novo a galinha que se recortara contra o ar à beira do telhado, prestes a anunciar. Nesses momentos enchia os pulmões com o ar impuro da cozinha e, se fosse dado às fêmeas cantar, ela não cantaria mas ficaria muito mais contente. Embora nem nesses instantes a expressão de sua vazia cabeça se alterasse. Na fuga, no descanso, quando deu à luz ou bicando milho -- era uma cabeça de galinha, a mesma que fora desenhada no começo dos séculos.

Até que um dia mataram - na, comeram - na e passaram - se anos.

CLARICE LISPECTOR EM "LAÇOS DE FAMÍLIA" (1960).

Eternas amigas... ❤️
29/04/2023

Eternas amigas... ❤️

Hoje, dia 25 de abril, Janete Clair completaria 98 anos. Daqui exatamente 2 anos, comemoraremos seu centenário. Em sua h...
25/04/2023

Hoje, dia 25 de abril, Janete Clair completaria 98 anos. Daqui exatamente 2 anos, comemoraremos seu centenário. Em sua homenagem, deixo esta sua famosa frase:

“Eu gostaria que o ser humano acreditasse que existe dentro dele uma força capaz de mudar sua vida. É bom confiar em si mesmo e esperar um novo amanhecer.”

JANETE CLAIR (1925 - 1983).

LIVRO DO MÊS: O DIÁRIO DE ZLATAZlata Filipovic tem 11 anos de idade e mora com a família em Sarajevo. Mantém em seu diár...
20/04/2023

LIVRO DO MÊS: O DIÁRIO DE ZLATA

Zlata Filipovic tem 11 anos de idade e mora com a família em Sarajevo. Mantém em seu diário diário, onde vai registrando seu dia - a - dia. Mas a guerra eclode na ex-Iugoslávia e irrompe no diário da menina. As preocupações do cotidiano desaparecem diante do medo.

O universo de Zlata desmorona. Editado no mundo inteiro, um relato que despertou a consciência de todos para os horrores da guerra da Bósnia-Herzegóvina.

Hoje, exatamente nesta sexta - feira, fazem 122 anos que meu avô paterno, Roque Pinheiro de Matos, nasceu. Infelizmente,...
31/03/2023

Hoje, exatamente nesta sexta - feira, fazem 122 anos que meu avô paterno, Roque Pinheiro de Matos, nasceu. Infelizmente, não o conheci, devido eu ter nascido muito tempo depois de falecimento, porém, sinto que temos uma conexão muito forte.

Repito aqui o poema que fiz outro dia para ele:

AO MEU AVÔ (IN MEMORIAM)

Vô, se estiveres em algum plano espiritual,
Olhai por mim, aonde quer que estejas.
Sinto em mim sua presença cordial,
Mesmo que nesta vida me desconheças.

Tua presença é real.
Porém, onde habitas?
Creio que sejas uma estrela no espaço sideral
Entre o poderoso brilho das galáxias.

*Na foto, vovô está comemorando seu último aniversário em 1985.

JOSÉE agora, José?A festa acabou,a luz apagou,o povo sumiu,a noite esfriou,e agora, José?e agora, você?você que é sem no...
20/03/2023

JOSÉ

E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?

Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?

E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio – e agora?

Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José!

Sozinho no escuro
qual bicho - do - mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, para onde?

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (1902 - 1987)

LIVRO DO MÊS: DINA SFAT, PALMAS PRA QUE TE QUERODina Staf foi uma consagrada atriz de teatro, cinema e televisão, tendo ...
20/03/2023

LIVRO DO MÊS: DINA SFAT, PALMAS PRA QUE TE QUERO

Dina Staf foi uma consagrada atriz de teatro, cinema e televisão, tendo participado do Teatro Oficina e do Teatro de Arena, na década de 60. Autobiografia escrita em parceria com a jornalista Mara Caballero, que incorpora vários depoimentos, cartas e parte do diário da atriz, escrito entre os anos de 1982 a 1986.

Depoimentos de: Flávio Rangel, Hélio Pelegrino, Flora Cortopassi Paolillo, Maria José Michalski, Maria Lerner Rovansky (Mirian), Paulino de Góes e Yan Michalski.

Endereço

São Paulo, SP

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