Histórias de Terror Verídicas e Não Verídicas

Histórias de Terror Verídicas e Não Verídicas Contos de Terror, suspense

15/10/2025
14/10/2025

Halloween

Senti pena do bicho 🤣🤣🤣

Tudo depende do seu ponto de vista. E muitas vezes nossa mente cria medos e problemas imaginários. E acredite, você pode...
14/10/2025

Tudo depende do seu ponto de vista. E muitas vezes nossa mente cria medos e problemas imaginários. E acredite, você pode escolher como quer ver as coisas e como reagir a elas. Existe a percepção de cada um, a evolução de cada um! A vida é assim. Enxergamos aquilo que sentimos!

10/10/2025

Eu trabalho como motorista da 99 aqui em São Paulo, e diversas vezes já aconteceu comigo de entrar algum espírito dentro do carro. Isto é, eu senti uma presença, uma entidade sobrenatural dentro do carro.

O BODE PRETOPerto de onde meu avô morava havia uma capela (igreja) maçônica abandonada há muitos anos, eu lembro que só ...
08/10/2025

O BODE PRETO

Perto de onde meu avô morava havia uma capela (igreja) maçônica abandonada há muitos anos, eu lembro que só tinha porta de entrada não tinha janelas. Meu avô sempre nos dizia pra não nos aproximar dali, mas sabe como é criança, em uma noite estávamos brincando de esconde, esconde, eu e mais dois amigos decidimos esconder lá. Não foi muito difícil pra entrar, entramos e f**amos abaixados no escuro quando vimos uma coisa que parecia um bode só que de tamanho descomunal muito grande barba comprida. Quem já morou em interior sabe o que "pai de chiqueiro" é um bode velho que serve pra reproduzir. Pois bem, se assemelhava a um bode velho bem grande e preto, ele correu de um lado pra o outro e de repente parou e ficou nos olhando com um olhar tenebroso. Saímos correndo em toda chorando, porque a visão tinha sido horrível, havia mais duas crianças comigo todos vimos a mesma coisa,. Não tem como ser besteira de criança, tinha uns 9 ou 10 anos na época, mas pense numa coisa que até hoje me arrepia só de falar, esse lugares existe eu acredito pq passei por isso.

(Relato de Martha Martins.)

Quando chegava a época da quaresma, logo após o carnaval, minha avó, católica fervorosa, costumava cobrir as imagens de ...
04/10/2025

Quando chegava a época da quaresma, logo após o carnaval, minha avó, católica fervorosa, costumava cobrir as imagens de gesso que ela mantinha em casa, que f**avam no altar em seu quarto, com diversas esculturas de anjos e santos. A imagem que mais me assustava era da virgem Maria, quase do meu tamanho, com uma espada cravada em seu coração, saltado para fora do peito.
Na maior parte do ano, as imagens f**avam descobertas, mas nesses quarenta dias que antecedem a Páscoa, a velha fazia questão de cobrir todas as imagens com um pano branco.
Um dia, tarde da noite, ela estava na cozinha e eu na sala. A única luz que iluminava o cômodo onde eu estava, era da televisão. Eu me preparava para dormir quando tive a impressão de ter visto um vulto passar do quarto para o banheiro. Meu coração gelou. Sem conseguir me mover, chamei minha avó, mas ela não me ouviu.
Para meu desespero, ouvi algo caindo no quarto. Era como se alguém tivesse esbarrado em algum móvel e derrubado um frasco de perfume.
Quando me virei para finalmente me levantar e correr dali, percebo que uma figura branca estava parada atrás da cortininha, que separa o quarto da sala. Não consegui gritar, só me lembrar da santa com o coração exposto. Neste momento, eu ouvi a voz de minha avó soar lá da cozinha:
- Arreda, cão...
E com um gesto, acenou para que eu não me movesse. Com uma planta verde numa mão e um terço na outra, ela foi se aproximando do pano branco, que não se movia.
Eu quis chorar, mas não tive tempo de esboçar qualquer reação, pois minha avó entrou repentinamente no quarto, repetindo palavras que me lembro bem: "A Cruz Sagrada Seja Minha Luz. A Cruz Sagrada Seja Minha Luz". Num piscar de olhos, o vulto branco desapareceu.
Depois de uns quarenta minutos, minha avó saiu do quarto, me explicando o fato. Ela disse que, na quaresma, os demônios conseguem "entrar" nas imagens sacras, afim de tocar nas pessoas, trazendo desgraças. Por isso, ela as cobria, para confundir seus caminhos.
- Assim como Jesus foi tentado, nós também somos, fio - finalizou a explicação, como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo.
Depois desse dia, eu nunca mais quis dormir na casa dela durante a quaresma.

Relato de um amigo.

Por Roberto Mendonça Cruz
Fonte: Assombrados Lendas Nunca Morrem

CACHORRO-QUENTE COM VISAGE As Assombrações do Presidio São José ★Pará Visagento★Meu pai era um famoso vendedor de lanche...
04/10/2025

CACHORRO-QUENTE COM VISAGE
As Assombrações do Presidio São José

★Pará Visagento★

Meu pai era um famoso vendedor de lanches, daqueles tradicionais carros de rua. Foi um dos mais antigos de Belém, a vender cachorro-quente, hambúrguer e leitão... Sua jornada era a noite, adentrando as madrugadas. O Lanche do Sorriso, como era conhecido, tinha localização privilegiada na Avenida Conselheiro Furtado, ao lado de uma parada de ônibus que acolhia diversas linhas. O bairro era meio Jurunas, meio Cidade Velha. Além de ser caminho pra quem ia ou voltava das noitadas da cidade.

Mas era o prédio logo à frente do lanche que era tenebroso. Era o Presídio São José, bem ao lado da Praça Amazonas. Lá os maiores criminosos do estado e fora dele cumpriam pena. Pasmem! Em pleno centro de Belém! No decorrer de suas atividades, ocorreram ali as mais sinistras atrocidades, chacinas e rebeliões que f**aram conhecidas em todo o Brasil.

Como o Lanche do Sorriso era referência, os soldados do presídio, na hora da "broca", tinham local certo para matar a fome. Quando eu era criança, junto com minha mãe e irmãos, a janta era todo dia lá. Foi infância e adolescência com a boca no lanche! E olha que até hoje o sabor nunca vi igual. E por ali eu sempre ouvia histórias macabras e sinistras da boca dos soldados que merendavam.

Uma delas foi de uma rebelião que, após contida, o cabeça da revolta teve a cabeça decapitada. Virou bola. Os policiais brincaram de "travinha" com a cabeça do infeliz.

No início do ano 2000, o presídio foi desativado e deu lugar a um museu de joias e artesanato. Virou Museu São José Liberto. E no melhor estilo "teu passado te condena" ficou conservada uma cela destruída pelo tempo e pelos detentos. Para os mais sensíveis, o prédio inteiro é carregado de negatividade, onde se manifestam as almas penadas dos presos.

Outra vez, entre uma mordida e outra em um cachorro-quente, não o de salsicha, mas o de carne moída, ouvi um segurança relatando para meu pai que passar as noites ali é difícil. Gritos, vozes, assobios... ouve-se de tudo. Da antiga cela ecoam batucadas nas grades e sacolejos como se houvesse alguém preso ainda. As coisas caem da parede, sombras e vultos se movimentam. Durante a ronda, os seguranças sempre veem as visagens andando na penumbra e desaparecendo.

Certa vez, dois seguranças estavam de plantão e o parceiro saiu para comprar o lanche deles lá no meu pai, o Sorriso. O outro ficou na ronda pelo salão. Após segundos, viu alguém vindo em sua direção. Como estava escuro, com as luzes bem reduzidas, achou que era o seu parceiro:

— Ei, Sicrano, mas tu não tinhas acabado de sair pra pegar nosso lanche?"

A figura continuou andando silenciosa em sua direção, quando a poucos metros... desapareceu. Virou fumaça diante de sua vista. Quando o colega chegou com os dois leitões, o outro estava branco e suando frio.

— Mano, eu juro que pensei que era tu me seguindo, mas do nada sumiu”

Mas bastou sentir o cheiro do lanche quente, da maionese caseira escorrendo, o pão ainda macio... e a fome falou mais alto.

O Lanche do Sorriso espantava até o medo.

Esse é o cotidiano do São José, um lugar que foi marcado por horrores. Hoje se diz "liberto", mas nem tanto...

De 1975 a 2022, tempo em que o Lanche do Sorriso existiu, meu pai ouviu de tudo. Por coincidência, também se chamava José. Hoje já não está entre nós. Escrevo em sua memória — e também em memória do seu lanche.

̂nicas

🗣 Texto e imagem: Adm Joseph Kalazans
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A MARODA DO CABOCLO DO MARACUJÁ O casal só queria sossego, mas quase acaba em tira-gosto de visagem. No fim, aprenderam ...
04/10/2025

A MARODA DO CABOCLO DO MARACUJÁ

O casal só queria sossego, mas quase acaba em tira-gosto de visagem. No fim, aprenderam do jeito mais cruel: no Pará, se tu não respeita o santo da casa… ele te bota pra correr

Eu namorava uma garota que tinha parentes na Ilha do Maracujá, bem em frente à cidade de Belém. Eu, ela e meu irmão mais novo, no ano de 2004, fomos passar o fim de semana por lá.

Me arrependi da graça...

Quando chegamos no trapiche, fomos recebidos pelos tios dela. Estavam apressados, para o velório de uma conhecida deles do outro lado da ilha. Nos cumprimentaram rápido e só disseram:

— Fiquem à vontade, a casa é de vocês!

Espia… eu me animei logo. Mal sabia eu que aquele era o último lugar do mundo pra f**ar à vontade.

Entramos na casa, toda de madeira do tipo ribeirinha, e de cara, tomei um susto: atrás da porta uma escultura de um índio, eu nunca tinha visto.

— Não te assusta, isso aí é o caboclo do titio — disse ela.

— Olha, com todo respeito, mas nisso eu não acredito — banquei o descrente.

Reparei também que, bem na frente da imagem, tinha uma vela e um copo de cachaça cheio.

Guardamos as coisas, e fomos pro terreiro pegar açaí. Era bonito demais: um açaizal grande. Pedi pra ela me ensinar a subir no açaizeiro. E quando ela foi dando as dicas, ouvi passos pesados dentro da casa. Como o assoalho era alto e de tábuas, o ranger dava pra ouvir nitidamente.

— Égua… mas quem tá andando na casa, se só tá nós aqui?

Ela respondeu como a coisa mais normal do mundo:

— É o caboclo do meu tio, andando.

Eu fiquei pasmo.

— Potoca. Isso não existe! — falei sério.

Só que, no fundo deu frio na barriga. Não era ela, nem meu irmão — estavam bem na minha frente os dois.

O mormaço da tarde deu sede e entramos pra beber água. Foi quando vi o copo de cachaça se mexer sozinho no chão. A bebida estava na metade.

— Tu que bebeste ou jogaste fora? — perguntei.

— Foi o caboclo do titio que tomou.

Pronto. Aí já me bateu um arrepio na pele e uma cuíra estranha.

Voltamos pro terreiro, tentei me distrair. Eu e meu irmão conseguimos subir no açaizeiro e pegamos o bendito cacho de açaí. Mas a descida foi um tormento: o couro do peito e dos pés tudo ralado.

Quando escureceu, entrei de novo na casa e vi: o copo do caboclo já estava quase seco. Bateu o desespero: “Se a cachaça acabar, será que ele vai querer beber a gente?” Engoli o medo com farinha, e tentei parecer forte.

O jantar foi a luz de lamparina, já que energia elétrica nem sonhando na ilha. Um vento frio entrou pela casa e apagou todas as lamparinas. E olha: janelas e portas estavam fechadas. Não tinha como. Foi então que me deparei com uma sombra enorme, na forma de homem parrudo, se formou atrás dela.

— Égua! Atrás de ti! — gritei.

Ela se virou e também viu a teba da sombra. Corremos pra sala no breu. Ela acendeu as velas do altar do caboclo, e eu, já passando mal, fui acendendo as lamparinas. Até a fome sumiu na hora.

Armei uma rede na sala e mandei meu irmão ir dormir no quarto. Só que, pouco tempo depois, ele me volta correndo e olhos esbugalhados:

— Me bateram... Eu apanhei de alguém!

O medo tomou de conta. Ficamos os três encolhidos na mesma rede.

Até que puxaram nosso lençol.

Rapaz, a gente deu um pulo só faltando botar o coração pela goela. Tentamos abrir a porta pra fugir, mas o nervoso era tão grande que a chave não enfiava no buraco.

Foi aí que ouvimos: toc, toc, toc... barulho de faca sendo cravada na parede. Pisadas vindo da cozinha. O assoalho estremecendo.

E nada da porta abrir. É agora que vou levar o destempero. Acabou a cachaça e o índio quer o tira-gosto. Eu me tremia mais que língua de jambú.

Quando finalmente a porta abriu, saímos desembestados pro trapiche. E no escuro, vimos a coisa atrás de nós. Ela batia nos cachorros que latiam em cima dela. Não dava pra definir o que era. Mas vimos pernas de homem chutando os cachorros.

Nós no trapiche... sem saída. Era enfrentar ou pular no rio.

Por sorte a coisa desviou e correu pra mata com os cachorros atrás. Passamos a noite no trapiche, ao relento, levando surra de carapanã. Rezando pra coisa não voltar.

Quando o dia amanheceu, os tios dela chegaram no barco. A primeira coisa que fizemos foi despejar o sufoco que passamos.

O tio dela com a maior calma do mundo:

— Ixi… esqueci de avisar ao meu caboclo que vocês são amigos. Ele protege a casa. Por isso botou vocês pra correr. Mas fiquem à vontade, que vou conversar com ele.

Quase morri com o: “Fiquem à vontade”, Mas tá! Quem tá a vontade é a assombração.

Entramos de volta, mortos de cabreiros, e lá estava a faca cravada no chão da sala. O tio dela só retirou e guardou de boa.

O resto do dia tudo correu bem.

Quando foi a noite, vi o tio se ajoelhar no altar, fazer o sinal da cruz, bater três vezes no chão… e, de repente, a chama da vela pulou e tomou forma de um homem.

Acreditem... começou a conversar com ele numa língua que eu não entendia.

Depois da prosa, a chama voltou ao normal. O tio olhou direto pra mim por cima do ombro e disse:

— Agora tu acredita, né?

Eu só consegui balançar a cabeça com um sim. Dormir? Nem sonhando. Passei a noite de olhos arregalados que nem tralhoto.

Nos dias seguintes, nada de estranho aconteceu. Visitamos outros parentes e percebi que todas as casas tinham altares com a mesma imagem e copos de cachaça atrás da porta.

Ficou a lição: nunca duvidar do desconhecido. Quase levo o farelo.
E eu ti digo mais: esse fato é verdade verdadeira e verídico!
Pira Paz! Nunca mais!

Relato: Jeo Pantoja

Esse “causo “é um dos mais intrigantes que minha sogra contou:Ela tinha por volta de uns 16 anos , morava na roça , e a ...
04/10/2025

Esse “causo “é um dos mais intrigantes que minha sogra contou:

Ela tinha por volta de uns 16 anos , morava na roça , e a família notava que estava sempre sumindo galinhas, ora uma cabra ,até que por fim um “ garrote”, o caso estava f**ando estranho.
O engraçado que ninguém encontrava os restos ou ossos, não achavam nadica de nada como diziam.
A única pista era barulho de algum bicho a noite ou melhor nas de lua cheia antes dos sumiços.
Acontece que pela redondeza se dizia que existia um tal de Otacílio que conforme era contado, batia na mãe , uma coitada por sinal muito doente , sempre com uns hematomas , viúva pois diziam que um cachorro do mato atacou o esposo o matando quando Otacílio tinha 18 anos .
Muito pobres ,moravam de favor e a mãe é que cuidava dos serviços .
Otacílio f**ava sempre trancado principalmente nas mudanças da lua.
Bom , o interessante que os boatos de Otacílio ser um possível “ lobisomem” se alastrava até porque não era só na roça do pai da minha sogra que acontecia isso e sim nas da redondeza tb.
Uma noite o pai da minha sogra Augusto resolveu f**ar à paisana por uns dias pra ver se descobria algo.
Por volta da meia noite , era lua cheia por sinal ,ouviu um uivo muito forte atrás de uma moita , foi até lá e viu uma coisa horrível , um ser meio lobo meio gente , cheirava mal .
Assim que viu o Augusto arreganhou os dentes e avançou contra ele que se pos a correr pelo pasto a fora , até chegar em sua casa .
Como era costume sempre tinha o fogão a lenha com uma chaleira quente nele .
Num momento entrou pegou a chaleira e jogou a água fervente no tal bicho que ganiu e foi embora correndo pasto a fora.
Augusto ficou Imaginando o que seria aquilo.
O interessante que no decorrer da semana ninguém via nem a mãe e nem Otacílio por lá.
Foram então visita-los para verif**ar o que aconteceu .
Chegando lá a mãe alegou que Otacílio estava doente e dormindo mas quando ia se despedindo ouviram um grito chamando a mãe !!!
Aí não tinha o que fazer , foram ao quarto e pra surpresa viram um jovem com o rosto e as mãos com queimaduras graves e com faixas ....
Aí f**a a dúvida : Otacílio era o tal lobisomem??
Se era ou não nunca saberemos o que se sabe
é que com as queimaduras ele perdeu o movimento das mãos e tb uma parte da perna .
Minha sogra apenas contou que desde esse ocorrido o fenomeno dos bichos desapareceu .
A mãe e o filho se mudaram para a cidade.
Eu mesmo cheguei a conhecer o Otacílio já com idade avançada e realmente era muito esquisito , pálido e f**ava sentado olhando a rua do alpendre .
Faleceu há uns 15 anos atrás .
Se é verdade ou não só sei que por muito tempo essa história foi contada pela minha sogra Geralda.

Por Giovana Gagliardi Vilela
Fonte: Casos de Assombração

Hoje o trem vai abrir espaço para três histórias ao mesmo tempo… todas se cruzando nos corredores, entre o apito abafado...
04/10/2025

Hoje o trem vai abrir espaço para três histórias ao mesmo tempo… todas se cruzando nos corredores, entre o apito abafado e o balanço sombrio dos trilhos rumo a Sete Além.

A Mulher do Véu Negro

Ela sempre entra no vagão de trás. Ninguém a vê chegar pela plataforma, mas quando o trem já está em movimento, lá está ela — véu negro cobrindo o rosto, mãos pálidas como ossos de vidro.
O curioso é que, ao lado da janela, o reflexo não mente: mostra outro rosto, um rosto de alguém que já viajou neste mesmo trem e nunca mais desceu. Alguns passageiros tentam encarar o reflexo… mas dizem que quem vê esse outro rosto acaba encontrando a morte no destino final.

O Homem da Mala Pequena

Senta-se perto da porta, sempre atento, como se estivesse pronto para fugir. A mala de couro repousa sobre os joelhos. Parece leve demais para o cuidado que ele tem… mas, às vezes, gotas escarlates escorrem pela lateral, e um cheiro de ferro e terra molhada invade o vagão.
Ninguém ousa perguntar. Há rumores de que dentro da mala há um coração ainda pulsando, guardado como lembrança de uma viagem que ele nunca terminou.

A Criança que Ri Sozinha

No meio do vagão, uma menina de tranças se diverte com alguém que não está lá. Aponta para a poltrona ao lado — vazia, sempre vazia — e solta gargalhadas como se ouvisse piadas.
Alguns passageiros juram que já viram uma sombra pequena sentada junto dela, os olhos brilhando na escuridão. Outros dizem que, quando a criança adormece, a poltrona continua ocupada por algo que não deveria ter forma.

O trem segue.
As histórias não terminam aqui. No final do destino, todas essas presenças descem e caminham lado a lado, como se já se conhecessem desde antes do embarque.

Texto:
Carlos Weber
Série:Viagem a SeteAlém

Endereço

São Paulo, SP

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