21/11/2025
O governo Lula voltou ao poder prometendo reconstrução, estabilidade e um país mais justo, mas a realidade que se impõe é bem diferente do discurso. Desde o início do mandato, o governo enfrenta uma sequência de escândalos, decisões controversas e sinais claros de falta de organização. A promessa de eficiência na gestão caiu rapidamente diante de denúncias de gastos elevados, políticas mal desenhadas e um ambiente econômico frágil que afeta diretamente a vida da população. Em vez de estabilidade, o país convive com incerteza e desconfiança.
Entre os episódios mais criticados estão as despesas milionárias com viagens internacionais, estruturas infladas de ministérios, critérios políticos para nomeações e a sensação de que o governo prioriza alianças partidárias acima de resultados concretos. Ao mesmo tempo, temas centrais como habitação, segurança pública, geração de empregos e redução da pobreza mostram indicadores preocupantes. O número de moradores de rua cresceu de forma acelerada, a criminalidade avança em vários estados e a inflação atinge serviços essenciais, pressionando quem vive com renda limitada.
As contradições também marcam a relação do governo com a transparência. Houve tentativas de flexibilizar regras, aumentar controle sobre órgãos de fiscalização e relativizar escândalos envolvendo aliados próximos. A retórica de reconstrução virou argumento para justif**ar abusos, e a narrativa de proteção da democracia passou a conviver com práticas de cerco político e perseguições seletivas. A sensação para parte da sociedade é de que existe um governo voltado para dentro, preocupado em consolidar influência e manter redes de apoio, enquanto os problemas reais se acumulam nas ruas.
A economia, que deveria ser motor de confiança, dá sinais mistos. Custos subiram, investimentos diminuíram e setores produtivos demonstram insegurança diante de decisões imprevisíveis. A falta de clareza nas políticas fiscais e o aumento de impostos alimentam críticas de que o país caminha em direção a um modelo de Estado pesado, lento e pouco eficiente. Em vez de fomentar crescimento, o governo parece consumir energia para sustentar sua própria máquina.
O discurso de progresso convive com uma realidade marcada por atrasos, improvisos e contradições. O país enfrenta um período em que escândalos se acumulam sem solução efetiva e decisões políticas parecem mais guiadas por conveniência do que por responsabilidade pública. O resultado é um governo que prometeu transformação, mas entrega incerteza. Para muitos brasileiros, a impressão é clara: o país não avança porque está preso a um modelo de gestão que prioriza narrativa em vez de resultado.