Cipriano Kasase

Cipriano Kasase Teologia, Bíblia, Missões e Antropologia

"Rejeitar o ato de pensar não é a solução para o pensar arrogantemente". John PiperHoje pela manhã enquanto avançava com...
23/02/2024

"Rejeitar o ato de pensar não é a solução para o pensar arrogantemente". John Piper

Hoje pela manhã enquanto avançava com minhas pesquisas, por um instante lembrei-me das inúmeras vezes a que estive exposto a discursos que propagavam a falsa piedade e que intentavam criar um falso conflito entre o exercício acadêmico e a verdadeira espiritualidade.

É verdade que aqueles que propagam a ignorância como o caminho para o temor a Deus e uma piedade supostamente fervorosa tem um forte argumento: a arrogância que muitas vezes nós acadêmicos esbanjamos em nome da vã superioridade que o conhecimento nos confere em relação aos demais.

Com isto vem certamente os questionamentos, qual saída? Perpetuar a imagem do intelectual arrogante? Ou simplesmente abraçar o apelo anti-intelectual e deleitar-se na ignorância?

Certamente nenhuma das opções é a melhor saída. É necessário encontrar um caminho equilibrado, o caminho que entende que o remédio para o intelectualismo arrogante não é o anti-intelectualismo, e sim o exercício acadêmico rigoroso banhado de humildade e regado de oração dependente do Espírito Santo de Deus.

Para alguns teólogos este é um questionamento desnecessário, pois, no final das contas teologia é teologia e não existe ...
22/02/2024

Para alguns teólogos este é um questionamento desnecessário, pois, no final das contas teologia é teologia e não existe esse negócio deteologia africana, europeia ou asiática, diriam eles.

Teólogos que sustentam este tipo de opinião sofrem no mínimo de miopia epistémica uma vez que não enxergam o simples fato de que a teologia é filha de seu contexto.

Note que a teologia como um discurso biblicamente orientado e sistematicamente organizado a respeito de Deus seu ser, propósitos e obras não ocorre num vazio cultural, o discurso sobre Deus (o que estamos chamando por teologia) é histórico, contextual e culturalmente localizado e condicionado.

Por teologia cristã africana refiro-me a uma reflexão ou discurso sobre o Ser de Deus e suas obras, que leva em consideração a Cosmopercepção (vulgo cosmovisão) africana, é uma reflexão das verdades bíblicas que perspectiva responder os anseios dos povos africanos em linguagens e símbolo propriamente africanos.

Como a África pode contribuir para o fortalecimento do verdadeiro Cristianismo?As mudanças demográficas no cristianismo ...
15/02/2024

Como a África pode contribuir para o fortalecimento do verdadeiro Cristianismo?

As mudanças demográficas no cristianismo apontam que hoje a maior concentração de cristãos estão localizados no Sul Global, o que levou o missiólogo Jenkins a afirmar que: "hoje se quisermos visualizar um cristão típico contemporâneo devemos pensar em uma mulher que vive em uma vila da Nigeria ou em uma favela brasileira".

Com isto vale considerar que a medida que a igreja do Ocidente caminha a passos largos para a secularização onde os compromissos comunitários da fé são engolidos pelo individualismo e uma experiência da vida que não considera a realidade do próximo, neste contexto, a visão de mundo africana com sua ênfase comunitária, voltada para o outro que em muito se aproxima do conceito bíblico de Koinonia, é um salva vidas, uma âncora para a fé Ocidental que se afoga nas águas turvas do individualismo, pois, na visão de mundo africana o aspecto comunitário ganha mais ênfase porque tendemos a enfatizar "nós" em vez de "eu".

03/01/2024
Nada é mais caro que a verdade para aqueles que servem o Cristo verdadeiro, Ele é verdadeiro não somente por ser verdade...
29/12/2023

Nada é mais caro que a verdade para aqueles que servem o Cristo verdadeiro, Ele é verdadeiro não somente por ser verdade tudo o que Ele diz, Ele é verdadeiro por ser a verdade personificada e contextualizada a nós pela encarnação.

Isto nos remete ao desafio de vivermos, ensinarmos e defendermos a verdade mesmo quando isto vai custar tudo!
Finalizo com as acertivas palavras do meu conservo Renato Vargens:

Todo final de ano os apóstolos e pastores da prosperidade, lançam o lema do novo ano que se aproxima. Nessa perspectiva já surgiram o ano da prosperidade, ano da riqueza, da restituição e outros tantos mais. Pensando em ajudar os profetas da prosperidade, gostaria de dar 10 dicas sobre o tema de 2024:

1- Ano de voltar as Escrituras
2- Ano da santificação
3- Ano do arrependimento
4- Ano da confissão e abandono de pecados
5- Ano da morte da velha natureza
6- Ano do abandono da teologia da prosperidade
7- Ano do abandono da teologia do coaching
8- Ano de negar a si mesmo
9- Ano de socorrer o que sofre
10- Ano de pregar e viver o evangelho.

Sei lá, mas, acho que eles não vão gostar muito das sugestões.

28/12/2023

A morte dos mártires é a semente do evangelho. Breve relato da vida sacrificial da missionaria Helen Roseveare na República Democrática do Congo.

Um breve testemunho do Pastor Luiz Sayão, homem que tem servido de poderoso instrumento nas mãos de Deus para ensinar as...
27/12/2023

Um breve testemunho do Pastor Luiz Sayão, homem que tem servido de poderoso instrumento nas mãos de Deus para ensinar as nações o caminho de justiça:

É guerra. Sim. Há anos que vivo em guerra. Guerra silenciosa de me entregar ao sistema. De ceder à tentação de viver a vida juntando bens, de sentir-me protagonista em função do intelecto, de criar meios de explorar a visibilidade para benefício próprio, de projetar-me até mesmo pela teologia. O Senhor me quebrou. Louvado seja o seu nome. Vi de perto a vida dura nos lugares pobres da periferia de S.Paulo, onde morei e fui pastor. Pastoreei de gente de classe e culta em suas tristezas e ilusões. Fui ao interior do Paraguai e vi coisas que me fizeram chorar como criança e visitei índios que amam o Senhor. Visitei Moçambique, onde jihadistas estavam cortando cabeças e vi pobreza de cortar o coração. Fui à Ásia, ensinar ao lado de um vulcão e cheguei a fugir da polícia em lugar proibido ao Evangelho. Amando o povo judeu, fui comer e ter comunhão com amigos palestinos e sempre procurei ajudar crianças em Gaza. Fui à fronteira da Coreia do Norte. Visitei Cuba e vi dor e opressão. Visitei várias áreas de miséria terrível no Brasil e também pessoas ricas e poderosas no Brasil e no mundo, tão doentes no espírito. Fui à Ucrânia. Levei pastores e líderes ucranianos para uma viagem bíblica a Israel (com prejuízo próprio). Uma irmã cadeirante foi conosco, totalmente paraplégica. Nisso tudo, descobri que não sou nada, que a dor e a maldade humana é imensa e que a vida é curta e que tenho muito pouco tempo para agradar a Deus, perdoar, amar o próximo, fugir das coisas inúteis e mostrar compaixão. A Guerra continua. É maior dentro do que fora. Cada dia meu coração mau prepara uma armadilha. Só a graça de Deus para me livrar de mim mesmo. Meu sonho hoje é morrer sem nada transitório, nenhum bem e inspirar pessoas a olharem para meu Senhor da Galileia e viverem para Deus e para o próximo, com amor, justiça e misericórdia. Que Deus me ajude. Ainda que eu não consiga, minha esperança é que ele o fará.
Luiz Sayão

A responsabilidade da igreja africana no cumprimento da missão global é cada vez mais evidente de formas que, a imagem d...
20/12/2023

A responsabilidade da igreja africana no cumprimento da missão global é cada vez mais evidente de formas que, a imagem de uma África frágil e tenebrosa dado os desafios que a sua realidade impõe principalmente aos missionários ocidentais vai se desvanecendo a cada novo raiar do sol, pois, nunca a igreja africana foi tão forte ao longo de sua história quanto o é hoje, demonstrando evidencias fortes de vitalidade na adoração e na oração, fidelidade doutrinária e comprometimento consistente com a missão transcultural dentro de seu contexto.

Este crescimento histórico da igreja na África é compartilhado com a igreja na América Latina e partes da Ásia de formas que hoje a maior concentração de cristãos encontra-se no que é chamado de Sul Global. Esta mudança demográfica levou o missiólogo Jenkins a afirmar dizendo que: “dado o crescimento da igreja no Sul Global, hoje se quisermos visualizar um cristão típico contemporâneo, devemos pensar em uma mulher que vive em uma vila na Nigeria ou em uma favela brasileira”.

Em paralelo ao crescimento da igreja no Sul Global, a igreja ocidental vai definhando sendo engolida pela cosmovisão humanista secular de sua própria cultura. Por esta e várias outras razões hoje o movimento missionário já não é unilateral, da Europa para outros cantos do mundo e sim simultâneo pois os campos estão hoje em toda parte, inclusive e diga-se, com urgência no Ocidente.

O crescimento da igreja no Sul Global e de forma articular na África, não deve servir para a vangloria, pelo contrário, deve levar a igreja em humildade e quebrantamento diante de Deus em adoração e oração na esperança de receber intrepidez para que com ousadia possa anunciar as verdades transformadoras e revitalizadoras do evangelho.

10/12/2023

Um Deus fiel como o Senhor, é digno de toda a nossa fé, confiança e esperança. Creia em Deus, tu és vencedor em Cristo.

09/12/2023

Não existe um fundamento científico e muito menos bíblico para o conceito de raça!

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