Canal Um Brasil

Canal Um Brasil UM BRASIL funciona como hub de produção e troca de conteúdo entre academia, organizações empresariais, Poder Público e sociedade civil.

Canal de conteúdo analítico que estimula o diálogo e a participação da sociedade, envolvendo especialistas dispostos a contribuir para o avanço do País. É uma realização da FecomercioSP. Tal conteúdo pode ser customizado e disseminado por meio dos canais do UM BRASIL (site, mídias sociais, newsletters e publicações), da imprensa ou de seus associados. No YouTube, Instagram e Twitter: canalumbrasil

Nos últimos dias de COP30, em Belém (PA), representantes de diversos países tentaram, sem sucesso, negociar um plano gra...
22/11/2025

Nos últimos dias de COP30, em Belém (PA), representantes de diversos países tentaram, sem sucesso, negociar um plano gradual para o fim da exploração de combustíveis fósseis no planeta, ao longo das próximas décadas, que ficou conhecido como o “Mapa do Caminho”.

No entanto, o plano não foi citado diretamente no acordo final da conferência, o que acabou frustrando boa parte da diplomacia brasileira, das delegações internacionais, além de cientistas, ambientalistas e da própria sociedade.

Cada vez mais o clima tem sido tema do debate estratégico global. Para o economista e pesquisador sênior no Policy Center for the New South, Otaviano Canuto, as mudanças climáticas reforçam as desigualdades entre os países.

“Os efeitos serão sentidos, particularmente, nas áreas mais pobres do planeta, que não têm a ver com a criação do problema. Por isso é um processo tão assimétrico: ele foi gerado, primordialmente, pelo consumo de combustíveis fósseis nas economias avançadas”, explica, em entrevista ao Canal UM BRASIL, ilustrada pela charge de Adão Iturrusgarai ().

A entrevista completa com Otaviano Canuto está disponível no Canal UM BRASIL - uma realização da FecomercioSP - no YouTube. Link na bio.

TransiçãoEnergética Sustentabilidade COP30 Economia MapadoCaminho Petróleo Fósseis

21/11/2025

Ciclos políticos prejudicam planejamento de longo prazo

Produtividade, em geral, são ações que tem um prazo muito longo de maturação. Por essa razão, os ciclos políticos se colocam como um impasse. É o que explica Bruno Funchal, economista, professor, ex-secretário do Tesouro Nacional e CEO da Bradesco Asset Management.

“Você começa um governo olhando os próximos quatro anos e, à medida em que vai chegando perto da eleição, vai diminuindo o incentivo em olhar para o longo prazo. O ciclo político dificulta muito a execução dessa agenda”, resume, em entrevista ao Canal UM BRASIL - uma realização da FecomercioSP.

Na opinião de Funchal, essa lógica não contribui com o planejamento e o crescimento da produtividade do País. “A governança deveria trazer um olhar para a educação, para a infraestrutura. E não só inaugurar algumas coisas sem uma lógica que, de fato, melhore a produtividade”, conclui.

A entrevista completa com Bruno Funchal já está no ar, no Canal UM BRASIL, no YouTube. Não perca. Link na bio.

20/11/2025

Economia da Coreia do Sul decolou com aumento da produtividade

“Se você olhar a evolução de crescimento acelerado dos países, existe o investimento em pessoas, em capital físico, em máquinas, equipamentos, estradas. Em formas de você produzir de forma mais eficiente, que é o que a gente chama de produtividade”, explica Bruno Funchal, economista, professor, ex-secretário do Tesouro Nacional e CEO da Bradesco Asset Management.

Em entrevista ao Canal UM BRASIL - uma realização da FecomercioSP - Funchal observa que o que mede a produtividade é fazer mais com menos recursos ou produzir mais com a mesma quantidade de recursos.

“O que poderia fazer uma economia produzir mais? Pessoas melhor treinadas. Ou uma máquina com mais tecnologia. Um modelo tributário mais simples, em que eu gasto menos recursos para poder produzir, em vez de ficar pagando imposto”, elenca.

Funchal cita o exemplo da Coreia do Sul, país que se destaca pelo desenvolvimento de capital humano. “A Coreia traz na sua história, desde as décadas de 1970 e 1980, uma aceleração muito grande na educação”, conclui.

A entrevista completa com Bruno Funchal vai ao ar nesta sexta-feira (21), no Canal UM BRASIL, no YouTube. Não perca. Link na bio.

19/11/2025

Precisamos colocar a produtividade em pauta no Brasil

O problema fiscal é uma pauta que, inúmeras vezes, “rouba” toda a atenção de outras variantes igualmente fundamentais para o desenvolvimento econômico sustentável do País. É o que defende Bruno Funchal, economista, professor, ex-secretário do Tesouro Nacional e CEO da Bradesco Asset Management.

“É claro que o fiscal é um problema. Mas aquilo que vai gerar riqueza, e vai permitir a mobilidade social da população, não é debatido com profundidade”, afirma, em entrevista ao Canal UM BRASIL - uma realização da FecomercioSP.

Funchal cita como central a discussão sobre a produtividade. “Se você pegar vários estudos, eles já vêm trazendo esse problema. Acho que a primeira coisa que a gente tem que fazer é voltar a botar a produtividade na pauta”, conclui.

A entrevista completa com Bruno Funchal vai ao ar nesta sexta-feira (21), no Canal UM BRASIL, no YouTube. Link na bio.

# Brasil

18/11/2025

Nesta 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que acontece em Belém, no Pará, uma das grandes expectativas é a definição de como efetivar a arrecadação de US$1,3 trilhão para a política de financiamento climático.

O custeio de ações de mitigação e adaptação climáticas é um dos principais temas da agenda global do clima.

Em julho, a Revista Problemas Brasileiros e o Canal UM BRASIL - ambas realizações da FecomercioSP - entrevistaram o embaixador André Ar**ha Corrêa do Lago, presidente designado da COP30 no Brasil.

De acordo com ele, o que realmente resolveria o problema do financiamento climático seria embutir a questão do clima em todas as movimentações de investimentos no mundo.

“Se você só pudesse investir e obter recursos se a questão climática fosse levada em consideração, isso certamente reuniria US$1,3 trilhão e muito mais”, afirmou o embaixador, em conversa realizada no Itamaraty.

A entrevista completa com Corrêa do Lago, realizada em parceria com o RenovaBR, está no ar no Canal UM BRASIL no YouTube. Não perca. Link na bio.

A COP30 acontece, neste momento, no coração da Amazônia. Se, neste ano, as nações não firmarem compromissos contundentes...
17/11/2025

A COP30 acontece, neste momento, no coração da Amazônia. Se, neste ano, as nações não firmarem compromissos contundentes para frear a crise climática e seus efeitos, ilustrados pela charge de Adão Iturrusgarai (), o mundo estará cada vez mais próximo do colapso.

Manter a floresta em pé é um dos caminhos para conter esse cenário que já bate à nossa porta. É o que explica Joanna Martins, sócia-fundadora da Manioca e diretora-executiva do Instituto Paulo Martins, em entrevista à Revista Problemas Brasileiros e ao Canal UM BRASIL - ambas realizações da FecomercioSP.

De acordo com a pesquisadora em cultura alimentar e alimento amazônico, uma das melhores formas de se preservar a Amazônia é agregar valor aos seus ativos naturais e aos saberes locais. Para isso, Joanna cita uma ferramenta poderosa: a bioeconomia.

“Se conseguirmos implementar esse modelo, que é o que eu acredito, nós vamos, consequentemente, manter a floresta. Porque são ativos que vêm da floresta. Nós vamos, inclusive, reflorestar”, explica.

Mas a especialista também pondera que, para que isso aconteça, é preciso que a sociedade se interesse e se engaje. Ela resume: “O resto do País precisa entender melhor o território amazônico, conhecer mais, valorizar mais essa região e essa cultura. E também pensar de forma sistêmica, nunca isolada.”

A conversa com Joanna Martins foi gravada em Belém (PA), no evento Encontros COP30 | Clima, Impacto e Mercado, uma realização da Revista Problemas Brasileiros e da FecomercioSP, em parceria com a Casa Balaio, que contou com o apoio da Aberje e do UM BRASIL.

Assista à entrevista completa no YouTube. Link na bio.

Sediada no coração da Amazônia, em Belém (PA), a COP30 acontece neste momento e reúne líderes e representantes de nações...
15/11/2025

Sediada no coração da Amazônia, em Belém (PA), a COP30 acontece neste momento e reúne líderes e representantes de nações de todo o mundo em negociações que irão definir o futuro da agenda climática.

Para Alexandre Prado, líder em mudanças climáticas do WWF-Brasil, o Brasil terá que mostrar grandes entregas neste momento. “Seja na redução do desmatamento, seja na eliminação das emissões no uso da terra, ou no setor de energia”, explicou, em entrevista concedida em setembro de 2024.

Mas Prado destaca, ainda, que um dos papéis do Brasil deverá ser o de cobrar os demais países para que também assumam compromissos climáticos e ambientais relevantes. “Precisamos fazer os dois: entregar e anunciar”, concluiu, durante a conversa ilustrada pela charge de Caco Galhardo ().

O especialista também avaliou que, hoje, o Brasil está perdendo oportunidades no mercado de carbono e nas políticas de transição energética — e cobrou avanços nestas pautas.

“Como você acha que vai estar a economia daqui a 80 anos, em 2100?”, indagou o líder da WWF-Brasil. “Não haverá mais carro movido a combustão. Queremos chegar na frente ou seremos carregados?”, provocou.

A conversa com Alexandre Prado foi uma iniciativa da Revista Problemas Brasileiros e do Canal UM BRASIL - ambas realizações da FecomercioSP. Assista a íntegra no YouTube. Link na bio.

11/11/2025

O que esperar do Brasil na COP30?

Depois de meses de espera, foi dada a largada para a COP30. Sediada no coração da Amazônia, em Belém (PA), a conferência reúne líderes e representantes de nações de todo o mundo em negociações que irão definir o futuro da agenda climática.

Até o fim desta segunda-feira (10), 111 países que participam da conferência já haviam entregado relatórios com novas metas climáticas. Estabelecidos no Acordo de Paris, os planos nacionais devem ser atualizados pelos 195 países signatários do acordo a cada cinco anos.

Para Alexandre Prado, líder em mudanças climáticas do WWF-Brasil, o tom desta COP deve ser de maior cobrança, em meio a uma crise sem precedentes. “O Brasil vai ter que mostrar grandes entregas, seja na redução do desmatamento, seja na eliminação das emissões no uso da terra, ou no setor de energia”, explicou, em entrevista concedida em setembro de 2024.

Prado avaliou que o País, que ocupa a presidência da conferência, terá que anunciar metas mais ousadas e deve pressionar outros governos para que também se comprometam. “A gente tem que fazer os dois: entregar e anunciar. É isso que se espera do Brasil na COP30”, concluiu.

A entrevista completa com Alexandre Prado, uma iniciativa da Revista Problemas Brasileiros e do Canal UM BRASIL - ambas realizações da FecomercioSP - está no ar no YouTube. Acesse o link na bio e relembre.

O Canal UM BRASIL entrevistou o historiador Leandro Garcia, autor do livro Dom Pedro II e a Cultura Hebraica (Editora Fr...
10/11/2025

O Canal UM BRASIL entrevistou o historiador Leandro Garcia, autor do livro Dom Pedro II e a Cultura Hebraica (Editora Francisco Alves, 2025), sobre o legado histórico e cultural do Imperador. A conversa foi ilustrada pela charge do cartunista Jean Galvão ().

Na conversa, Garcia revelou curiosidades sobre a viagem feita por D. Pedro II a Jerusalém. Feita como um peregrino, e não como chefe de Estado, a aventura foi estimulada por sua vontade de conhecer a Terra Santa. “Ele governava um império católico. Do ponto de vista religioso, Dom Pedro II era um sujeito católico”, comenta.

O historiador explica as dificuldades da travessia do Imperador, de Beirute a Jerusalém: um deslocamento feito pelo deserto, com uma comitiva de 200 pessoas. À época, essa era a única forma de fazer o percurso.

“Eram vários camelos, mulas, liteiras, numa viagem de dois dias, acampando pelo deserto, pois não havia estrada configurada, como nós temos hoje. Tel Aviv sequer existia”, completa.

Segundo o escritor, durante o reinado que durou quase meio século, Dom Pedro II também deu uma importância nunca antes vista à literatura brasileira e ajudou a promover as obras e estilos literários nacionais pelo mundo, numa espécie de
“diplomacia cultural” no Século 19.

Confira a entrevista completa com Leandro Garcia no Canal UM BRASIL - uma realização da FecomercioSP - no YouTube. Não perca. Link na bio.

O negacionismo climático em nome da economia é um erro estratégico que pode levar países ao isolamento em um momento em ...
08/11/2025

O negacionismo climático em nome da economia é um erro estratégico que pode levar países ao isolamento em um momento em que as mudanças do clima estão cada vez mais evidentes, como ilustra a charge de Adão Iturrusgarai
().

A reflexão é do embaixador André Ar**ha Corrêa do Lago, presidente designado da COP30, que tem início oficial nesta segunda-feira (10), em Belém, no Pará.

“Dizem que é muito caro combater a mudança do clima, que não vale a pena, porque vai acontecer de qualquer maneira. Mas não é assim, a ciência nos diz que, com mitigação e adaptação, vamos conseguir reduzir as consequências disso”, defende.

Corrêa do Lago cita, como exemplo, o caso do Rio Grande do Sul. “Certos investimentos em infraestrutura em Porto Alegre poderiam ter diminuído o impacto extremamente negativo das enchentes do ano passado”, adverte.

A entrevista completa, realizada pelo Canal UM BRASIL e pela Revista Problemas Brasileiros - ambas realizações da FecomercioSP - em parceria com o RenovaBR, está no ar no YouTube. Não perca. Link na bio.


04/11/2025

Principais obstáculos das políticas ambientais

Nenhum país resolve a questão ambiental isoladamente. Os problemas que estamos enfrentando hoje são de abrangência planetária. E estão muito além da capacidade de qualquer nação resolver.

A avaliação é do economista, filósofo e membro da Academia Brasileira de Letras, Eduardo Giannetti, em entrevista ao Canal UM BRASIL, em agosto de 2024.

Às vésperas da COP 30, encontro que vai reunir países de todo o mundo para firmar acordos e compromissos relacionados à crise climática, as reflexões de Giannetti seguem atuais.

De acordo com o filósofo, quando o assunto é a emergência climática e as questões ambientais, as fronteiras nacionais e a própria ideia de Estado-Nação tornam-se muito relativas.

Além disso, há outro desafio: este é um debate que deve ser feito a longo prazo - o que pode levar à resistência de figuras políticas com interesses mais imediatistas ou meramente eleitoreiros.

“A questão ambiental nos obriga a pensar numa dimensão temporal longa: 50 ou 100 anos à frente. O que provavelmente será custoso do ponto de vista eleitoral e até mesmo da viabilidade política de um determinado grupo”, concluiu.

A entrevista completa com Eduardo Giannetti está disponível no Canal UM BRASIL - uma realização da FecomercioSP - no YouTube. Não perca. Link na bio.

Na contramão do senso comum, que muitas vezes vê a Amazônia como um bloco homogêneo imerso em devastação, Illana Minev m...
03/11/2025

Na contramão do senso comum, que muitas vezes vê a Amazônia como um bloco homogêneo imerso em devastação, Illana Minev mostra que essa região vem se destacando como um celeiro de inovações.

Em entrevista ao Canal UM BRASIL, ilustrada pela charge de Caco Galhardo (), a presidente do Conselho de Administração da Bemol chama a atenção para soluções criadas por empreendedores e comunidades locais.

Infraestrutura e informalidade desafiam os negócios que atuam e buscam serviços na região, mas ainda que haja problemas, também há muita criatividade. Segundo Illana, a nova geração vêm entendendo os principais entraves logísticos e burocráticos para trazer saídas adaptadas a esse ecossistema de negócios singular.

“Temos alocado muito do nosso tempo olhando para essas possibilidades, em busca de empreendedores para investir”, explica. “Esse deve ser o olhar do futuro: buscar soluções locais para ter mais qualidade de vida e fortalecer a economia da Amazônia”, completa.

A entrevista completa com Illana Minev está no ar no Canal UM BRASIL - uma realização da FecomercioSP - no YouTube. Não perca. Link na bio.

Endereço

São Paulo, SP

Notificações

Seja o primeiro recebendo as novidades e nos deixe lhe enviar um e-mail quando Canal Um Brasil posta notícias e promoções. Seu endereço de e-mail não será usado com qualquer outro objetivo, e pode cancelar a inscrição em qualquer momento.

Compartilhar

UM BRASIL

UM BRASIL funciona como hub de produção e troca de conteúdo entre academia, organizações empresariais, Poder Público e sociedade civil. Tal conteúdo pode ser customizado e disseminado por meio dos canais do UM BRASIL (site, mídias sociais, newsletters e publicações), da imprensa ou de seus associados. É uma realização da FecomercioSP.