
29/09/2025
O avanço da Inteligência Artificial (IA) em todo o mundo traz benefícios mas também grandes desafios. Os data centers, necessários para armazenar e processar os dados que alimentam essa tecnologia, têm sido alvo de críticas pelo impacto causado ao meio ambiente, por consumirem enormes quantidades de energia e água, como ilustra a charge de Adão Iturrusgarai ().
Ao mesmo tempo, a IA pode oferecer soluções para o monitoramento, previsão e mitigação de efeitos de eventos climáticos extremos. Portanto, há uma contradição. É o que explica a jornalista Silvia Bassi, em entrevista ao Canal UM BRASIL.
Além disso, o desenvolvimento de uma IA nacional tornou-se estratégico. Hoje, a posse da rede tecnológica, sobre a qual roda um governo digital, por exemplo, depende de ferramentas que são de fora. Isto é, há um risco, acredita Silvia. “Grande parte dessas empresas está concentrada nos Estados Unidos. Mas já começamos a ver o surgimento de algumas powerhouses chinesas. Há um jogo de forças”, observa.
Nesse momento em que a IA torna-se fator preponderante na geopolítica global e novos atores ganham destaque, Silvia acredita que o País precisa investir na sua própria tecnologia para garantir sua soberania digital.
“O Brasil pode ser um grande produtor de plataformas e aplicações da IA, que sirvam para promover o uso da nova tecnologia e, assim, melhorar a vida das pessoas”, orienta a especialista.
A entrevista completa com Silvia Bassi está no ar no Canal UM BRASIL - uma realização da FecomercioSP - no YouTube. Link na bio.