Canal Um Brasil

Canal Um Brasil UM BRASIL funciona como hub de produção e troca de conteúdo entre academia, organizações empresariais, Poder Público e sociedade civil.

Canal de conteúdo analítico que estimula o diálogo e a participação da sociedade, envolvendo especialistas dispostos a contribuir para o avanço do País. É uma realização da FecomercioSP. Tal conteúdo pode ser customizado e disseminado por meio dos canais do UM BRASIL (site, mídias sociais, newsletters e publicações), da imprensa ou de seus associados. No YouTube, Instagram e Twitter: canalumbrasil

O avanço da Inteligência Artificial (IA) em todo o mundo traz benefícios mas também grandes desafios. Os data centers, n...
29/09/2025

O avanço da Inteligência Artificial (IA) em todo o mundo traz benefícios mas também grandes desafios. Os data centers, necessários para armazenar e processar os dados que alimentam essa tecnologia, têm sido alvo de críticas pelo impacto causado ao meio ambiente, por consumirem enormes quantidades de energia e água, como ilustra a charge de Adão Iturrusgarai ().

Ao mesmo tempo, a IA pode oferecer soluções para o monitoramento, previsão e mitigação de efeitos de eventos climáticos extremos. Portanto, há uma contradição. É o que explica a jornalista Silvia Bassi, em entrevista ao Canal UM BRASIL.

Além disso, o desenvolvimento de uma IA nacional tornou-se estratégico. Hoje, a posse da rede tecnológica, sobre a qual roda um governo digital, por exemplo, depende de ferramentas que são de fora. Isto é, há um risco, acredita Silvia. “Grande parte dessas empresas está concentrada nos Estados Unidos. Mas já começamos a ver o surgimento de algumas powerhouses chinesas. Há um jogo de forças”, observa.

Nesse momento em que a IA torna-se fator preponderante na geopolítica global e novos atores ganham destaque, Silvia acredita que o País precisa investir na sua própria tecnologia para garantir sua soberania digital.

“O Brasil pode ser um grande produtor de plataformas e aplicações da IA, que sirvam para promover o uso da nova tecnologia e, assim, melhorar a vida das pessoas”, orienta a especialista.

A entrevista completa com Silvia Bassi está no ar no Canal UM BRASIL - uma realização da FecomercioSP - no YouTube. Link na bio.

28/09/2025

População brasileira dorme muito mal

Hábitos ruins de sono podem levar ao desenvolvimento de doenças a curto, médio e longo prazo, adverte o neurocientista e escritor Sidarta Ribeiro, em entrevista ao Canal UM BRASIL.

“Uma pessoa que dorme mal por uma noite, no dia seguinte tem menos capacidade de aprender, de resgatar o que já sabe, tem uma péssima regulação emocional, f**a irritadiça. Aquilo vira uma bola de neve”, observa.

“No médio prazo, estamos falando de prejuízos como diabetes, doenças cardiovasculares, obesidade, depressão, ansiedade. E, no longo prazo, por exemplo, a doença de Alzheimer”, elenca.

De acordo com o especialista, isso acontece porque o sono é responsável por desintoxicar o cérebro das proteínas mal formadas que, eventualmente, quando acumuladas, geram a doença de Alzheimer.

“O grande problema é que a nossa sociedade está totalmente construída em torno desse ‘dormir mal’ das pessoas”, completa.

A entrevista completa com Sidarta Ribeiro já está no ar no Canal UM BRASIL - uma realização da FecomercioSP - no YouTube. Link na bio.

Às vésperas da COP30 - a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas - que será sediada em Belém do Pará ...
27/09/2025

Às vésperas da COP30 - a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas - que será sediada em Belém do Pará em novembro, resgatamos a charge de Adão Iturrusgarai () que ilustrou a entrevista com a economista e cientista política, Julia Sekula, ao Canal UM BRASIL em 2021.

A coautora do livro “Brasil: paraíso restaurável” comentou a falta de atenção dos governadores para a construção de um desenvolvimento sustentável no País e do seu gigantesco potencial. De lá pra cá, pouca coisa efetivamente mudou.

“O Brasil não vê soluções ambientais como oportunidades em níveis municipal, estadual ou federal. Poucos prefeitos têm uma visão melhor sobre isso, mas não existe um consenso sobre a importância das medidas ambientais”, esclareceu.

Ela também chamou atenção para o pouco investimento no setor ambiental e da falta da inserção do tema nos debates políticos e econômicos do país.

“Já tivemos várias oportunidades de realizar esse avanço em casos trágicos recentes da história do País, que deveriam ter fornecido um momento de reflexão sobre a necessidade de incluirmos as metas ambientais de forma mais clara na nossa agenda, mas não fizemos isso”, ponderou.

Relembre a entrevista com Julia Sekula no Canal UM BRASIL - uma realização da FecomercioSP - no YouTube. Link na bio.

26/09/2025

Brasil precisa de um pacto nacional pela Educação

Para o escritor e neurocientista Sidarta Ribeiro, o Brasil precisa depositar uma “intenção revolucionária” na Educação. “Se conseguirmos, de maneira consistente, por 20 ou 30 anos, oferecer Educação de ótima qualidade para todo mundo, a gente pode dar um grande salto”, explica, em entrevista ao Canal UM BRASIL.

Para ele, a escola é a única instituição capaz de “equalizar oportunidades” no País. Por isso, a sua valorização e a do corpo docente é fundamental e estratégica para os nossos objetivos de desenvolvimento.

“É um absurdo que uma professora do Ensino Fundamental ganhe tão menos do que um professor universitário, um juiz, um general, um promotor, ou qualquer outra carreira valorizada”, diz. “Não é possível que a gente não dê à Educação a centralidade que ela merece”, completa.

A entrevista completa com Sidarta Ribeiro já está no ar no Canal UM BRASIL - uma realização da FecomercioSP - no YouTube. Não perca. Link na bio.

25/09/2025

Temos que reflorestar também as nossas mentes

“Nosso principal problema é o desalinhamento entre a fé professada e a prática das pessoas”. A opinião é do neurocientista e escritor Sidarta Ribeiro, em entrevista ao Canal UM BRASIL.

“Estamos em um país em que 90% das pessoas se declaram cristãs e, portanto, deveriam aderir aos preceitos do Evangelho: a partilha, a compaixão, o amor, a solidariedade, mas isso não acontece de fato”, reflete.

Para Ribeiro, a precariedade social e econômica que assola grande parte da população é sinal de um “grande desacerto”.

“Por que a gente está vivendo tão mal? Por que, num país com tanta riqueza natural e com tanta riqueza humana, com tanta riqueza cultural, a gente não consegue compartilhar esses benefícios?”, questiona.

Para o escritor, esse descompasso está ligado ao que ele chama de “massacre do mundo interno”. “A gente precisa ‘reflorestar’ as nossas mentes”, conclui.

A entrevista completa com Sidarta Ribeiro vai ao ar nesta sexta (26) no Canal UM BRASIL - uma realização da FecomercioSP - no YouTube. Não perca. Link na bio.

O Canal UM BRASIL tem a honra de apoiar o evento Encontros COP 30 I Clima, Impacto e Mercado, que acontecerá no dia 1º d...
24/09/2025

O Canal UM BRASIL tem a honra de apoiar o evento Encontros COP 30 I Clima, Impacto e Mercado, que acontecerá no dia 1º de outubro, em Belém, cidade que também sediará o maior encontro global sobre mudanças climáticas.

Sob o olhar de especialistas de diversos setores da sociedade, a Revista Problemas Brasileiros (), a FecomercioSP () e a Casa Balaio (.alembelem), realizadoras do evento, nos convidam a refletir sobre os principais desafios climáticos do cenário nacional e como transformá-los em oportunidades reais de mudanças e de negócios.

O evento também conta com o apoio da Aberje ().

Mais informações:

Quando: 1º de outubro (quarta-feira), das 19h às 22h30

Onde: Casa Balaio - Avenida Nazaré, 669, Centro, Belém (PA) - Entrada pela Travessa Quintino Bocaiúva

Como participar: inscrição gratuita pelo Sympla (Link na bio e nos stories)

Os debates serão gravados e exibidos posteriormente como uma série especial de entrevistas no Canal UM BRASIL, no YouTube.

23/09/2025

País-sede e ocupando a presidência da COP30, o Brasil deve aproveitar o momento de protagonismo para apontar caminhos ao mundo no enfrentamento da crise climática.

Essa é a opinião de Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima, em entrevista concedida em junho de 2024 ao Canal UM BRASIL e à Revista Problemas Brasileiros - ambas realizações da FecomercioSP.

“São três os principais setores que contam de forma definitiva para a NDC - as metas de redução de emissões - do Brasil: o setor de energia, principalmente transportes, a agropecuária, que é um setor que vem emitindo cada vez mais, e o avanço do desmatamento”, elencou Astrini.

Para o especialista, o Brasil tem a capacidade de reduzir as emissões, não apenas desenvolvendo o País, mas também extraindo vantagens econômicas e produtivas desse processo.

“Quando a gente fala do clima, o Brasil tem a possibilidade de fazer, e fazer bem feito, dando um exemplo. O que nós temos de valor, dentro dessa agenda, é o que podemos oferecer de soluções”, concluiu.

A entrevista completa com Márcio Astrini está disponível no Canal UM BRASIL, no YouTube. Para relembrar, acesse o link na bio.

Em entrevista ao Canal UM BRASIL e à Revista Problemas Brasileiros () - ambas realizações da FecomercioSP () - o antropó...
22/09/2025

Em entrevista ao Canal UM BRASIL e à Revista Problemas Brasileiros () - ambas realizações da FecomercioSP () - o antropólogo Michel Alcoforado falou sobre a íntima relação entre a cultura e o mercado, as marcas e até mesmo nossa desigualdade.

Para o sócio-fundador do Grupo Consumoteca, consultoria especializada em traduzir movimentos culturais em estratégias para negócios, os comportamentos e costumes sociais não devem ser ignorados pelas empresas.

“Toda vez que a gente não leva em consideração a cultura, ela come a nossa estratégia no café da manhã”, ironizou. “Uma bolsa de marca, ou um relógio, por exemplo, faz muito mais por você, do que apenas carregar seus pertences ou marcar a hora certa, que é a função prática desses produtos. Essa ‘coisa’ que racionalmente não faz tanto sentido, é a cultura.”

Alcoforado explicou que a “bagagem cultural” também é indispensável para que um empresário tenha sucesso hoje. “Em um mundo com oito bilhões de pessoas, e com a ameaça cada vez maior sobre a possibilidade de empregos, dado o avanço da tecnologia, a única coisa que temos que oferecer de diferente é a nossa autenticidade”, observou.

A autenticidade, segundo ele, é a capacidade de mesclar experiências de vida, vivências, cursos, viagens, influências, tudo que foi acumulado ao longo da vida. “Isso possibilita dar novas respostas, e mostrar para os outros que você é único e tem algo a oferecer para o mundo”, completou.

O antropólogo afirmou que até mesmo nossa desigualdade é um fenômeno cultural. “Ela é fruto de um determinado arranjo histórico, que nos colocou aqui. De certa forma, nós ‘inventamos’ esse modelo de sociedade. Mas tudo aquilo que a gente inventa, também pode ‘desinventar’”, concluiu.

A entrevista, ilustrada pela charge de Adão Iturrusgarai (), está no ar no Canal UM BRASIL, no YouTube. Não deixe de conferir. Link na bio.

21/09/2025

Brasil precisa garantir soberania tecnológica

O País começa a dar os primeiros passos no campo da Inteligência Artificial. Mas a jornalista Silvia Bassi lembra que o País ainda não produz modelos fundacionais, que são aqueles que servem como base para a construção de aplicações.

“Estamos começando a exercitar uma IA brasileira, que é, digamos assim, uma tecnologia ‘aplicada’”, explica. “Hoje, temos grandes modelos de linguagem, os LLMs, que conseguem processar melhor em português, porque foram treinados nativamente”, destaca.

De acordo com Silvia, hoje quando a rede tecnológica, sobre a qual roda um governo digital, depende de ferramentas que são de fora, há um risco inerente.

“Precisamos investir no desenvolvimento nacional. O Brasil pode ser um grande produtor de plataformas, de aplicações e de usos da IA, pedaços de software da ferramenta, que sirvam para promover o uso da tecnologia e, assim, melhorar a vida das pessoas”, orienta a especialista.

A entrevista completa está no ar no Canal UM BRASIL - uma realização da FecomercioSP - no YouTube. Link na bio.

Às vésperas da COP30, a Conferência sobre Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (ONU), em Belém do Pará, ...
20/09/2025

Às vésperas da COP30, a Conferência sobre Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (ONU), em Belém do Pará, o Brasil se vê diante da oportunidade que o evento traz para negociações e também para posicionar o País estrategicamente.

Nesse contexto, relembramos a entrevista com Rafaela Guedes, consultora independente, especialista em Energia e senior fellow do Cebri, ao Canal UM BRASIL.

Na conversa, ilustrada pela charge de Jean Galvão (), ela afirmou que o governo deve congregar economicidade e impactos sociais positivos à preservação da biodiversidade brasileira.

“Se quero agregar mais valor, não será açaí, andiroba e copaíba; tenho que pensar nos fármacos, na indústria da beleza, nos celeiros de inovação. Porque isso, sim, gera mais valor agregado”, disse.

Na opinião de Rafaela, a agenda verde no País requer pragmatismo econômico. “Como posso fazer mais com menos? Como fazer de forma mais econômica, mais competitiva e verde? São esses questionamentos que vão fazer com que o Brasil avance nessa pauta”, avaliou.

A entrevista completa está no ar no Canal UM BRASIL - uma realização da FecomercioSP - no YouTube. Não perca. Link na bio.

19/09/2025

O problema da discriminação algorítmica

O debate da regulação da Inteligência Artificial cresce em todo o mundo. Enquanto as novas tecnologias se desenvolvem em um ritmo nunca antes visto, especialistas alertam para os perigos de pouca ou nenhuma regulação.

“O Vale do Silício sempre teve um problema: faz primeiro, pede desculpas depois. É aquela história, não pede licença, pede desculpa. Só que, agora, um erro na IA é muito sério”, adverte a jornalista Silvia Bassi, especialista em Tecnologia da Informação e Comunicação, em entrevista ao Canal UM BRASIL.

A jornalista defende a regulação para coibir “vieses” na IA e impedir que a tecnologia aprofunde desigualdades e reproduza discriminações. “É como o caso de Joy Buolamwini [cientista da computação e ativista digital canadense], que descobriu que as IAs não enxergavam pessoas negras, porque não tinham sido treinadas com fotos de pessoas negras”, alerta.

“A IA é resultado de como ela é treinada. Não é só um viés de raça ou de gênero, existem inúmeros ‘vieses’. É preciso uma regulação que exija comportamento ético, que estabeleça regras de governança do uso”, enfatiza.

A entrevista completa já está no ar no Canal UM BRASIL - uma realização da FecomercioSP - no YouTube. Link na bio.

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